Estima-se que cerca de 300 mil pessoas no Brasil são portadoras do HIV, mas nunca fizeram o teste e desconhecem sua condição sorológica. Isso acontece porque o HIV pode ficar no organismo da pessoa durante anos sem que ela sinta qualquer sintoma. Sem conhecer seu status sorológico, a pessoa HIV+ pode transmitir o vírus para outras pessoas. Assim, o conhecimento dessa informação pode prevenir a infecção de milhares de pessoas.
Além disso, o diagnóstico precoce também é importante para a realização de um tratamento que garanta uma vida com melhor qualidade para a pessoa infectada. Quanto antes a pessoa HIV+ conhecer seu status sorológico, menor será a complexidade de seu tratamento.
O diagnóstico também faz uma grande diferença na gravidez. Mães soropositivas aumentam suas chances de terem filhos sem o HIV se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, o parto e o puerpério.
Fazer o teste precocemente garante a qualidade de vida das pessoas infectadas e pode evitar a transmissão do HIV da mãe para o filho.
OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO DOS EXAMES
O exame de AIDS pode ser feito em laboratórios particulares e, de frma gratuita e confidencial, na rede pública de saúde, em seis CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento, nos municípios de Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto, Socorro, Propriá, UBS de Canindé e em dezesseis unidades básicas de saúde de outros municípios sergipanos. Em Aracaju, o CTA funciona no CEMAR Siqueira Campos, à Rua Bahia, no horário comercial. Antes de fazer o teste a pessoa passa por um aconselhamento onde poderá esclarecer dúvidas sobre HIV/AIDS e doenças sexualmente transmissíveis, bem como sobre a testagem. O Aconselhamento é importante porque a pessoa busca fazer uma reflexão sobre os riscos individuais relacionados às práticas sexuais e uso de drogas. Permite também trocar informações sobre possíveis resultados do teste e o impacto na vida do usuário.
Quem deve fazer o teste da AIDS?
As pessoas com DST e seu (s) parceiro (s) sexual (is); pessoas que se relacionaram sexualmente sem o uso da camisinha; mulheres que desejam engravidar; gestantes e seus parceiros sexuais; pessoas com diagnóstico de tuberculose; usuários de drogas injetáveis ou não; pessoas casadas ou em união estável; pessoas que estão iniciando um novo relacionamento sexual; pessoas sexualmente ativas, independente de sexo, cor, religião e orientação sexual (homo, bi ou heterossexual); pessoas com história de recepção de sangue e hemoderivados; pessoas com manifestações clínicas compatíveis com a AIDS (perda de peso sem outras causas, infecções de repetição, tosse, diarreia e febre persistentes mais de um mês sem outras causas, monilíase oral (sapinho na boca) em adultos, candidíase vaginal persistente.
É importante que, após a realização do exame para AIDS, possa reforçar a adoção de práticas seguras para a redução de riscos de infecção pelo HIV e por outras DST.
Imposição não!
Apesar de ser imprescindível o teste de HIV, o exame que detecta o vírus da AIDS não pode ser exigido. Ninguém é obrigado a fazê-lo, mesmo que uma empresa, um plano de saúde ou até mesmo um médico o requeira.
É importante lembrar!
O teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. A pessoa deve ter se exposto a uma possibilidade de infecção. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco (por exemplo, sexo sem camisinha) há mais de 30 dias, faça o exame de AIDS.
Não espere pelos sintomas!
A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas, depende de cada organismo, além disso, os sintomas podem demorar até dez anos para aparecer. Então, não adianta ficar esperando por um "sintoma da AIDS" para fazer o teste. Nesse caso, o melhor mesmo é você ficar sabendo se tem ou não o HIV e não abrir mão da camisinha e nem compartilhar agulhas e seringas. O diagnóstico precoce é muito importante para a realização de um tratamento que garanta a qualidade de vida da pessoa infectada. O diagnóstico também pode fazer a diferença na gravidez. Mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e puerpério.
A AIDS tem tratamento!
A AIDS ainda não tem cura. Porém, a terapia antirretroviral potente (combinação de vários remédios – os chamados "coquetéis" anti-HIV) e o seu fornecimento gratuito a todos os pacientes com AIDS mudaram radicalmente essa história. Até 1996, o diagnóstico de infecção pelo HIV equivalia praticamente à sentença de morte. De lá para cá, com a progressiva descoberta de novas drogas, a infecção foi se tornando cada vez mais uma doença crônica.
NOTÍCIAS BOAS E MÁS NA ÁREA DA SAÚDE
Vírus HIV eliminado em ratos
Um estudo da Universidade da Califórnia (Ucla), baseado em células-tronco, pode ser a chave para medicamentos mais efetivos contra a Aids. Em modelos animais, os cientistas conseguiram, pela primeira vez, varrer completamente o HIV da corrente sanguínea. Cautelosos, os pesquisadores evitam falar em cura. "Ainda estamos em uma fase muito inicial, não queremos alardear uma ideia que, em testes futuros, possa falhar", salienta Scott G. Kitchen, professor da Divisão de Oncologia e Hematologia da Ucla. Principal autor do estudo, ele diz, contudo, que os resultados obtidos podem ser o alicerce de uma nova abordagem para combater o HIV em pessoas infectadas, com a expectativa de erradicar o vírus do organismo.
Transmissão vertical
Um dos maiores sucessos no tratamento da Aids é a possibilidade de mulheres infectadas não transmitirem o vírus aos fetos. No Brasil, a chamada transmissão vertical está em queda, impactando no número de portadores de HIV com menos de 5 anos. Em 2000, havia 5,4 casos por 100 mil habitantes. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009, a incidência diminuiu para três casos. A meta do governo é que, até 2015, a taxa de transmissão vertical seja de menos de 2%.
Crescem os casos de hepatite C em idosos acima de 60 anos
O Ministério da Saúde alerta para o aumento do diagnóstico de Hepatite C entre os idosos. A doença pode demorar décadas para se manifestar.
Na maioria dos casos, a pessoa infectada pelo vírus só descobre quando a doença já estava em um estágio mais avançado, o que dificulta o tratamento. As pessoas contraíram a doença há 20, 30 anos quando não havia todo esse cuidado com relação à higiene, em salões de beleza, uso de seringas, e agora a doença aparece. A doença tem sido detectada também em ex-atletas de futebol, pelo uso incorreto de seringas e agulhas da administração de complexos vitamínicos e infiltrações no joelho. A hepatite C às vezes complica com Cirrose hepática ou como câncer de fígado.
Homens lideram redução do tabagismo, diz estudo
25% deles declaram ter deixado de fumar, contra 19% entre as mulheres
A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, também indica que o percentual de fumantes no País passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado. Dados mostram que a frequência de fumantes continua maior entre os homens: 18,1% contra 12% entre as mulheres. Ainda assim, a população masculina lidera a redução do tabagismo no País, já que 25% deles declararam ter deixado de fumar, contra 19% entre as pessoas do sexo feminino. A tendência de queda no consumo entre os homens foi constatada em todas as faixas etárias e independentemente do grau de escolaridade. A quantidade de pessoas que abandonam o hábito de fumar, de acordo com o ministério, aumenta com o avançar da idade. A frequência de exfumantes chega a ser quase cinco vezes maior entre homens com mais de 65 anos.
Confirmado: Lagos da Orla são totalmente impróprios para o banho e atividades de natação e mergulho
Para encerrar a polêmica e informar às instituições ligadas aos esportes, estamos apresentando os dados oficiais da Adema sobre um dos lagos da nossa bela orla :
Lago 1 A-Ao lado do Kartódromo/22.000 coliformes/Impróprio para mergulho e natação
Lago 1 B-Próximo aos pedalinhos/1.550 coliformes/Impróprio para mergulho e natação
Lago 1 C-A 100 m do oceanário /2.360 coliforme/Impróprio para mergulho e natação.
Os lagos da orla já apresentavam placas proibindo a utilização para fins de natação e mergulho. As doenças que podem ser transmitidas, quando há ingestão de água com grande quantidade de coliformes fecais são: hepatite A, Gastroenterite, Febre Tifóide e Cólera. É lógico que, nem todo mundo que usar ou usou as águas contaminadas adquire as doenças. O contágio depende de cada organismo e se ocorreu ou não a ingestão da água durante a natação e/ou mergulho. O nosso papel é de educar a população.