No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o Brasil recebeu 7.686.549 visitantes internacionais, cifra que representa crescimento de 42,2% frente ao mesmo período de 2024, quando o país registrou 5.406.409 chegadas.
Principais destaques
• Segundo a Embratur, o volume alcançado já é o maior para os primeiros dez meses da série histórica.
• Em outubro de 2025, foram registradas 587.312 chegadas, alta de 15,4% em relação ao mesmo mês de 2024 (~508 mil) — também recorde para o mês.
• A meta anual estabelecida no Plano Nacional de Turismo 2024‑2027 previa a chegada de 6,9 milhões de turistas estrangeiros em 2025, valor já superado nestes dez meses.
Quem vem para o Brasil?
• A Argentina figura como principal país emissor: quase 3 milhões de argentinos visitaram o Brasil no período janeiro–outubro de 2025, alta de 85,46% sobre o mesmo intervalo de 2024.
• Em sequência: Chile com 661.850 visitantes (crescimento ~27,7%) e Estados Unidos com 614.348 chegadas (crescimento ~7,3%).
Impactos e desafios
O crescimento expressivo revela o fortalecimento do Brasil como destino turístico global, aliado à ampliação da malha aérea internacional e a promoção de novos mercados. Conforme o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, “os números mostram que fecharemos o ano de 2025 com mais de 9 milhões de visitantes internacionais, consolidando o Brasil como o destino turístico que mais cresce no mundo em chegada de turistas”.
Entretanto, persistem desafios para converter o volume de entradas em maior captação de divisas e distribuir de forma equitativa o efeito econômico pelo país. Já foram apontadas, por entidades do setor, questões como a exigência de visto para alguns mercados estratégicos e concentração das entradas em determinados estados.
Considerações para o setor
• A alta de 42% indica que o Brasil deve bater ou até superar a marca de 8 milhões de visitantes estrangeiros em 2025, cenário antes considerado de longo prazo.
• Para estados e municípios, o dado reforça a necessidade de estruturar oferta turística, qualificar atendimento e ampliar acesso internacional — especialmente para regiões além dos grandes polos.
• Para o usuário que atua em turismo, trata-se de uma oportunidade para desenvolver produtos, parcerias e narrativas que aproveitem esse ambiente de crescimento.