Festejos juninos de Aracaju (SE): Curtir e aproveitar

Encontro Nordestino de Cultura na Orla da Atalaia. Foto: ASN

O Tô no Mundo listou 18 locais e atividades que o turista, em visita à Aracaju (se) nos festejos juninos, não poderá deixar de fazer e conhecer. Das belas praias ao gosto do sorvete de mangaba, dos arraiais juninos aos bares e restaurantes, a capital de Sergipe  possui um diferencial: ter a infraestrutura de uma capital de Estado, com jeito hospitaleiro que só os aracajuanos sabem oferecer em arraias juninos típicos de interior.

O principal arraial junino do estado fica pertinho dos hotéis, com infraestrutura e programação para os mais exigentes turistas. Além dos festejos juninos, a cidade proporciona sabores, cheiros e cores da temporada que só a hospitalidade sergipana pode oferecer. Arruma a mala já e cai no forró, porque os festejos juninos de Aracaju são arretado de bom.

1 – Encontro Nordestino de Cultura Arraiá do Povo – Orla da Atalaia

Uma vila junina com apresentações de quadrilha junina, grupos folclóricos, shows e comidas típicas. Sem sombra de dúvida, o Encontro Nordestino de Cultura Arraiá do Povo é a melhor opção para quem quer curtir os festejos juninos de forma mais tradicional e tranquila. O forró “come no centro” no período de 22 de junho a 1 de julho de 2017, no espaço de eventos da orla da praia de Atalaia. Paralelo ao evento, o turista desfruta da infraestrutura da orla, com feiras de artesanato, restaurantes, bares e a hotéis próximos ao evento. Caso esteja de carro, a dica é chegar cedo e aproveitar os estacionamentos na proximidade da praça. Veja programação completa 

Barco do Forró percorre o rio Sergipe. Foto: Silvio Oliveira

2 – Barco do Forró

O Barco do Forró, mais uma vez, marca a programação dos festejos juninos de Sergipe. O projeto é uma parceria público-privado e tem como ponto de partida a ponte do Imperador, ponto turístico localizado no Centro de Aracaju. Com duração de cerca de 4h.

O barco percorre o leito do rio Sergipe até o dia 29 de junho, decorado com enfeites juninos, apresentações culturais, apresentando também o forro da cidade de Capela, além das belezas de Aracaju e da Barra dos Coqueiros. No percurso, além de desfrutar do incrível visual, os passageiros são embalados ao som de muito arrasta-pé de um trio pé de serra. Comidas típicas e decoração temática também compõem o clima junino da atração. Maiores informações (79) 3243-7177 ou (79) 99977-6730. nozestur@nozestur.com.br

Marinete do Forró . Foto: Sílvio Oliveira

3 – Marinete do Forró

A Marinete do Forró circula em Aracaju, gratuitamente, de quarta a sexta, às 14h, e aos sábados, às 15h. O ponto de partida é em frente ao Hotel da Costa, na Coroa do Meio, próximo à Orlinha do Farol, na praia de Atalaia. Um ônibus, tipo jardineira, passa pelos principais pontos turísticos da cidade. O percurso total chega a quatro horas e cada passeio tem espaço para 40 turistas. Nos dias 18, 19 e 25, porém, não haverá o passeio aberto ao público.

4 – Bus Tour, edição de festejos juninos

O BusTour Aracaju vem com uma nova versão nos meses de junho e Julho de 2017. A partir do dia 1 de junho, o ônibus ganha a versão junina e funcionará especialmente com a temática junina direcionada para quem gosta de realizar um city tour por Aracaju de forma bem festiva.

O Bustour Aracaju funciona durante todo o ano e completará um ano de lançado em 22 de julho como produto turístico inovador de Aracaju. Seus roteiros passam pelos principais pontos turísticos da cidade. As novidades é contar com guiamento bilíngue, além de ser o primeiro ônibus turístico acessível de Sergipe. Telefone para contato: 79 99163  9689 ou 79 99962 – 0254

Centro de Cultura Gonzagão. Foto: Setur

5 – Arraial do Gonzagão

No período de 17 a 29 de junho, o Centro Cultural Gonzagão, no conjunto Augusto Franco, o turista poderá assistir as mais expressivas quadrilhas juninas do estado, sempre às 19h. O concurso de quadrilhas envolve mais de 22 grupos que se revezam por noite ao som do trio de pé de serra no mais autêntico forró. A dica é chegar cedo para conseguir um bom lugar perto do palco principal. As apresentações eliminatórias acontecem nos dias 17, 18, 23, 24, as semifinais nos dias 25 e 28 e a grande final no dia 29.

Forró do Arranca Unha. Foto: Setur

6 – Arraial do Arranca Unha

Acontece no Centro de Criatividade, bairro Getúlio Vargas, em Aracaju, com os tradicionais concursos de quadrilha junina, de 21 a 30 de junho. O Espaço está sendo reformado pelo governo e, este ano, retorna com seu animado concurso de quadrilhas por mais de 30 anos de existência. No dia 21, o governador do Estado Jackson Barreto irá abrir as festividades em uma abertura simbólica do espaço, uma vez que as obras continuarão até o mês de novembro. O concurso de quadrilhas terá sua fase eliminatória nos dias 22, 23, 24 e 25; as semifinais nos dias 28 e 29 e a grande final no dia 30. Tanto no Centro de Criatividade como no Gonzagão, a programação inicia sempre às 20h.

Centro Cultural de Aracaju. Foto: Sílvio Oliveira

7 – Centro Cultural de Aracaju – Sala de  Cultura Popular

Localizado na praça General Valadão, avenida Rio Branco, Centro de Aracaju, não deixe de visitar a Sala da Cultura Popular Mestre Euclides, com bonecos em exposição do grupo Mamulengo de Cheiroso, brincadeiras infantis, além de uma agradável exposição de brinquedos. A sala está localizada no Centro Cultural de Aracaju, aberto de terça a sexta, das 9h às 17h, e sábado, das 8h30 às 13h. Telefone: (79) 3214-5387.

Museu da Gente Sergipe. Foto: Estevan Santos

8 – Museu da Gente Sergipana

Considerado um dos principais museus do gênero do país, o Museu da Gente Sergipana possui mostras temporárias e permanentes da cultura sergipana, além de ser interativo. Os visitantes também poderão apreciar do linguajar popular dos sergipanos, do bioma, de personalidades, das feiras livres, em estrutura agradável. O Café da Gente também chama atenção. O espaço cultural fica na Av. Ivo do Prado, 398, Centro, Aracaju – SE. Telefone:(79) 3218-1551. Funciona de terça a sexta, das 10h às 17h, sábado e domingo, das 10h às 15h.

Palácio Museu Olimpio Campos. Foto: Setur

9 – Palácio Museu Olímpio Campos

Fica na praça Fausto Cardoso e há um café bastante procurado por sergipanos e turistas. É lá onde estão mobiliários, objetos, obras de arte do século XIX, que adornaram muitos atos públicos da história de Sergipe, por ser ali local onde por muito tempo o governo recebia autoridades. Construído para ser a moradia dos governadores, a arquitetura do palácio já é um convite ao clique. O palácio possui um sistema de visitas guiadas, de terça a sexta, das 10 às 17h; sábados e Domingos, das 9 às 13h.

10 – Catedral metropolitana e arredores

Praça Olímpio Campos com feirinha de artesanato. Foto: Sílvio Oliveira

A Catedral Metropolitana de Aracaju é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Sergipe e passa por restauro. Sua arquitetura está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1985. Sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado. Atualmente passa por um grande processo de restauro, mas continua aberta ao público.

Rua do Turista. Foto: Sílvio Oliveira

Nos arredores da praça Olímpio Campos, onde funciona a catedral, vale a pena clicar prédios que registraram a história de Aracaju. Do lado direito da catedral fica o prédio da Arquidiocese de Aracaju e da antiga Prefeitura de Aracaju; ao fundo, o Memorial do Judiciário, e do lado esquerdo, o prédio que antes funcionou a Escola Normal e hoje abriga a Rua do Turista.

Não deixe também de registrar os prédios que ficam em frente à catedral, a exemplo da Câmara de Vereadores e da Procuradoria do Estado, além do lendário Cacique Café e Bistrô e da galeria de artes Álvaro Santos.

11- Rua do Turista 

A Rua do Turista ou antiga Rua 24horas funciona em um prédio histórico no parque Olímpio Campos, pertinho da catedral metropolitana. Há comercialização de artesanatos, lojas de serviços, infraestrutura para o turista relaxar, além de bares e restaurantes. É lá onde também fica o cine cultural Vitória. Não deixe de observar a faixada principal da entrada pela praça. Construído em 1911, por muito tempo lá funcionou a Escola Modelo ou Escola Normal.

Boa gastronomia no Cacique Chá. Foto: Sílvio Oliveira

12 – Cacique Chá Bistrô Senac

O Cacique Chá, tradicional espaço da sociedade sergipana, foi reformada e hoje é o Cacique Chá Bistrô Senac contando com um cardápio bem sergipano, além de ser sede do Memorial Jenner Augusto. O pirão de capão, o cozido sergipano, a feijoada, a vaca atolada, além do cachorro quente do Seu Tobias e diversos doce, como o brownie de amêndoas com sorvete de tapioca, acompanhados de um bom suco de mangaba fazem do Cacique uma boa referência da culinária sergipana, aliado ao bom serviço.

O restaurante ainda resguarda painéis originais do artista Jenner Augusto, cuidadosamente restaurados na recente reforma do local, e fica bem pertinho de pontos turísticos do centro de Aracaju, a exemplo da catedral metropolitana e da Rua do Turista. O Cacique Chá funciona na Praça Olímpio Campos – Praça da Catedral de Aracaju, atrás das Praças Fausto Cardoso e Almirante Barroso, bem na esquina das ruas Itabaiana com Propriá.

Mangaba

13 – Comidas típicas juninas, amendoim cozido e sorvete de mangaba

A canjica, o mungunzá, o zarolho, pé de moleque, beiju molhado; os bolos de puba, milho e tapioca, mingaus e licores são bem-vindos nesta temporada do ano nos arraiais do Nordeste. Em Sergipe, a boa representatividade da culinária junina pode ser apreciada durante todo o ano em um espaço do mercado Thales Ferraz, bem pertinho da Passarela das Flores. O ingrediente principal é o milho e a mandioca com sabores inconfundíveis do preparo bem nordestino.

Há também uma feirinha na praça da catedral metropolitana de Aracaju, onde o turista pode desfrutar desses sabores. Ah! Não deixe de apreciar o amendoim cozido de Sergipe, Patrimônio Imaterial do Estado devido ao cozimento à base de água, sal e limão.

Um outro sabor bem sergipano é o gostinho da mangaba. Nas sorveterias da orla da Atalaia ou no bairro Castelo Branco, a frutinha de gosto doce, mas viscoso, é um símbolo de Sergipe e não poderá deixar de ser apreciada por quem passa pelos festejos juninos. O sorvete é uma boa pedida ou até mesmo um suco em um dos restaurantes da orla, mas se observar alguma sorveteria com não deixe de pedir a mangaba.

Mercado Augusto Franco. Foto: Silvio Oliveira

14 – Mercado Thales Ferraz e Augusto Franco

São nos mercados centrais as mais expressivas representações da cultura nordestina, a exemplo de cordéis, frutas, cachaças, dos doces, queijos, artesanatos e comidinhas juninas.

Os mercados Thales Ferraz, Augusto Franco e Albano Franco compõem um conjunto onde a sergipanidade está presente. Doces de Propriá, rolo de fumo de Lagarto, queijo de Nossa Senhora da Glória, artigos de barro de Santana do São Francisco estão presentes no mercado de artesanato Thales Ferraz, com seu relógio ao centro e rodeado por bares e restaurantes.

Não deixe de subir ao andar superior onde se tem uma vista privilegiada do rio Sergipe. Entre os mercados Thales Feraz e Augusto Franco a denominada Passarela das Flores faz jus ao nome por ser lá onde comercializam arranjos e flores naturais. No mercado Augusto Franco, ervas, artesanato e artigos religiosos, além de gêneros alimentícios dão o tom das vendas. No mercado Albano Franco o dia a dia dos sergipanos estão presentes nas cores e cheiros de frutas, verduras e granjeiros.

Comidinhas juninas

15 – Vista da Colina do Santo Antônio

O local recebe muitos turistas por ser uma representatividade da fundação da cidade de Aracaju. Por ficar em um local alto, é um mirante natural da cidade, onde também pode ser visitada a igrejinha do Santo Antônio. O passeio pode ser feito aliado a uma visita a rua de São João, no bairro Industrial, e uma visita a orla do bairro, com uma bela vista da ponte Aracaju- Barra dos Coqueiros.

16 – Orlinha Pôr do Sol

É um dos destinos mais apreciados por turistas no fim de tarde em visita à Aracaju. A orla fica à beira do rio Vaza-Barris e é onde se concentram diversas ilhotas fluviais, passeios e esportes náuticos, a exemplo da Crôa do Goré, da ilha do Viral e dos Namorados e Mem de Sá, onde está localizado o projeto de turismo de base comunitária do mesmo nome. A dica é programar a ida para apreciar o espetáculo do pôr do sol na região, quando um sanfoneiro toca às margens do rio Vaza-Barris.

Caranguejo em bares da orla da Atalaia

17 – Quebrar caranguejo na praia de Atalaia e rodovia dos Náufragos

É um típico habito do sergipano, até comparado com terapia. Trocar o garfo e faca pelo martelinho é uma boa pedida para quem quer saborear a carne do crustáceo. Caranguejo cozido, quebrado de caranguejo ou de aratu, pastel, ensopado, fritada, qualquer uma das iguarias valem a pena, principalmente se for avistando a bela orla da praia de Atalaia, em um dos bares da Passarela do Caranguejo, ou à beira-mar na rodovia Inácio Barbosa, antiga José Sarney.

18 – Região dos lagos da orla da praia de Atalaia e Oceanário de Aracaju

Um dos belos cartões-postais de Aracaju, a região merece uma caminhada entre os lagos, passeio de pedalinho e visita ao Oceanário, gerenciado pelo projeto Tamar. A dica é deixar para o fim de tarde, quando o pôr do sol é um aliado para uma boa foto. Mais adiante fica a praça de eventos onde acontece o Arraiá do Povo.

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