“O futuro tem vários nomes: para os fracos é o inalcançável; para os temerosos, o desconhecido; para os valentes oportunidade”.
Vitor Hugo
Ano novo chegou e com ele todas as expectativas normais para esta mudança de período. Desembarcamos na estação 2012 sob os melhores e os piores presságios, com fogos de artifícios e lágrimas: muita bebida, muita comida, mas, também com muitas irresponsabilidades, causados pela sanha irresponsável da falta de tolerância, da corrupção, da droga e do acidente, fruto da maldita composição volante/bebida.
Chegamos a dois mil e doze com muita fé, mas também com um certo ceticismo: uns acreditando e bendizendo e outros decepcionados e amaldiçoando o tempo e as condições. É normal, “cada qual com o seu cada qual”, já dizia o adágio popular.
No entanto, para nós que queremos sempre o melhor, resta-nos o liame: do querer, do acreditar e, sobretudo, do fazer, para que o ano que ora se inicia seja muito melhor do que todos os outros que já foram. Temos, repito, de querer, acreditar e, sobretudo, agir para que isso de fato aconteça.
O ideal é que façamos das experiências colhidas nas estações viajadas o ponto de partida e os instrumentos de ligação com o futuro que começou no dia primeiro de janeiro. Se soubermos fazer este elo certamente teremos muito mais sucesso do que tivemos em… 2009, 2010 ou 2011.
Para frente é que se anda, mas, é também, no compasso dessa caminhada, com acertos e, sobretudo, com os erros do passado, que aprendemos para enfrentar, sem temor, o futuro.
O conhecimento do passado nos leva a acreditar que, felizmente, não vivemos no pior dos mundos, não obstante os sustos pelos quais cruzamos a cada momento. Agora mesmo os “apocalípticos de plantão” estão alardeando que o mundo acabará no dia 21 de dezembro de 2012. Isso não acontecerá. Temos absoluta consciência de que esta é mais uma das bobagens construídas para confundir os incautos, – e, cá pra nós, como existe incauto neste mundo. Como diz o axioma a epígrafe: “o futuro tem vários nomes: para os fracos é o inalcançável; para os temerosos, o desconhecido; para os valentes a oportunidade”. Ou seja: como temos incautos, fracos e temerosos. No nosso meio há, naturalmente, espaço para os catastróficos que cuidadosamente engendram tais asneiras para o fácil convencimento destes fundamentalistas perde-dores que acreditam nisso com verdade absoluta.
O mundo não vai acabar; o mundo nunca vai passar, somos nós, cada um de nós em particular, que um dia partirá. Então, para este que foi o mundo se acaba.
Estamos num bom tempo, só nosso, o único que temos, portanto, também, o melhor. Devemos, pois, organizar nossas vidas, aperfeiçoar as nossas atitudes, definir prioridades e buscar sempre uma forma possível de tecer, com cuidado, sabedoria e empenho, os fios do tempo na busca de vivermos intensamente este presente de Deus, fazendo o nosso melhor para nós mesmos, para todos, para o mundo e, para Deus.
PENSE NISSO E UM FELIZ ANO NOVO