Em Sergipe, como em outros locais por esse mundo afora, mantinha-se como condição para aspirar algum cargo, ou por nomeação de reis, rainhas ou ditadores e presidentes, ou mesmo pela escolha através de votos, uma tradição elitista, totalmente ultrapassada. Mas se é totalmente ultrapassada teoricamente e proclamada por todos que se dizem democratas, mas, na verdade, em muitos Estados, ainda preserva-se essa espécie de condomínio somente acessível aos que carregam como trunfos nomes nobres de famílias tradicionais, a exemplo do Rio Grande do Norte, Maranhão e outros, inclusive em Sergipe. Isso explica, em parte, e uma parte de grande peso, por que vários políticos e alguns desinformados até mesmo da sociedade civil ficam cochichando que Edvaldo Nogueira, é um bom menino, trabalhador, isso e aquilo, mas não tem peso político e esse peso político escondem com uma invenção de outras explicações, somente para disfarçar, o pouco “carisma” ou outra coisa. Mas, no fundo tudo é preconceito, que seria plenamente superado se ele carregasse um nome assim do “peso” de um Prado, de um Franco, de um Rollemberg ou outro tradicionalismo desde os tempos de Sergipe colonial. Ou se já tivesse exercido altos cargos e se envolvidos em grandes esquemas de governos ou de empreendimentos de alto custo. Nada contra os sobrenomes citados, tem muita gente boa com esses sobrenomes tradicionais, porque aí, pode-se cair em outro preconceito. Mas que isso existe sim. Quanto a Edvaldo Nogueira, candidato a candidato a prefeito. Claro que o povo, com o seu voto nas urnas, é quem escolherá, mas deve ficar patente que o atual prefeito, mesmo sem ter nome tradicional e que confundem com “peso”, tem direito sim a se candidatar a prefeito e seria desejável que seus aliados de tanto tempo, a exemplo do PT e outros, não ficassem também fazendo “bico doce” somente porque falta o tal “peso” ao nome do atual prefeito. Enquanto isso no Maranhão… Para nascer, Maternidade Marly Sarney. Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney. Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney. Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney. Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário. Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor). Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas “maravilhosas” rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney. Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney… Ufa… Qualquer semelhança é mera…. Quem lembrou de alguma coisa ao ler o texto acima é mera coincidência. Em Sergipe não acontece isso. Os prédios públicos só têm nomes de pessoas mortas, como determina a Constituição Federal. Sergipe é exemplo para o país. Não é mesmo? Aliás, se tiver algum nome de pessoa viva, pode chamar o caça fantasma, é assombração mesmo… PSC: Quem te viu, quem te vê Ontem, 03, o telejornal da noite da TV Atalaia, exibiu uma matéria publicada no Correio de Sergipe, sobre o acordo do PSC, através de Amorim, com o governo do Estado e a insistência de que alguns deputados, a exemplo de André Moura e César Mandarino, estejam de corpo e alma na base governista. Mostrando as fotos publicada no jornal o telejornal acabou a matéria com a música “Quem te viu, quem te vê”, de Chico Buarque. Um trecho: “Quem não a conhece não pode mais ver pra crer / Quem jamais esquece não pode reconhecer”. A propósito, este colunista vai escrever o que aconteceu nos bastidores sobre o acordo. Na verdade nada mudou, apenas o discurso fisiológico de alguns… Essas doces pesquisas eleitorais Até o último dia do ano passado foi uma enxurrada de pesquisas eleitorais divulgadas uma atrás da outra, em vários municípios de Sergipe, principalmente em Aracaju. Mas, qual seria o motivo? A legislação eleitoral que obriga a partir de agora o registro obrigatório das pesquisas junto a Justiça Eleitoral. Quem divulgar pesquisas a partir de agora sem o devido registro será responsabilizado com multa no valor de cinqüenta a mil UFIR. É mole? Essas doces pesquisas eleitorais… Ar condicionado para dar e vender… O Astra placa IAC – 0946, da Fundação Aperipê estava ontem à noite, 03, das 20h10 às 21h nas imediações do Buffet Casa Branca, no bairro 13 de Julho, com o ar condicionado ligado durante todo o tempo como se estivesse a espera de alguém. Além do Buffet, perto do local tem também um restaurante de massas italianas. Mesmo à noite, o motorista parece que estava com um calor muito grande para passar uma hora parado em um local com o veículo e o ar condicionado ligados. Cadê a polícia investigativa? De um usuário de ônibus: “No mês de Dezembro de 2007 só foram registrados 20 assaltos nos veículos da Halley e na linha 607 – Maracaju/Centro foram apenas 16 assaltos, cometidos pelo mesmo elemento, que se utiliza apenas de um facão e desce no mesmo local sem ser “incomodado pela polícia” resumindo este elemento tem toda a liberdade de assaltar no dia e horário que achar conveniente”. É mole? Tá achando ruim, leva para casa… Demora no atendimento Na madrugada do ano novo, o Samu foi chamado para uma emergência na praia da Caueira e demorou cerca de 1h30 para chegar. Mas o pior não foi isso. O paciente foi removido para o Hospital de Urgências João Alves Filho e passou mais de três horas para que a UTI móvel que estava há 35 metros do hospital pudesse remover o mesmo para uma clínica particular, por conta do Estado de saúde dele. O Hospital está arrumado, mas o atendimento prestado naquele dia foi igual devagar, quase parando. Presidente do TJ assume governo do Estado O Presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Desembargador Artêmio Barreto, assume hoje, 04, a liderança do Poder Executivo, governando o Estado por seis dias. A transmissão do cargo acontece às 10 horas da manhã no Palácio dos Despachos e será dirigida pelo Governador em exercício Belivaldo Chagas. O Presidente do TJSE será o governador sergipano, uma vez que o primeiro e o segundo na linha de sucessão estarão impossibilitados de assumir – o vice, Belivaldo Chagas, que exerce interinamente a governadoria também viajará; e o Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Ulices Andrade, da mesma forma que o Governador estará em período de férias. Célia Pinheiro assume presidência do TJ Também hoje, 04, haverá alteração no comando do Poder Judiciário sergipano. Isto porque o magistrado não pode acumular a chefia dos dois Poderes. No Tribunal de Justiça, nos dias em que o Presidente estiver no comando do Governo Estadual, assume a Desembargadora Célia Pinheiro, Vice-Presidente da instituição. A solenidade de transmissão de cargo acontecerá às 09 horas no Palácio da Justiça. Demora para entrega do Diretório Central na UFS I De um estudante: “Nos dias 29 e 30 de novembro do ano passado aconteceram as eleições para substituição da chapa eleita em 2006 para o DCE. Muitas irregularidades aconteceram na gestão 2007, muitas delas vieram à tona como a não confecção da carteirinha de passe como unificada sendo cobrado o valor de unificada, o não repasse de verbas destinadas para Centros Acadêmicos, e contas telefônicas de mais R$ 4.000 em períodos que não se haviam aulas em decorrência da greve estudantil criada por eles, e em conseqüência disso, a mesma que dessa vez se titulava de “Quando o amor não basta” foi vencida com grande margem de votos pela CHAPA “Integração para Mudar – Oposição”, votos estes de estudantes cansados de descaso e opressão por parte dos mesmo quanto a assuntos acadêmicos referentes ao bem estar comum da UFS”. Demora para entrega do Diretório Central na UFS II Continua o estudante: “Só que em represália, a chapa derrotada do DCE que em caráter de urgência promoveu as eleições, não teve a mesma urgência para entregar o Diretório, já se passou o prazo de entrega. E agora? Será que a democracia não existe no DCE? Será uma forma de ganhar tempo para tentar limpar possíveis sujeiras existentes? Será preciso acionar o Ministério Público para ajudar a solucionar esse impasse? Como sua coluna é um espaço de informação e também de denúncia venho aqui expressar minha indignação referente a esses fatos. Não podemos fazer vistas grossas às irresponsabilidades de alguns “despotazinhos que se dizem esclarecidos”, e que brincam de Poder com assuntos sérios não respeitando a democracia universitária e os que lá os colocaram”. José Carvalho: 53 anos a serviço do cooperativismo I José Carvalho, radialista por vocação, cooperativista como opção de vida, dedicou 53 anos da sua vida mantendo no ar um programa “Cooperativismo em Foco”, pela Rádio Aperipê, desde os tempos em ela era chamada de Rádio Difusora. Emissora do Estado, pioneira do rádio em Sergipe, ela confunde-se com a existência desse homem dedicado, obstinado, movido pela chama de um ideal: divulgar o cooperativismo como uma forma mais adequada economicamente para o desenvolvimento e benefício dos seus associados. Tornou-se nome considerado nacionalmente, pelo seu empenho nesse mister. José Carvalho: 53 anos a serviço do cooperativismo II José Carvalho fazia pessoalmente o seu programa todas as tardes de sábado na Aperipê e todos esperavam que ele entrasse no livro dos recordes como o programa de rádio sobre cooperativismo mais antigo do mundo. José Carvalho, radialista, companheiro de todos comunicadores, inclusive jornalistas, merece todas as homenagens que possam ser prestadas a um lutador persistente e incansável por um ideal justo: a divulgação e a valorização do cooperativismo, uma das mais elevadas e positivas formas de atividades econômicas, independente de regime ou cor partidária de qualquer governo. José Carvalho é um exemplo para todos comunicadores. Frase do dia “O poder de consumo cresce, mas a felicidade não”. Gilles Lipovetsky, filósofo francês.
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