Que o brasileiro não tenha esperanças de se livrar imediatamente do Ministro do STF, Gilmar Mendes, aquele que manda soltar todo mundo independente de quem mandou prender a figura. É que Gilmar Mendes está trabalhando junto ao Presidente Michel Temer num projeto de lei que significa a mudança do regime do País. Seria adotado algo como o semipresidencialismo, um sistema híbrido de governo que agrada muito ao atual presidente. Embora as conversas entre os dois sejam intensas o novo regime, em princípio, seria para inaugurar o governo que fosse se instalar em 2022. Portanto, não há muita pressa, mas Temer gostaria de legar ao povo brasileiro “mais essa reforma”, para que no futuro ele possa ser lembrado como um governo “reformista”. As conversas são estendidas aos dois principais ministros do governo, Moreira Franco, da Secretaria Geral e Eliseu Padilha, da Casa Civil e agora delas participam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício Oliveira. A grande novidade do semipresidencialismo é a adoção de um Primeiro Ministro que cuidaria do dia a dia do governo em geral. O Presidente da República ficaria responsável pela vida política do Governo e da parte econômica de um modo em geral. O Presidente Temer gosta da ideia de um sistema híbrido Congresso pode ser dissolvido em momentos de grave crise como os modelos francês e português, com mais poder ao Congresso, a manutenção da figura de presidente da República como Chefe de Estado, das Forças Armadas e da diplomacia, além da prerrogativa de nomear e exonerar o primeiro ministro que seria o chefe do governo. Pelo que se sabe o projeto ainda não está pronto e será debatido pelo próprio governo Temer, antes de ser enviado à Câmara e ao Senado. O Presidente do Senado, Eunicio Oliveira, garantiu celeridade ao projeto, mas o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia disse ter dúvidas quanto a aprovação de um projeto desta magnitude num ano eleitoral. Alguns deputados argumentam que é preciso aprovar inicialmente uma reforma política que diminua o número de partidos na vida pública brasileira.
Livro sobre Dilma é um fracasso de vendas
Livro intitulado “A Vida Quer é Coragem – A Trajetória de Dilma Rousseff”, da autoria de Ricardo Batista Amaral, a se confiar no que as redes sociais comentam, tem sido um grande fracasso de vendas. O preço inicial de capa era de R$ 39,90, baixou para R$ 29,90, em promoção visando atrair leitores. Deu em nada. Tanto que está sendo vendido a R$ 2,90, e mesmo assim as vendas são fracas. Será o recordista do ano de 2017, em termos de fracasso. Estou vendendo por quanto comprei…
Jackson já admite crise
O Governador Jackson Barreto nunca admitiu – até há poucos dias atrás – que o Estado vivia sob a bandeira de uma crise financeira que ameaçava o não pagamento de dívidas e empréstimos, talvez até o salário dos servidores públicos. Muitos outros Estados vivem na mesma situação, por que Sergipe ficaria de fora, não é mesmo? É essa crise que alimenta o governador na ideia de deixar o governo já em final de março, começo de abril, passando a batuta para o vice, o “galeguinho” Belivaldo Chagas. Se quiser ser mesmo candidato ao Senado, Jackson terá que entregar o governo ao seu vice. O problema é saber quando. A ironia do destino está no fato de que Sergipe nunca viveu uma crise financeira tão aguda como agora. E isso ocorreu logo no Governo de Jackson Barreto, um ser político que passou mais de 4 décadas se preparando para assumir a curul governamental e a crise vem estourar logo no governo dele. Jackson que já enfrentou tantas crises em seu período de vida política, nunca imaginou uma situação como essa.
E a grana dos municípios como é que fica
O governador Jackson Barreto deve ao menos uma explicação à população sobre a transferência para os municípios de dotações ligadas a verbas federais e ao ICMS. O deputado Francisco Gualberto chegou a se preparar para dar explicações na Assembleia mas terminou desistindo. Esperava-=se que o tema teria se esgotado ali. Mas não foi o que aconteceu. A Oposição reuniu prefeitos e levou o caso às autoridades federais. Pode vir medidas grossas por aí. Embora sejam ambos do mesmo partido, o PMDB Jackson não suporta o presidente Michel Temer e vice-versa. Agora com esta decisão de Temer de só liberar o empréstimo junto à Caixa Econômica Federal de mais de 500 milhões de reais depois que for aprovada a reforma da Previdência Social, Jackson está engolindo seco. A sua vontade era jogar o sarrafo logo em Temer. A cautela, porém, manda que espere um pouco. Eis aí mais um motivo para ele entregar o governo logo ao vice-governador.
A demissão dos comissionados
Todos os ocupantes de cargos em comissão no Estado vão ser demitidos, coletivamente, no dia próximo, daqui a mais três ou quatro dias. Será que não tinha uma solução menos radical do que esta?