“Não importa o que fazem com você, importa o que você faz do que fazem a você”. Jean-Paul Sartre As coisas mais certas que temos na vida de um ser humano são as escolhas. Digo isso porque outras são certas, porém independem de nossas vontades, por exemplo: nascer e morrer. Sem dúvida que estas são as certezas universais, mas, pouco podemos fazer, não há a menor condição de interferir, de saber onde, como e quando estes eventos podem acontecer. Não podemos escolher o local, a data nem os motivos. Estes dois fenômenos, muito significantes nas nossas vidas, cingem-se ao desconhecido, ao mistério, só Deus sabe onde, quando e com quem vai acontecer. Nada podemos fazer, a não ser nos entregar ao acaso e torcer muito para que o melhor aconteça. Por sorte, existem outras coisas que temos toda a liberdade do mundo para fazer, que são as escolhas. Desde que abrimos os olhos pela manhã até deitarmos à noite, estamos fazendo escolhas. Dizem alguns psicólogos que durante o período de 24 horas uma pessoa faz, em média, entre cinco mil e dez mil escolhas, isso incluindo as mais elementares, como por exemplo: a que hora acordar, quando levantar, que pé colocar no chão por primeiro, o que vestir, o que calçar, o que comer, para onde ir, por onde ir, etc; até as mais complexas: sobre a vida e o futuro: Dizem que dois irmãos, nascidos gêmeos, quando cresceram, seguiram caminhos totalmente diferentes: um transformou-se no maior bandido, assassino sanguinário, assaltante perigoso e maior traficante da cidade; já o outro se tornou o maior empresário e benfeitor da mesma cidade. Os componentes de um grupo de estudiosos do comportamento humano, achando aquela situação muito curiosa, resolveram investigar o porquê daqueles comportamentos tão díspares entre dois irmãos univitelinos. Na investigação, descobriram que o pai dos gêmeos, havia morrido em combate com a polícia, pois era, quando vivo, o maior bandido da redondeza. Diante desta constatação, ficaram ainda mais curiosos e, em contato com os dois, formularam a seguinte pergunta, a mesma para os dois: O que levou você a ser o que você é? Assim respondeu o bandido: “O que você queria que eu fosse, tendo um pai como o meu?” Eis a resposta do outro irmão, aquele que seguiu o caminho contrário, o honesto e benfeitor, o empresário de sucesso: “O que você queria que eu fosse, tendo um pai como o meu?” Atenção, não houve engano não. Os dois responderam exatamente iguais. A única diferença que houve foi na escolha. Um escolheu o caminho do pai e o outro, vendo que aquele não era um bom caminho, enveredou exatamente ao contrário. Tudo o que aconteceu entre os dois foi apenas uma questão de escolha. “Quer você acredite que pode, quer você acredite que não pode, você está certo.” No final, o que vai valer mesmo é a escolha. Por mais que possam parecer absurdos, os objetivos sempre serão atingidos. Às vezes se escuta alguém dizer que não era bem aquilo que ele esperava para o final de sua vida. E, convenhamos, realmente se constatam, com muita freqüência, verdadeiras situações de abandono, humilhação e desamor praticados, por incrível que pareça, pelos próprios filhos que jogam os velhos num asilo e os deixam lá, abandonados. Contudo, se for feita uma retrospectiva honesta, vai-se perceber que o amor que falta naquele momento é exatamente o que foi negado no passado. Quer dizer, o que está acontecendo é resultado de uma escolha, feita no passado. Talvez não seja aquela que você queria, mas, com certeza, foi aquela que você fez. Uns preparam o futuro com esforços, estudos e perseverança, enquanto outros preferem o prazer passageiro da brincadeira, da bebida, das farras e seguem sem muita preocupação rumo aos dias que virão. Só que, independente do que for escolhido, no tempo próprio, o futuro chega. Se a escolha foi acertada, ou não, é com ela que a pessoa vai viver para o resto da vida. É TUDO UMA QUESTÃO DE ESCOLHA. Amigo, o seu comentário e as suas sugestões serão muito importantes para que eu possa desenvolver outros temas. Aguardo a sua participação.
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