Gostaria de enfatizar que o bem maior que a todos deve ser garantido é a educação, porque somente através dela é que poderemos, neste mundo cada vez mais competitivo, criar condições para que todos os brasileiros estejam habilitados a viver condignamente.
Por isto, é importante nós prepararmos bem esta infância e juventude, que terão um amanhã muito mais exigente do que podemos imaginar, onde somente se sobressairão aqueles (países e indivíduos) que tiverem na educação e no conhecimento sua prioridade número um.
A Pré-escola e a par-escola (tempo paralelo à vida escolar) são de importância capital para a formação do indivíduo.
Numa família de bom nível financeiro e que os pais tiveram a felicidade de freqüentar a escola, as crianças encontram um ambiente propício para uma vida complementar ligada às mensagens recebidas na escola e, ao mesmo tempo, são estimuladas e cobradas pelo bom desempenho escolar. O que dizer, porém, das crianças cujos pais são analfabetos, tenham como universo apenas o seu mundo particular e que precisam delas para complementar a renda familiar? Para estas crianças, se nós quisermos realmente construir um mundo menos desigual, teremos que dar-lhes educação em tempo integral, durante seis dias da semana.
Ali, estas crianças teriam aulas, receberiam alimentação, seriam orientadas para efetuar seus estudos e trabalhos exigidos. Teriam aprendizado profissional e praticariam esporte e lazer. Somente nestas condições, elas estariam sendo realmente preparadas para enfrentar um futuro em que a educação e o conhecimento serão vitais à sobrevivência.
Por fim, fica uma pergunta: E os recursos?
Para um programa bem estruturado, eu não tenho dúvida que a sociedade não se furtará de contribuir para a sua realização. Exemplos dessa participação já existem: Da Fundação ABRINQ, da ação comunitária da XEROX e outras entidades.