Anote este nome caro leitor: Guilherme Jullius Zacarias de Melo. Pois bem: um esquema foi armado pela cúpula do PSC em Sergipe para que Guilherme Jullius assuma a prefeitura de Pirambu mesmo estando envolvido em diversas irregularidades conforme relatórios do Ministério público e da auditória realizada pelo interventor. Tentam passar para a sociedade que Juarez fez tudo sozinho e é o único culpado.
Infelizmente este esquema foi montado com a participação de setores, até mesmo de alguns meios de comunicação, através de pessoas da cúpula do PSC, que mandam em uma verdadeira rede de informação que tenta passar para sociedade que o único culpado é o réu confesso Juarez Batista, prefeito de Pirambu. A ordem é cobrar que os vereadores de Pirambu, cuja maioria faz parte do grupo do deputado André Moura (PSC), aprovem o impeachment de Juarez Batista para que Guilherme Jullius assuma a Prefeitura e conduza todo processo eleitoral do município.
Em pelo menos dois processos o vice-prefeito está envolvido. O primeiro diz respeito ao desconto dos cargos comissionados e prestadores de serviço da Prefeitura na ordem de R$ 82 mil. Esse dinheiro, descontado para o partido que Guilherme era presidente municipal, o DEM, não parou na prestação de contas do TRE. Ele apenas prestou contas de R$ 100,00.Já o outro diz respeito ao time de futebol do município, do qual ele era presidente no valor de R$ 258.000,00.
Para azar da máfia de Pirambu, o MP e o próprio Tribunal de Justiça de Sergipe, têm provas mais do que necessárias para que Guilherme Jullius não assuma a Prefeitura de Pirambu. Assim como Juarez Batista também não pode continuar no comando da Prefeitura. O certo é que o MP peça uma nova intervenção que certamente terá o aval do Tribunal de Justiça de Sergipe. Além disso, o Ministério Público Federal acompanha tudo com determinação. É só aguardar. O certo é que os poderes constituídos estão trabalhando para afastar de uma vez esse sentimento de impunidade e de indignação que está hoje presente em todas as mentes dos sergipanos.
Interventor deixou saldo de R$ 764 mil nas contas
O saldo da conta banco da PM de Pirambu no último dia 12, terça-feira, era de R$ 764.672,97. A coluna recebeu cópias dos extratos dos bancos que confirmam a veracidade da informação. Quando assumiu a prefeitura o interventor encontrou R$ 8 milhões em dividas e ontem, 13, o prefeito acusava o mesmo de ter deixado R$ 36 mil em dividas. É muita cara de pau de Juarez Batista. É triste, mas é verdade. Pirambu faz história! Só falta prender o interventor de Pirambu.
Falsificação de certidão federal é crime
O ex-interventor de Pirambu, Moacir Santana fez um relatório minucioso que mostra toda sangria que foi feita nos cofres públicos de Pirambu. Tem gente incomodada, principalmente quem tem os tentáculos fincados no poder há vários anos e faz todo esquema para faturar dos cofres públicos. Só para lembrar: falsificação de certidão negativa de débito federal é crime. A Lei dos Crimes Fiscais é bem dura. É só aguardar.
Solidariedade para alguns colegas
Neste episódio de Pirambu a coluna presta solidariedade a alguns colegas, que estão contando, nos bastidores episódios envolvendo “produções” para passar a impressão que Juarez Batista é o único culpado na história. A coluna vai esperar mais, porém será necessário publicar para que a sociedade tenha conhecimento como o esquema é feito. Uma verdadeira manipulação, sem precedentes em Sergipe. A solidariedade aos colegas que estão tentando fazer seus trabalhos de maneira correta, mas encontram uma verdadeira rede de dificuldades.
Jogada de mestre
De um leito: “Juarez pode ser gago, semi-analfabeto, ladrão confesso, puxa-saco da família Moura… mas uma coisa ninguém pode falar dele é que ele seja algum burro ou idiota. Juarez, como se diz no popular, deu um verdadeiro zignal no MPE, TJ, interventor e em todos os que lhe queria afastado do executivo municipal de Pirambu. Ele se fez de morto e quando ninguém mais esperava, numa jogada de mestre, ele ressurgiu e é prefeito de Pirambu, para desmoralização da institucional idade. Se em meio aos escândalos, Reinaldo pode ser conselheiro, André pode ser deputado porque Juarez não pode ser prefeito?”.
Será que o crime compensa?
De um leitor: “Creio que no Brasil o crime deva compensar sim e muito, pois, não existe UM político preso (somente quando comete homicídio) ou que tivesse devolvido ao erário os roubos e prejuízos causados. E mais, muitos, quando descobertos, são agraciados com cargos vitalícios e vão gozar o fruto dos seus crimes tomando champagne, vinhos das melhores safras, viagens pelo exterior e “flashes” nas colunas sociais como bons moços e boas moças. É o velho estigma de que rico (mesmo ladrão) não vai para a cadeia, o bichinho! e o pior é que quando presos, logo logo são soltos por “habeas corpus” mirabolantes e ultra rápidos, julgados e despachados nas “coxas”. Infelizmente é assim o Brasil, só redescobrindo…o país está com a metástase do câncer da corrupção, infelizmente e pior, em todos os níveis e esferas do poder. só matando essa raça!”.
Uso indevido de veículo da Adema
O diretor-presidente da Adema, Genival Nunes, ao ler nota publicada nesta coluna ontem13, sobre o uso indevido de um veículo do órgão, para buscar uma criança numa escolar particular tomou as providências administrativas cabíveis. Este exemplo devia ser seguido por outros gestores, que, muitas vezes não zelam pelo patrimônio público e acham normal o uso dos veículos para fins particulares. A coluna continuará divulgando todas as irregularidades seja com quem for.
Falta de respeito de autoridades
De uma leitora: “Estava conversando com o educador da SMTT, que também é deficiente físico e fica no Gbarbosa da Francisco Porto que relatou que foi humilhado por um deputado e por uma advogada por ter pedido aos mesmos que retirassem seus carros da vaga especial. Pense!!! Ele não me disse o nome das beldades, se tivesse me dito eu te diria… Imagine uma autoridade agindo assim…”. E se tivesse enviado os nomes a coluna publicaria…
Tem gente usando adesivo de deficiente físico sem ser
Outra denúncia: “Alguns lugares como bancas de revista de nossos Shoppings estão vendendo o adesivo de carro para vaga de deficiente físico para qualquer pessoa por R$ 5,00. Não sei como é feito este controle pela SMTT. Imaginava que o adesivo oficial seria liberado pela Associação dos deficientes ou na própria SMTT. Muita gente que nem de longe é deficiente se utiliza desta mazela para ocupar indevidamente as vagas reservadas. O que podemos fazer?”.
Explicações sobre plano de saúde da Emsetur I
E-mail da assessoria de comunicação da Sectur: “Em relação a nota publicada em sua coluna no dia de ontem (13/02), entitulada “Funcionários da Emsetur perderam plano de saúde” esclarecemos que o fator motivador da perda foi a decisão tomada no governo passado em extinguir a empresa, causando uma série de transtornos jurídicos, inclusive, o relacionamento com os funcionários da Emsetur que ficaram numa situação jurídica precária, pois nem foram demitidos por quem decidiu acabar com a Emsetur e assim poderem receber seus direitos, nem foram incorporados à administração direta, por que como é de conhecimento geral, após a Constituição de 1988, para ingressar na carreira administrativa pública é preciso fazer, e passar, em concurso público. O plano de saúde dos funcionários era feito pela Unimed que ganhou uma concorrência pública para prestar este serviços, com o contrato sendo finalizado em dezembro de 2007”.
Explicações sobre plano de saúde da Emsetur II
Continua a nota: “De acordo com a Procuradoria Geral do Estado, nem a Secretaria de Turismo, nem nenhuma outra instituição da administração estadual podem renovar este contrato, ou realizar nova concorrência, por que os funcionários não fazem parte da administração, ou seja, na prática e juridicamente eles não são funcionários públicos. Este assunto foi amplamente explicado aos funcionários da Emsetur. Graças ao entendimento do atual governo, através do governador Marcelo Déda, a Emsetur foi reabilitada através de Lei, em dezembro de 2007 e está aguardando a nomeação da sua nova diretoria para que possa voltar a suas atividades, e tão logo isto aconteça, uma nova licitação será feita para restabelecer o plano de saúde dos funcionários. Em relação a um possível desconto que a Setur estaria efetuando mensalmente nos salários dos funcionários para o pagamento de 50% do plano de saúde que expirou em dezembro de 2007, informamos que não é verdade, basta analisar o contra-cheque de qualquer funcionário da empresa de janeiro para provar que não existe mais o desconto”.
Déda e bancada federal buscam garantir emendas
Em reuniões com o coordenador da bancada federal de Sergipe, deputado José Carlos Machado, e com o relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, deputado José Pimentel, nesta quarta-feira, 13, em Brasília, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, trabalhou pela preservação das emendas de Sergipe ao Projeto de Lei Orçamentária da União, em votação no Congresso Nacional. O objetivo é reduzir as perdas do Estado em função dos cortes do orçamento da União, necessários para ajustá-lo à queda de arrecadação provocada pela derrubada da CPMF em dezembro de 2007 pelo Senado. “Queremos garantir a permanência dos investimentos estruturantes prioritários. Nosso alvo é garantir dotações orçamentárias mais elevadas que as do ano passado”, resumiu Déda. (ASN).
Cobrança indevida do DCE na Unit I
De um aluno da Unit: “Os alunos da Universidade Tiradentes “Campus I” tiveram uma surpresa desagradável, quando procuraram o DCE para renovar suas carteiras de passe escolar. Souberam que o DCE estava cobrando uma quantia de R$ 5,00 que deveria ser depositada na conta do diretório Ag: 3546-7 C/C: 23098-7 do Banco do Brasil. Quando todos estão sabendo que a renovação das carteiras este ano de 2008 será gratuita. Alguns alunos questionaram tal fato e ficaram sabendo que “se o pagamento não fosse efetuado ficariam sem renovação das carteiras e conseqüentemente a impossibilidade de utilizar a meia passagem, pois o DEC recusa-se a recebê-las sem o comprovante do depósito”, tal frase foi dita em voz alta por um representante do diretório a um grupo de estudantes do curso de História que questionaram tal ação do diretório na noite de terça-feira dia 12/02/2008.
Cobrança indevida do DCE na Unit II
Continua o aluno: “O DCE alega que a cobrança é para a manutenção do quadro de estagiários, fato que muito me assusta, quanto à profissionalização dos Diretórios centrais estudantis. Sugerimos que o depósito fosse voluntário e não da forma que está sendo colocado! Proposta que foi recusada imediatamente, pelos membros do diretório presentes. Peço a comunidade acadêmica que questione essa situação e façam valer o seu direito da renovação gratuita das suas carteiras. Quanto à profissionalização dos diretórios faço alguns questionamentos: Quem controla as receitas e despesas dos diretórios? Quais são os critérios utilizados para a contratação de tais estagiários? Se os DCEs não servirem a classe estudantil a quem irão servir? Se já não bastassem os abusos cometidos pelas instituições de ensino, que cobram até pelo ar que respiramos dentro das Universidades, agora até os próprios órgãos estudantis que deveriam ser voluntariados estão garfando a classe que deveriam defender! È com muita tristeza e revolta que faço esta nota, pois sempre tive um grande respeito pelos Diretórios estudantis e agora o que me resta são dúvidas!
Farmácias devem se credenciar no SNGPC até domingo
A Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que as farmácias e drogarias de Sergipe têm até domingo, 17, para se cadastrarem no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O software foi criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar mais controle à comercialização de medicamentos psicoativos.
Sobre a direção do SESI
É verdade. Nem o abaixo assinado contendo mais de 100 assinaturas foi suficiente para justificar a necessidade de permanecer o acesso pelo portão da Av. Tancredo Neves, aos alunos da Academia de Musculação. A resposta da direção do SESI para decisão, comprova a falta de preparo dos dirigentes dentro dos princípios de uma moderna administração. Alega a direção do SESI, que com o fechamento do portão da Tancredo SESI, foi identificado que 30% dos alunos estavam freqüentando a Academia sem o devido pagamento. Ora, ora, então há de se perguntar? Para que serve o cartão magnético dos alunos senha de entrada através das catracas situadas na Academia? E os boletos bancários? A vigilância? Aja incompetência desses indivíduos que maculam o nome da briosa instituição, ora sob suspeita de falcatruas, ora colocados sob os holofotes de práticas de corrupção”.
Morte de Roberto Lessa
O colunismo social de Sergipe perdeu ontem prematuramente,13, o jornalista Roberto Lessa, que escrevia a coluna Conexão no jornal Correio de Sergipe. Irreverente, Lessa tinha um estilo próprio, iniciado desde a Folha da Praia. Com certeza, sua morte deixou órfãos diversos leitores.
Nota do MP sobre intervenção em Pirambu I
O Ministério Público de Sergipe, diante das notícias veiculadas nos meios de comunicação no dia 13 de fevereiro de 2008, a bem da verdade, vem prestar os seguintes esclarecimentos: 1. A intervenção no Município de Pirambu foi decretada, a pedido do Ministério Público, por um período de 180 dias improrrogáveis, nos termos do § 4º do art. 24 da Constituição do Estado de Sergipe; 2. Em razão das diversas e graves irregularidades constatadas no decorrer da intervenção, expressas em relatório encaminhado à instituição no dia 23 de janeiro de 2008, o Ministério Público, aprofundando o estudo sobre a inconstitucionalidade da limitação temporal constante da Constituição do Estado, resolveu em 30 de janeiro de 2008 – AINDA NO CURSO DA INTERVENÇÃO -, portanto dentro do prazo, pleitear a prorrogação da medida extrema, desta feita por um período suficiente para corrigir todas as irregularidades detectadas, desde que o Tribunal de Justiça reconhecesse, com a urgência que o caso reclamava, a inconstitucionalidade da limitação temporal improrrogável imposta pela Constituição Estadual; 3. Apesar da exigüidade de prazo reclamada pela Douta Presidência do Tribunal para a regular tramitação do pedido de prorrogação, foi determinada a intimação do Vice-Prefeito de Pirambu, apesar de desnecessária conforme reconhecido pelo Pleno do Tribunal de Justiça em decisão datada do dia 15 de agosto de 2007. Em face deste ato unilateral, tornou-se impossível a análise da Corte antes do término da intervenção; 4. Em nenhum momento o Ministério Público fez contagem equivocada do prazo da intervenção, porquanto foi decretada em dias e não em meses. Tanto é verdade que requereu a prorrogação bem antes do seu término, mas com as cautelas de instruir o pedido com as substanciosas novas provas documentais apresentadas pelo Interventor no final do mês de janeiro/2008;
Nota do MP sobre intervenção em Pirambu II
5. A mídia registrou que o pedido de prorrogação da intervenção não poderia ser julgado a tempo, pois a primeira sessão do Tribunal referente ao mês de fevereiro ocorreria em dia de feriado (06.02.08) e a nova sessão plenária iria cair em data posterior ao término da intervenção. É de se destacar, no entanto, que tais informações dizem respeito às sessões ordinárias. Havendo feriado e considerando a gravidade e urgência da questão, o próprio Regimento Interno do Tribunal, caso fosse dada a prioridade necessária à análise do pedido, prevê a possibilidade de convocação de sessão extraordinária pelo Presidente do Tribunal para qualquer data (art. 40, XXVII e art. 126, § 3º); 6. O Ministério Público refuta veementemente qualquer insinuação de omissão ou equívoco por parte de seus membros, visto que foi o responsável direto pela intervenção, sem o que esta não ocorreria, na qualidade de titular privativo da legitimidade neste caso; 7. Durante o processo interventivo o Ministério Público ajuizou 06 (seis) ações civis públicas por atos de improbidade administrativa e medidas cautelares para bloqueio de bens e avaliação de dados sigilosos na Comarca; 03 (três) ações penais no Tribunal de Justiça contra diversas autoridades com foro privilegiado (Deputado Estadual e Prefeito); estando em curso 09 (nove) outros procedimentos investigativos; 8. Nesse passo, o Ministério Público continuará a promover as medidas judiciais que entender cabíveis, cumprindo a sua missão constitucional de guardião da ordem jurídica. Aracaju, 13 de fevereiro de 2008 – Dra. Maria Cristina da G. e S. Foz Mendonça, Procuradora Geral de Justiça.
Desrespeito aos usuários do CASE I
Relato indignado de uma cidadã: “Cheguei ao CASE, às 13:20h, do dia 12, a fim de obter uma medicação. Esperei, na parte inferior do recinto, para receber meus remédios, junto a dezenas de outras pessoas com, visivelmente, bem mais idade e bem menos saúde que eu, com senha na mão, durante 1:10h. Quando subi, esperei, junto a outras 15 pessoas que subiram comigo, por mais 40 minutos. Lá em cima, a princípio, os funcionários, que eram em número de 03(três), alegaram que ” o sistema estava com problemas”. Quando deveriam ter voltado a trabalhar(os três), apenas uma funcionária voltou efetivamente a fazê-lo, a ponto de dirigir-se ao colega, da seguinte forma: “Por favor, faça alguma coisa!” e ele lhe dizer que já estava fazendo, enquanto somente folheava, preguiçosamente alguns papéis; concomitantemente, a terceira funcionária, passava mais tempo dentro do ambiente da Farmácia, fazendo algo de cuja utilidade para o público eu tenho sérias suspeitas, devido a suas estrondosas gargalhadas, no que foi seguida, por seu colega. Deu-se, então, o seguinte: Ficaram 2(dois) de 3(três) dos atendentes da Farmácia do CASE, de nome Tatiane e Marcelo, conversando, em volume incomodamente audível, às gargalhadas, parecendo participar de uma festa, numa sala ao lado de pacientes crônicos, carentes, exaustos, já suficientemente desrespeitados pelas filas do SUS , mas não plenamente aviltados em sua dignidade sob a perspectiva daqueles que devem se julgar proprietários do CASE, com uma postura digna de repulsa e punição”.
Desrespeito aos usuários do CASE II
Continua a indignação da cidadã: “Por fim, não se contentando com a balbúrdia e o desrespeito aos pacientes ali presentes – ressalte-se, muitos sem almoçar, como se queixavam, inclusive eu, e alguns do interior do estado, aguardando atendimento desde manhã – a senhora Tatiane convidou insistentemente a senhora Cátia, única atendente da Farmácia que se encontrava trabalhando efetivamente, frise-se, para ” ir à Farmácia”. A senhora Cátia, cedeu à insistência da colega, passando lá dentro cerca de 5(cinco) minutos, durante os quais nós, os pacientes, impacientes, indignados e famintos, a esta altura, às 15:10h., fomos obrigados a ouvir mais gargalhadas estridentes. Ou seja: durante 5(cinco) minutos em que seguramente mais de uma centena de pessoas esperava para ser atendida pela Farmácia do CASE, o atendimento foi suspenso para a realização de uma espécie de confraternização entre seus funcionários em pleno expediente. Após os 5(cinco) minutos, a senhora Cátia voltou terminando uma espécie de lanche, enquanto nós ainda não tínhamos sequer almoçado. O detalhe é que não era hora do lanche. Era hora do expediente! Eles têm razão! Os seus contratados têm razão, senhor Marcelo Déda! O sistema está com problemas! Por favor, faça alguma coisa urgente!”.
O Povo nem sempre tem razão I
Texto enviado pelo auditor técnico de tributos II, Izaias Almeida Santos, com revisão do jornalista Abrahão Crispim Souza Filho: “O que mais se houve em uma reunião de amigos ou em suas rodinhas de bate-papo no trabalho, na escola, no bar, etc., é aquela velha e tradicional cobrança ao nosso poder judiciário, quando se afirma que a justiça não toma nenhuma providência para coibir os maus administradores públicos, que ao terminarem os seus mandatos já são detentores de um patrimônio invejável. Que chega a somar milhões de reais, sem terem recebido heranças, nem terem sido sorteados na mega-sena. Muitos deles fazem esses patrimônios com arte e chegam a dizer que os tribunais só querem saber de papel, se os papéis estiverem certos, o resto também está, outros sem nenhuma arte, apostando na impunidade, ou em seus amigos e contatos influentes. Observem atentamente que para formarem estas volumosas riquezas, eles perdem a vergonha, a dignidade, o respeito pelo ser humano e o espírito cristão. Pois tudo isso causam: falta de saneamento básico, ficando o povo sem esgoto, com lixo, doenças, falta merenda nas escolas, com as crianças voltando para casa com fome e sem saber se em casa tem alimentos, além da falta de médicos, medicamentos, ambulâncias, para as pessoas carentes, que chegam a morrer por falta de assistência médica ou prestada de forma deficitária, etc.
O Povo nem sempre tem razão I
Continua Izaias Almeida: “No entanto, esses serem abomináveis continuam cada vez mais ricos e mais saudáveis, enquanto a população continua com menos emprego, com menos saúde, com menos cultura e com mais fome. Sabe-se que a justiça tem sua grande parcela de culpa, por não se modernizar e continuar com sua morosidade. Às vezes causadas pelas inércias de seus agentes, pelas omissões e até conivências de alguns, sem se falar nos inúmeros recursos que possui o direito brasileiro para retardar, ou até levar os infratores a impunidades, que segundo determinados juristas, existem ações que cabem em torno de 50 peças recursais. Mas o povo esquece de um simples detalhe, que é de grande importância; “esses seres abomináveis conhecidos por corruptos, terminam seus mandatos, no entanto, sempre querem retornar ao poder”. É nessa hora que se deve esquecer da justiça e de suas deficiências, agindo com pulso forte, não votando nesses ricos e saudáveis corruptos, até fazendo campanha contra eles, impedindo que cause mais sofrimento e dor a este povo tão sacrificado por estas deploráveis administrações. Se assim não proceder, a culpa não é só da justiça que não usou a sua força e poder para detê-los, mas também do povo, que trouxe de volta esse grande mal, para a administração pública. “Logo posso afirma com certeza, que quando esses péssimos administradores se perpetuam no poder, nós também somos culpados”.
Frase do Dia
“Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme…” John Lennon.