A posse de Marcos Prado Dias, na Academia Sergipana de Medicina, foi marcada pela emoção e por por brilhantes pronunciamentos. A sessão foi aberta pela Acadêmica Deborah Pimentel, presidente da entidade, com a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda do 28º BC, com cenas no telão de uma galeria de médicos ilustres, já falecidos. Ac.Marcos Prado Dias, no dia da posse.
O Governo do Estado esteve representado pelo Secretário de Estado da Cultura, José Carlos Teixeira. Além dele, compuseram a mesa dos trabalhos o deputado estadual Antonio Passos, presidente da Assembléia Legislativa, o Dr.José Anderson Nascimento, presidente da Academia Sergipana de Letras, o Sr.José Eugênio de Jesus, representando a Associação Sergipana de Imprensa, entre outras autoridades.
Findo o juramento de praxe pelo empossando, o Secretário-geral da Academia, médico José Hamilton Maciel Silva, leu o Termo de Posse. Após receber o paramento tradicional da Academia (opa), por seus filhos Luciana, Fabíola e Marcos e o medalhão da Academia pela mãos de sua genitora, a Sra.Natália Prado Dias, o novo acadêmico proferiu seu discurso de posse, ressaltando aspectos da vida do médico e ex-senador da República Gilvan Rocha, patrono da cadeira 39. No Senado, Gilvan teve uma destacada participação, com pronunciamentos brilhantes em defesa dos interesses de Sergipe.
A saudação ao novo acadêmico foi feita pelo seu irmão e membro da Academia Lúcio Prado Dias, que expôs, em consistente oração, a brilhante trajetória do novo imortal em várias atividades desempenhadas por ele ao longo de sua vida, como médico, político, escritor e compositor.
Um momento marcante foi o depoimento emocionado do Sr.Celso Dantas, ex-superintendente do INSS em Sergipe que, acompanhado do médico Sérgio Lopes no teclado, interpretou dois números musicais, um deles uma música de autoria do novo imortal, “Tema de José”.
O evento, que marcou uma página importante da medicina de Sergipe foi prestigiado por amigos, familiares do empossado e do patrono Dr.Gilvan Rocha, entre eles a Sra.Célia Dória Rocha, viúva de Gilvan e seu filho Wlademir Rocha. Presentes ainda os intelectuais Luiz Antonio Barreto e Wagner Ribeiro, os médicos Wollmer Bomfim, Valdinaldo Aragão, Fedro Portugal, Alvimar Rodrigues de Moura e os membros da Academia Cleovansóstenes Aguiar, Marcos Ramos de Carvalho, Petronio Gomes (que conduziu a sessão como mestre de cerimônias), Zulmira Freire Rezende, Eduardo Garcia, Antonio Carlos Sobral Souza, Luiz Hermínio de Aguiar Azevedo e William Nogueira Soares.
Sem dúvida, foi um acontecimento para ficar na história da medicina de Sergipe.