Em tempos de crise, o mínimo que se espera de um presidente é olhar para frente, reconhecer os desafios e agir para resolver o que está pegando fogo. Mas no Brasil de hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece mais interessado em olhar pelo retrovisor, enquanto o povo, do lado de fora, tenta manter o carro na estrada — sem combustível, com os pneus carecas e o IPVA atrasado.
Lula governa como quem acha que ainda estamos em 2003, quando o dólar era amigo, o feijão era acessível, e o churrasco de domingo incluía picanha. Mas a realidade de 2025 é outra: o prato de feijão virou luxo, a gasolina está pela hora da morte, e até o gás de cozinha precisa ser parcelado no cartão de crédito.
E o que faz o presidente diante desse cenário? Foca nos quadros da parede. Literalmente.
Recentemente, Lula fez um passeio pelos corredores do Palácio do Planalto e, em vez de se preocupar com o preço do arroz ou o custo da energia elétrica, ele ficou indignado ao ver os retratos de ex-presidentes pendurados na parede.
“Precisamos falar do impeachment da Dilma!” — disse ele.
E, enquanto isso, a inflação corrói o bolso dos brasileiros, a conta de luz continua subindo, e os investidores fogem do país como quem escapa de um terremoto financeiro.
É como se Lula estivesse mais preocupado em refazer a decoração do Palácio do Planalto do que em redecorar o orçamento das famílias brasileiras, que andam esvaziando mais rápido que um pneu furado.
Diante das críticas crescentes, a solução encontrada pelo governo foi… trocar o marqueteiro. Isso mesmo. Em vez de enfrentar os problemas reais — como o aumento do custo de vida, a fuga de investimentos e a desconfiança do mercado financeiro —, o governo decidiu mudar o responsável pelo marketing.
Parece piada? Não é.
Como bem disse o senador Ciro Nogueira, trocar o marqueteiro é como contratar um maquiador para um defunto. O problema é que o morto continua morto. Mas, lá no Planalto, parece que ninguém percebeu que o problema não é a comunicação, é a gestão.
Se você acha que as coisas estão ruins, espere até ouvir o plano brilhante do governo para aumentar a arrecadação. Lula decidiu que a melhor maneira de equilibrar as contas públicas é… monitorar quem recebe mais de R$ 5 mil por mês via Pix.
Sim, a Receita Federal agora está de olho em manicures, pedreiros, motoristas de aplicativo e até aposentados que vendem bolos caseiros. Se você acumular mais de R$ 5 mil em um mês, prepare-se para prestar contas ao Fisco.
Imagine a cena: A Dona Maria, que complementa sua aposentadoria vendendo salgadinhos na vizinhança, recebe uma visita da Receita. “Senhora, estamos aqui pelo seu Pix. Podemos conversar?” É isso. Até o troco do pão agora pode ser taxado.
Quer um exemplo prático de como as estatais estão sendo mal geridas?
Itaipu Binacional. Sob o governo anterior, Itaipu registrava lucros bilionários, que eram revertidos em obras de infraestrutura, como a construção da segunda ponte Brasil-Paraguai.
Sob o governo Lula? rejuízo de R$ 330 milhões em 2024. E quem paga essa conta? Eu, você e o padeiro da esquina. Enquanto isso, a conta de luz sobe e o governo continua agindo como se tudo estivesse dentro da normalidade.
Outro ponto crítico é a fuga dos investidores privados, que tem aumentado desde a posse de Lula. Em 2022, o governo anterior deixou mais de R$ 1 trilhão contratados com a iniciativa privada para obras de infraestrutura. Mas, desde então, os investidores têm preferido redirecionar seus aportes para mercados mais previsíveis.
Por quê? Falta de confiança. Não é narrativa da oposição, é um fato econômico.
E, como sempre, quem paga o pato é o povo.
O maior problema do governo Lula é que ele parece preso a uma bolha, cercado por conselheiros que reforçam a ideia de que tudo está indo bem — quando, na verdade, o povo está lutando para sobreviver.
O Brasil não precisa de um presidente que olhe pelo retrovisor.
Precisa de um líder que entenda o presente e construa um futuro. Se Lula não quebrar essa redoma de vidro, a realidade vai estourá-la — e os cacos podem atingir muito mais gente do que ele imagina.
O povo não precisa de discursos sobre o passado glorioso. O povo precisa de arroz mais barato, luz mais em conta e gasolina que caiba no bolso. E, se o governo não mudar o rumo, não haverá marqueteiro capaz de maquiar o descontentamento