A política sergipana é mesmo cheia de reviravoltas. Quem diria que aquele jovem, que entrou na Assembleia Legislativa com apenas um voto de diferença, estaria hoje no centro das articulações políticas de Brasília, sendo cortejado por vários partidos e considerado um dos favoritos para o Senado em 2026?
Pois é. Rodrigo Valadares, deputado federal pelo União Brasil, não é mais promessa — é realidade. E, por mais que o partido atual não lhe dê o espaço que merece, ele continua crescendo, conquistando aliados e pavimentando seu caminho rumo ao Senado.
Quem acompanha a trajetória de Rodrigo sabe que ele herda a veia política do pai, Pedrinho Valadares, uma figura que deixou sua marca em Sergipe e em Brasília. Pedrinho foi deputado federal, líder político e homem de palavra firme, que sempre defendeu seus ideais com coragem.
Lá nos céus, Pedrinho Valadares deve estar sorrindo ao ver o filho trilhar um caminho tão consistente na política, assumindo o legado da família com força, inteligência e habilidade estratégica. Rodrigo não só entrou na política, como soube respeitar e expandir a caminhada do pai, mostrando que os Valadares (de Pedrinho) ainda têm muito a contribuir para Sergipe.
A trajetória de Rodrigo Valadares é a prova de que na política, paciência e estratégia valem ouro. De um começo discreto, onde foi eleito deputado estadual quase por sorte, ele cresceu, consolidou sua base e, hoje, em Brasília, é um nome que circula nos corredores do poder como um político articulado, influente e respeitado.
Como deputado federal, Rodrigo não só defendeu pautas da direita conservadora, mas também soube construir pontes importantes com figuras que antes pareciam distantes. Sua proximidade com a família Bolsonaro é um exemplo claro disso.
Hoje, ele é relator de um projeto crucial, o da anistia dos manifestantes de 8 de janeiro, o que mostra que ele não apenas tem voz, mas sabe usá-la nos momentos certos.
Mas nem tudo são flores. O União Brasil, partido pelo qual foi eleito, parece pequeno demais para ele agora. Sob a liderança de André Moura, Rodrigo não tem o espaço que merece, não ocupa posições de destaque e é tratado quase como mais um deputado na bancada.
Só que o jogo político é dinâmico, e Rodrigo já tem outros convites na mesa. O senador Laércio Oliveira, do PP, já abriu as portas, sugerindo que Rodrigo migre para o partido e dispute o Senado em 2026.
E não foi só Laércio. Gustinho Ribeiro, dos Republicanos, também está de olho em Rodrigo — e até fez um convite para que Moama Valadares, esposa de Rodrigo, concorresse a vereadora pelos Republicanos.
Aliás, Moama é outro trunfo na trajetória política dos Valadares. Eleita vereadora de Aracaju com quase 6 mil votos, ela mostra que o grupo familiar está bem estruturado e com força para crescer ainda mais.
Com duas vagas em disputa no Senado em 2026, Rodrigo Valadares é um dos favoritos para conquistar uma delas. Nomes como Rogério Carvalho, Alessandro Vieira, André Moura e Edvaldo Nogueira já estão no páreo, mas Rodrigo tem algo que poucos têm: carisma, força de base e articulação estratégica e é da direita.
O futuro dele no Senado parece cada vez mais claro. Se ele irá pelo PP, pelos Republicanos ou até pelo PL, isso ainda é uma incógnita. Mas uma coisa é certa: Rodrigo Valadares será protagonista nas eleições de 2026.
A trajetória de Rodrigo Valadares é a prova viva de que legado político não morre. Pedrinho Valadares deixou um caminho aberto, e Rodrigo soube herdar esse legado, modernizá-lo e torná-lo ainda mais relevante.
Se a política sergipana é uma roda que gira, os Valadares (de Pedrinho) seguem em movimento — e subindo. Rodrigo já não é mais o político que ganhou por um voto. Hoje, ele é nome forte para o Senado e, quem sabe, ainda vai surpreender muito mais.
Pedrinho, lá de cima, certamente está orgulhoso. Afinal, o futuro é dos “seus”Valadares — e Rodrigo está só começando.