Os grandes eventos tornaram-se uma das formas mais eficientes de gerar riqueza, movimentar a economia local e ampliar a arrecadação pública ao longo de todo o ano. Apesar da percepção de que governos “gastam com festas”, os números mostram o contrário: eventos bem planejados multiplicam o valor investido, fortalecendo serviços essenciais como saúde, educação e assistência social.
Carnaval, festejos juninos, festivais de verão, maratonas, congressos e programações natalinas compõem um calendário contínuo que atrai visitantes, amplia o consumo e impulsiona setores como hotelaria, bares, restaurantes, transportes, comércio e economia criativa. Cada turista ativa uma cadeia extensa: paga hospedagem, utiliza transporte, consome alimentos, visita atrativos, frequenta estabelecimentos e adquire produtos locais.
Esse movimento gera empregos temporários e permanentes, fortalece pequenos negócios e amplia a circulação de renda nos bairros. Para o poder público, o impacto é direto: cresce a arrecadação de ISS, ICMS, taxas e contribuições diversas, além do aumento do fluxo econômico que dinamiza toda a cidade.
O exemplo de Sergipe
• Em 2025, os festejos juninos organizados pelo Governo de Sergipe movimentaram cerca de R$ 400 milhões, com mais de 2,5 milhões de participações em todo o estado.
• O Arraiá do Povo e a Vila do Forró receberam investimento aproximado de R$ 40 milhões (entre recursos públicos e patrocínios) e geraram cerca de R$ 250 milhões em renda circulante na economia local.
• O Arraiá do Povo reuniu mais de 1,2 milhão de pessoas em 30 dias de festa, com média de 53 mil visitantes por noite na Orla da Atalaia.
Esses dados evidenciam que grandes eventos, como o Arraiá do Povo, vão além da celebração: funcionam como motores de desenvolvimento econômico e social. O investimento público retorna em arrecadação, geração de renda, emprego e fortalecimento permanente da cadeia turística.
Eventos como estratégia permanente de desenvolvimento
Mais do que atrativos culturais, os eventos atuam como instrumentos de desenvolvimento econômico. Ao reduzir a sazonalidade, mantêm o turismo ativo durante todo o ano, garantem fluxo constante de receita e consolidam as capitais como destinos dinâmicos e competitivos.
Assim, longe de representarem despesas, os grandes eventos configuram investimentos estratégicos, capazes de gerar empregos, ampliar a renda e reforçar os recursos públicos que sustentam e aprimoram as políticas sociais.
