Faz sentido querer fazer falta?

Por desventuras ocorridas na semana passada, a coluna não foi atualizada no dia que deveria. Ao dar conta do não cumprimento com o espaço, a culpa da não produtividade diária em 100% bateu, assim como a autocobrança pelo esquecimento de, entre um imprevisto e outro não ter conseguido parar para escrever. Depois pensei: ‘será que sentirão falta? É bom fazer falta.”. Faltei comigo mesma nesse momento.

Ás quartas, para além de vestir rosa (rsrs), me proponho a abrir a budega mais aleatória da cidade – sim, adoro a intensidade do advérbio de soma, de demais, enfim – , com palavrinhas ao vento, desabafos ao léu e fofurinhas aos quatro cantos. Quatro meses nesse lazer de escrita e posso dizer que me fez e faz falta. Senti um leve vácuo na rotina, a ausência de trocas e o vazio de documento em branco.

Ah, e sim! Fiz falta. Dois ou três assíduos leitores questionaram a não abertura da budega, enquanto outra mais antecipada que nunca já me questionava sobre qual tema seria a nova coluna. Sim, é bom fazer falta. Porém, mais importante ainda foi reconhecer a falta que fazemos a nós mesmos diante de infortúnios, outras ocupações distrações. Fazer falta para mim mesma fez mais sentido do que saber da falta que fiz em alguém, embora meu ego tenha amado saber que fiz falta também.

E aí, qual a sua falta com você?

#amenidades

Arrojado
Looks arrojados a gente vê pelos forrós de Sergipe afora. É cada brilho, botas até coxa e quadriculados variados que faz a gente a achar que está numa passarela. Ui!

Humilhação
É triste a pessoa criar a expectativa do rolê, encarar a preguiça e montar o look com destino ao Arraiá do Povo e chegar lá ler o bom letreiro de ‘portões fechados’. Mas, é isso né?!

Chuvas
Ah, chuvas! Não é para cair devagar não, é para suspender mesmo, pois já deu, já tá bom demais.

Só pode!
Tem gente que aparece no caminho só para causar irritações que vão da voz à pirraça diária por meio de indiretinhas insanas. Aff!

Bem assim
Pessoa aleatória é aquela que um dia quer deixar a profissão de lado para vender miçangas sem nem saber fazer um brinco; na outra semana cogitar a possibilidade de se candidatar a uma vaga de repositor e na semana seguinte pensar em criar um startup. É isso!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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