O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) será encerrado no final de março, e não será prorrogado. A partir de abril, as empresas beneficiadas voltarão a pagar os tributos federais integralmente.
- Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Perse foi criado em 2021 com o objetivo de apoiar o setor de eventos durante a pandemia de Covid-19, oferecendo isenção total de tributos como PIS/Pasep, Cofins, CSLL e IRPJ. Além disso, permitia a renegociação de dívidas com condições especiais.
Segundo Haddad, será realizada uma auditoria para verificar se o teto de R$ 15 bilhões em renúncias fiscais foi atingido. Se o valor total não tiver sido utilizado, o governo avaliará formas de compensar o que restar, mas sem ampliar o prazo do programa.
Nos últimos meses, o programa gerou discussões entre o Congresso Nacional e o Ministério da Fazenda. A equipe econômica argumenta que o custo fiscal do Perse é elevado e não se justifica mais diante da atual recuperação econômica do setor.
Com o fim da isenção, empresários demonstram preocupação com o impacto financeiro que o retorno dos tributos pode causar, especialmente para pequenas e médias empresas que ainda enfrentam dificuldades. Já o governo reforça que o programa cumpriu seu papel emergencial e não pode ser mantido indefinidamente.
CEO da CVC defende transparência como chave para superar crise no turismo
- Divulgação
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Fabio Godinho, CEO da CVC, destacou que a transparência é fundamental para enfrentar a crise no setor de turismo. Ele enfatizou a importância de uma comunicação clara e aberta com clientes, parceiros e investidores para restaurar a confiança e impulsionar a recuperação da empresa.
O dirigente também mencionou que a CVC está implementando medidas para aprimorar seus processos internos e fortalecer a governança corporativa. Essas ações visam não apenas superar os desafios atuais, mas também posicionar a companhia de forma mais resiliente para o futuro.
Além disso, Godinho ressaltou a necessidade de inovação e adaptação às novas demandas do mercado. Ele apontou que a empresa está investindo em tecnologia e aprimoramento dos serviços para atender melhor os consumidores em um cenário pós-pandemia.
A entrevista completa pode ser acessada no site do Valor Econômico.