Diferente do que aparenta, acomodar o PSC não será tarefa fácil e não dará ao governador Marcelo Déda (PT) a tranqüilidade que ele busca para governar. Por mais que Déda articule o entendimento tentando atender aos deputados eleitos pelo PSC – através de negociação com a cúpula da sigla – vai encontrar constantemente um clima de desunião nesse pequeno bloco, que até por estratégia vão se revezar na apresentação de insatisfações. Um comportamento que vai ocorrer de forma orquestrada. O que Déda vai conseguir sem dúvida alguma, é provocar a revolta de alguns aliados e conquistar um desgaste junto ao eleitorado que não esperava que ele fosse com tanta sede ao encontro dessa tal governabilidade. Essa anunciada governabilidade é necessária, mas ela precisaria ser construída com cautela, com critérios e sem essa pressa exagerada. Porque muitos dos que estavam a menos de 60 dias lutando incansavelmente pela reeleição de João Alves e pela derrota de Déda, vão agora usufruir de alguns favores, benesses e manutenção de cargos e na hora que o governador petista tiver que voltar às ruas em busca de votos, esses adesistas vão encontrar um argumento para retornarem ao leito natural deles e vão trabalhar contra Déda. É a isso que estão chamando de efeito Fabiano Oliveira, onde Déda, Jackson e Zé Eduardo trabalharam demais para ajudá-lo na captação de recurso junto ao Ministério do Turismo e quando mais necessitaram de Fabiano ele estava com um caprichoso Chapéu de Couro na cabeça e se dizendo impressionado com o dinamismo de “Dr. João”. Nesse momento muitos dos aliados de primeira hora não entendem, como pode Déda estar atendendo aos pedidos dos adesistas se não atendeu sequer aos partidos aliados. Porque algumas siglas que apoiaram Marcelo Déda desde há primeira hora, ainda possui em seus quadros muita gente que sofreu isolamento e perseguição nos dois últimos governos e que precisaria ser contemplada de alguma forma como retribuição ao apoio oferecido ao então bloco de oposição. No entanto, algumas destas pessoas estão tendo que ouvir dos seus líderes partidários, a seguinte frase: “Tenha calma, que o governador nos contemplou com muito pouco”. Deixando claro que Déda apenas nomeou algumas figuras expressivas de determinadas siglas, quando a lógica era ele – entendendo a grandiosidade da máquina estadual, ocupada demasiadamente por adversários – intimar os dirigentes dos partidos que o apoiaram assumidamente e cobrar dos aliados uma relação de todos os nomes disponíveis para contribuir com a Administração Estadual e contemplá-los com tranqüilidade, porque a máquina estadual é imensa e entre contemplar adversários ou aliados, políticos cautelosos decidiriam pelos últimos. Deve residir nesse raciocínio um pouco da insatisfação de Jackson e deve está sendo extraído desse entendimento o anunciado silêncio que pode comprometer a governabilidade. Segundo artigo escrito por Gilmar Carvalho este é o silêncio da oposição não declarada. Comparação entre o PTB e o PSC I Embora tenha recebido muitas recomendações para ter cuidado e não demonstrar tanto a insatisfação com algumas atitudes do novo governador, Jackson que carrega consigo um estilo espontâneo e explosivo vai precisar de muito mais que cuidado. Nos últimos dias, começou a circular na imprensa local notas políticas estabelecendo um comparativo entre o apoio do PSC e o apoio do PTB. Uma das notas informa que o PTB tem apenas 01 deputado estadual e 01 deputado federal enquanto o PSC tem 01 federal e 08 estaduais. Comparação entre o PTB e o PSC II Matematicamente a nota pode até está correta, enquanto que a intenção da informação pode ter sido a de ajudar o governador na escolha do melhor apoio. Mas com certeza esta atitude promove certamente a indignação entre os aliados naturais, cuja avaliação é a de que enquanto os poucos deputados do PTB estavam nas ruas, enfrentando as dificuldades impostas pela estrutura governamental, as humilhações e os contra-tempos numa luta descomunal para eleger Marcelo Déda governador de Sergipe, os muitos deputados do PSC estavam onde? Lutando por quem? Querendo eleger quem? Comparação entre o PTB e o PSC III É verdade que o PSC elegeu 06 ou 08 deputados como informa a nota, mas é preciso não perder a noção de que eles foram eleitos para fazer oposição ao atual governo e se essa condição não for respeitada, ao menos nas indicações de cargos, na próxima eleição aumentará consideravelmente o número de eleitores que vai preferir votar contra Déda, porque eles terão a certeza de que serão contemplados em nome da solução de continuidade e da governabilidade. Comparação entre o PTB e o PSC IV A outra informação que circula agora é que Déda está contrariado com a cobrança dos aliados e sobre ela um militante partidário que foi às ruas para defender o candidato do PT, fez o seguinte questionamento: “Se Déda não está contrariado com a saga dos adesistas, como pode então se contrariar com a cobrança dos aliados?”. O militante avalia que Déda está cometendo dois erros primários o primeiro é o de manter em cargos importantes adversários de campanha na esperança de colher informações importantes, porque diferente disso eles estão aproveitando a oportunidade para fazer lobby na renovação de importantes e rentáveis contratos. E o segundo erro, ele aposta que Déda vai descobrir quando começar a conversar com as lideranças do interior exigindo currículos, até porque no Brasil, quando o político não quer atender ao pedido de emprego, a primeira coisa que diz é: “Tudo bem traga o seu currículo e deixe com fulano que eu vou ver o que posso fazer”. Comissão tripartite do Meio Ambiente I O secretário de Estado do Meio Ambiente, Márcio Macedo, se reuniu na manhã da terça-feira, 13, com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para reestruturar a comissão tripartite no Estado. Junto com representantes dos municípios, eles planejaram as atividades da comissão para este ano. A reunião foi realizada na sede da Secretaria do Meio Ambiente.As comissões tripartites são integradas por representantes dos três níveis de governo, federal, estadual e municipal, e têm entre seus objetivos formar e capacitar quadros para que as decisões sobre o meio ambiente possam ser tomadas nos municípios. Atualmente, a maior parte dessas decisões ainda são tomadas nos órgãos federais ou estaduais, quase nada cabendo aos municípios. Comissão tripartite do Meio Ambiente II De acordo com o representante do MMA, Eugênio Spengeler, não faz sentido que certas decisões que afetam apenas uma localidade sejam tomadas por órgãos de fora da região. “A comissão tripartite, através de cursos, capacitará os municípios para que os licenciamentos sejam efetivados na própria localidade em que atua a comissão”, disse ele.Para o secretário do Meio Ambiente, a importância da reestruturação dessa comissão no Estado porá fim na inviabilidade do procedimento de licenciamento à distância. “Um licenciamento para que uma padaria possa funcionar, por exemplo, deveria ser executado pelo próprio município em que está localizada, e não na capital do Estado”, disse Márcio Macedo.Segundo ele, para que os municípios possam licenciar e fiscalizar é preciso que tenham uma estrutura adequada e possuam uma Secretaria de Meio Ambiente, um Conselho de Meio Ambiente, uma legislação ambiental local e pessoal capacitado. “A comissão tripartite agilizará essa condição. É fundamental que os problemas ambientais de Sergipe sejam enfrentados de forma compartilhada entre União, Estado e municípios”, afirmou o secretário.As próximas reuniões com representantes do MMA, prefeitos e representantes de associações dos municípios sergipanos estão marcadas para os dias 3 e 4 de março. Bloco “Ovo da Madrugada” em Aracaju Primeiro foi o “Galo da Madrugada”, em Recife, em seguida o “Pinto da Madrugada”, em Maceió. Agora nasce em Aracaju o “Ovo da Madrugada”, o Carnaval de rua 2007 que resgatará a folia momesca no sábado, dia 17, pelas ruas da capital sergipana.Passado os agitos do Pré-Caju, o folião terá mais um motivo para não ficar em casa. Conforme explica o artista plástico e fundador do bloco, Roger Rocha, o “Ovo da Madrugada” foi inspirado no bloco de frevo que atrai cerca de 1,5 milhão de pessoas todos os anos na capital pernambucana. Em Maceió o bloco com apenas seis anos, consegue atrair cerca de 65 mil pessoas. O arrastão sairá da Praça Olímpio Campos, às 09h, em direção às ruas, Itabaianinha, Apulcro Mota, Simeão Sobral, finalizando na Ponte que liga os municípios de Aracaju a Barra dos Coqueiros.A segurança do evento segundo Roger Rocha será garantida pela Polícia Militar de Sergipe. No percurso terá ainda uma ambulância do SAMU que estará de prontidão. Noite de Festas em Itaporanga Com o objetivo de comemorar o primeiro ano de funcionamento do Jornal de Itaporanga, aconteceu no ultimo sábado,dia 10, no clube local, a premiação dos “50 melhores do ano”,com a entrega do Certificado jornalista e escritor Antônio Conde Dias, organizado pelo colunista Gil Rodrigues. Falando em nome da família do homenageado o médico Marcos Prado Dias, destacou a atuação do grande itaporanguense,falecido há quinze anos. Frase do Dia “A ética na política exige exatamente um comportamento permanente a esse respeito. Exige uma crença nos valores que a ética cultiva, uma crença no povo, uma crença na democracia, uma crença na seriedade. E quando eu falo em seriedade não falo em honestidade. Vou mais longe do que isso. Falo em integridade, falo na capacidade que cada um tem de se conduzir de forma adequada em cada circunstância, em cada momento, fazendo com que a política seja colocada num plano superior a cada um dos políticos. Ao fazermos isso, nós certamente estamos contribuindo para a ética na política”. Trecho de discurso de Mário Covas, durante o Ato em Defesa da Cidade e da Democracia, realizado na sede do Sindicato dos Jornalistas em outubro de 2000.
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