Factóide sindical

O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe está correto quando mobiliza os associados do Ipesaúde para defender o Plano de Cargos e Salários da categoria (PCS). Neste ponto, é preciso dizer que, desde o princípio dos debates, a diretoria do Instituto jamais se recusou em debater o tema, a ponto de ter contratado uma empresa para elaborar o Plano. O Sindicato, contudo, incorre em grave erro quando espalha que a instituição está à beira do fechamento. Isso não é verdade. Nunca uma diretoria fez tanto pelo Ipesaúde como a atual, que recebeu a casa em petição de miséria. O velho e obsoleto mobiliário foi substituído, adquiriu-se novos e modernos consultórios odontológicos, a marcação de exames e consultas ganhou mais agilidade, criou-se a carteira de identificação de PVC para impedir as falsificações, os servidores vivem fazendo cursos e tiveram direito, ano passado, a uma gratificação salarial até que saia o PCS, várias unidades do interior foram recuperadas e a sede está sendo totalmente reformada. Ora, quem quer fechar não promove tantas melhorias. Antes de propagar inverdades, a entidade sindical deveria se desculpar com os beneficiários, que não foram consultados ontem porque alguns profissionais de saúde e servidores administrativos suspenderam o atendimento. Portanto, a reivindicação do PCS é justa, mas em nome dela não se pode prejudicar terceiros e sair por aí criando factóides, espalhando boatos. 

Incentivo discutido
Representantes do setor têxtil sergipano se reuniram ontem com o governo de Sergipe para discutir a política de incentivos concedida aos empresários durante a crise econômica mundial. O benefício, oferecido em junho de 2009 e válido por um ano, garantiu a redução de 30% da alíquota do ICMS cobrado das empresas. Como contrapartida, o Governo exigiu dos empresários a manutenção dos empregos da atividade durante os seis primeiros meses após a aprovação da medida. Na reunião, o presidente do Sindicato das Indústrias Têxtil do Estado, José Carlos Dalles, disse que os incentivos ainda são necessários.

Álcool e direção
Apesar das campanhas contra o consumo de álcool no trânsito, ainda é alto o número de pessoas que dirigem embriagadas. A conclusão é de uma pesquisa da Secretaria Nacional Antidrogas. O estudo também revela que as ações repressivas contra esse tipo de crime, como o teste do bafômetro, atingiram um baixo percentual de condutores. Apesar de 85% dos indivíduos entrevistados referirem ter bebido e dirigido nos últimos 12 meses, apenas 9,2% disseram ter sido parado alguma vez na vida para fazer o teste do bafômetro.

Medo menor
O medo de perder o emprego diminuiu no primeiro trimestre deste ano. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou queda de 4,1% no índice nos primeiros três meses deste ano em relação a dezembro de 2009. Segundo o estudo, possivelmente, o aumento da atividade econômica, com o surgimento de novos postos de trabalho, motivou a queda. O índice de pessoas com muito medo de perder o emprego caiu de 19% para 15% no mesmo período. O número dos que disseram ter um pouco de medo de ficar sem trabalho passou de 31% para 32%. A pesquisa foi realizada pelo Ibope.

Mais gás
A produção de gás natural em Sergipe (terra e mar) cresceu 5,13% em janeiro passado, quando se compara com dezembro de 2009. A informação é do Departamento Intersindical de Estudos e Estatística Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento, a produção total de gás no Estado no 2º mês do ano foi 85,37 mil metros cúbicos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a produção aumentou 1,71%.

Insalubridade
Empreendedores sergipanos terão oportunidade de participar gratuitamente da palestra “Controle da Insalubridade”. Será a partir das 9 horas de amanhã, no auditório do Sebrae, em Aracaju. A proposta é disseminar com os empreendedores como lidar com a questão da insalubridade na empresa. O palestrante será o engenheiro civil Paulo Roberto de Oliveira. Ele vai falar sobre temas como conceito universal de proteção ao trabalhador, o espírito da legislação trabalhista e previdenciária, e sobre como entender a insalubridade do ponto de vista decisório.

Varejo mais caro
O Índice de Preços no Varejo (IVP) subiu 0,28/% em fevereiro, na comparação com janeiro deste ano. Segundo dados divulgados ontem pela Fecomercio, nos últimos 12 meses, o IPV apurou avanço de 1,79%.  O setor de feiras foi o que mais subiu em fevereiro, apresentando variação de 5,03%. O setor de combustíveis e lubrificantes também apresentou alta, de 1,65%, por conta da alteração da fórmula da gasolina, que passou a ter 20% de álcool na composição.

Prazo no final
Termina na próxima sexta-feira, o prazo para a entrega da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ano-base 2009. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, não haverá prorrogação da data e a empresa que não entregar a declaração estará sujeita à multa. A Rais é um censo anual do mercado formal de trabalho. A partir dela, é possível obter informações sobre o tipo de vínculo, remuneração, grau de instrução, data de nascimento e nacionalidade dos trabalhadores.

Como pagar
Os empresários do varejo estão divididos entre os que acham que as compras na Páscoa serão pagas à vista ou em parcelas, com 50% para cada lado. Foi o que apurou uma pesquisa da Serasa de Perspectiva Empresarial. Considerando apenas os pagamentos a prazo, a expectativa é a de que 40% sejam feitos por meio de cartões de crédito. Já os cheques pré-datados devem ser responsáveis por 33% dos pagamentos a prazo. No caso das compras à vista, 40% devem ser pagas em dinheiro, 23% no cartão de crédito, 18% no cartão de débito e 2% no cartão das lojas.

IPI reduzido no fim
Termina no próximo dia 31 o prazo para o consumidor comprar automóveis com desconto e para garantir boas vendas. As principais lojas estão oferecendo promoções especiais. A redução dos 4% do IPI, que incide sobre os carros de modelo Flex de mil cilindradas, deve gerar um crescimento de 12% a 15% no volume total de vendas, como estima a Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotivos. Nesse período o faturamento chega a aumentar 20% do considerado normal pelos gerentes das concessionárias.

Impostos elevados
A incidência de tributos sobre os produtos de Páscoa chega a quase 55% neste ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, divulgados pela Folha Online. O item em que mais incide tributação é o vinho, com 54,73%, seguido pela bacalhau, com 43,78%. Os tradicionais ovos de chocolate chegam ao consumidor com 38% de tributos, a mesma porcentagem cobrada sobre os bombons. Os altos impostos embutidos nos produtos da Páscoa elevam os preços inibem o consumo da população de baixa renda.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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