Informática, que palavra é e$$a?

  Seguindo a linha da coluna de sempre concede espaço para os leitores mais um texto de um leitor, Flaygner Matos Rebouças, sobre informática. O texto é bastante oportuno neste momento de mudança de governo porque alerta para a necessidade da implementação de um novo modelo de tecnologia de informatização no Estado.

Quando alguém cita a palavra informática, o que lhe vem à cabeça num primeiro instante? Para leigos ou para aqueles que possuem um conhecimento básico, a palavra informática pode remeter o pensamento apenas a um microcomputador, à Internet, ou àquela nova impressora multifuncional que encontra-se em promoção nas lojas do ramo. Porém, para os mais conhecedores do assunto, essa é uma palavra robusta, uma palavra de conceito tão expansivo que mal saberíamos por onde começar sua conceituação.

  Informática ao contrário do que possa parecer é bem mais conceitual que exata, tanto envolvente quando dispendiosa. Atualmente as empresas, sejam elas públicas ou privadas, fazem investimentos altíssimos em tecnologia da informação, porém, as empresas privadas em geral, costumam exigir um nível de conhecimento tecnológico no mínimo intermediário aos que por ventura se envolvam nos processos de aquisição, seja de software básico, seja de softwares planejados especificamente para sua organização ou mesmo na aquisição de hardwares e redes de integração.

 Mas porque toda essa exigência? Que a informática abre caminho para novos horizontes, isso é inquestionável, é capaz de contribuir para o crescimento dos lucros, através de estudo detalhado e estimativas implementadas por softwares de apoio gerencial, contábeis e administrativos.

 No decorrer dos últimos anos, grandes organizações passaram a investir em seu próprio corpo de desenvolvedores e pesquisadores, o que veio a valorizar a mão-de-obra, fazendo crescer não apenas os lucros, mas também os investimentos. É fácil imaginar que riscos de prejuízos são proporcionais ao volume de investimento, mas diversos podem ser os cuidados tomados para a redução desses riscos e em informática isso não é diferente, isso faz crescer a exigência sobre todos os envolvidos nos processos decisivos de uma organização.

 Essas preocupações são menos visualizadas na esfera pública, é claro que não podemos incluir nesses termos entidades como o SERPRO, que investiu arduamente no estudo de ferramentas livre e em softwares que deixasse a Receita Federal independente de terceiros, mas a realidade é preocupante na maioria dos demais órgãos públicos, pois o conhecimento de quem faz parte das lideranças em escalões mais elevados é de baixíssimo nível ou no máximo básico, o que faz crescer a vulnerabilidade dessas organizações, muitas vezes os líderes nem mesmo imaginam no que realmente estão investindo, quando são convencidos por terceiros a apostar num determinado projeto que envolve gastos enormes e geralmente acabam engessando a organização por décadas, interferindo em seu avanço.

 O governo do estado deverá está recebendo propostas diversas durante sua gestão, idéias de correções e investimentos em TI, mais ou menos, preocupados com o que realmente seria mais interessante para o Estado e para a população, esses projetos muitas vezes até podem conter boas intenções é claro, no entanto, podem equivocar-se por tentar seguir modelos que não deram certo ou forjam estar dando certo em outros órgãos ou estados. Talvez esse fosse o momento de o governador eleito convocar estudantes, mestres e profissionais de TI para a implementação de um projeto livre de tudo e de todos, um projeto que dê destaque ao nosso estado, que mude todos os conceitos e consiga mostrar que nós sergipanos, somos capazes de fazer valer a nossa raça e a nossa boa vontade em ajudar, um projeto que seja exemplo de economia e de auto controle do conhecimento tecnológico do nosso estado. (Flaygner Matos Rebouças – Analista de Sistemas Sefaz-Se).

 

 

 

Governo tem que investir R$ 26,4 milhões em hotel da CVC

Um detalhe interessante no contrato assinado pelo governo estadual com a operadora CVC que pretende construir um resort no final da praia da Sarney, em Aracaju. Embora a diretoria da CVC fique alardeando que deseja a todo custo trazer o investimento para o Estado a verdade é que, pelo contrato, o governo do Estado será acionista investido 33% no hotel que custará R$ 80 milhões. Nestes 33% do governo estadual que dá R$ 26,4 milhões estão incluindo o terreno.

 

 

Ibama autorizou barreira feita por hotel na Barra?

Quem passou pelo local se assustou. Não é que a reforma do hotel da Ilha chegou à beira da praia? Lá construíram um muro de areia de aproximadamente três metros com mais de 20 metros de largura para que ninguém tenha acesso mais à praia se não for hospede do hotel. E o Ibama? Não vai fazer nada ou autorizou este crime ecológico?

 

Será que Déda está bem informado da situação da Deso? I

O clima na Deso não é dos melhores. Aqui neste espaço já foram publicados diversos artigos demonstrando o que ocorre dentro daquela estatal. Como se não bastassem os desmandos, ocorre também uma birra entre alguns servidores antigos (a maioria com apenas o primeiro grau) e os concursados que chegaram recentemente. Alguns dos antigos mudam até o caminho para não cruzarem com os novos colegas. Um absurdo. Enquanto isso os terceirizados ganham mais e trabalham duas horas a menos do que os concursados. E em agosto explode uma bomba relógio deixada pelo novo governo com os empréstimos por antecipação de receita na ordem de R$ 50 milhões. Osvaldo Nascimento, engenheiro da Deso, era o nome que muitos pensavam que iria comandar a empresa no novo governo. Déda deu a ele uma responsabilidade maior, pela confiança e pela competência dele. Osvaldo tomará conta da Secretaria da Infra-Estrutura a qual a Deso é vinculada.

 

Será que Déda está bem informado da situação da Deso? II

A verdade é que a empresa tem excelentes quadros em todos os níveis. Na área comercial mesmo a empresa poderia estar proporcionando uma melhor demanda para os consumidores, devido à força dos novos concursados, já que muitos dos chamados “antigos” estão sem dar um “prego na estopa” (se quiserem dou os nomes). Na Deso tem um grave problema: vários servidores que já passaram da idade de se aposentar e continuam trabalhando por conta de horas extras que são dadas sem necessidade e outras gratificações. Chegou a hora de acabar com este vício. É preciso uma diretoria forte que conheça profundamente a empresa para que possa ser reerguida e não seja desmoronada como deseja o atual governo.

 

Da série: eu quero ficar

Os servidores de um determinado Instituto que trata de análises e de pouca tecnologia, estão em pavorosa com a possibilidade do atual presidente ficar no cargo. Ele que já está na diretoria há 16 anos (4 de João, 8 de albano e mais 4 de João) articula pra ficar mais 4 com Déda. O senhor acha que o instituto já virou seu feudo e não quer sair de jeito nenhum. O pior de tudo que além do apadrinhamento poderoso, comenta-se que esse órgão, todos os anos devolve milhares de reais aos órgãos federais, fruto de convênios que o mantém vivo, numa cabal demonstração de falta de competência administrativa. Os servidores perguntam: o governo é ou não é da mudança?

 

Os “Alckminstas” estão chegando…

Estão falando muito que os “Alckminstas” estão chegando: são aqueles que odeiam e xingam o PT,  não votaram em Lula, Déda e Zé, mas continuarão nos cargos que ocupam no Governo de João, (aqueles de R$ 3,4,5,6,7,8 mil) fruto das articulações para apoio na Assembléia e da ligação política com alguns secretários já indicados. Será?

 

 

STF não autorizou inicio da transposição

Deu na Folha de São Paulo de ontem, na coluna Painel: “Menos. No Supremo, há quem avalie que o despacho do ministro Sepúlveda Pertence não chegou a autorizar o início da transposição do São Francisco em janeiro ao derrubar liminares contrárias à obra. O governo ainda teria de corrigir falhas no projeto para atender a determinações legais e obter a licença”

 

Cappio está atento a possível retomada de projeto

Ainda na coluna Painel de ontem: “Meditação. De dom Luiz Flávio Cappio, bispo de Barra (BA), quando lhe perguntaram se pretende retomar a greve de fome contra a transposição: “Por enquanto não estou me pronunciando a respeito do assunto. Quero ir além do que está nos jornais.”

 

Movimento Operação Padrão muda data de assembléia

O escrivão de polícia, Antônio Moraes, membro do Movimento Operação Padrão informa – através de e-mail – que, atendendo solicitações, foi adiada a Assembléia Geral do Movimento Operação Padrão do dia 27/12/2006, quarta-feira, para o dia 09/01/2007, terça-feira, em decorrência dos festejos de fim de ano. A pauta da assembléia será: 1º. Análise das propostas do movimento encaminhadas ao novo governo; 2º. Análise da realidade sindical e 3º. Lançamento da Chapa Operação Padrão para as eleições do Sinpol que ocorrerão no final de 2007. A assembléia será no Sindipetro, rua Siriri (perto do Corpo de Bombeiros), às 15hs.

 

 

Empresário realiza 20º Natal das Crianças I

Durante toda a tarde do dia de natal, quase quatro mil pessoas participaram do 20º Natal das Crianças, uma festa tradicional realizada desde 1986 para  as comunidades do bairro Olaria. Este grande evento tornou-se exemplo para classe empresarial sergipana, a idealização e manutenção é feita pelo empresário Miro Santos, proprietário da Rede de Postos Presidente e pai do vereador da capital Sandro de Miro. A festa é realizada sempre no dia 25 de dezembro. Durante a distribuição de presentes a criançada desfruta de uma tarde de lazer com lanches e brincadeiras comandadas por palhaços e pelo papai-noel. O vereador Sandro de Miro, coordenador do evento, destacou o objetivo desta ação, “muitas dessas famílias aqui beneficiadas há anos, só tem esta oportunidade para dar aos seus filhos um presente, para dar a seus filhos roupas novas, para dar a seus filhos uma tarde de lazer neste dia tão importante para nós cristãos”.

 

Empresário realiza 20º Natal das Crianças II

 Esta ação que é pontual, não é hoje mais o carro chefe dos trabalhos sociais desenvolvidos pelo empresário Miro Santos,  que são coordenados pelo vereador Sandro de Miro. Os eventos são assistenciais, e por isso foram pensadas ações para ajudar as pessoas a mudarem de vida. O vereador Sandro de Miro falou da criação do Centro de Integração da Família – CEINFA, “criamos uma ong em parceria com as empresas da família. Nela em 2006 foram atendidas mais de 500 famílias através de cursos de capacitação, curso de informática, reforço escolar, projeto de incentivo à leitura e academia de ginástica. Ações como estas poderiam ser copiadas por diversas empresas e por homens públicos também”. Em 2007 o Ceinfa ganha mais uma sede e a expectativa é ampliar a capacidade de atendimento. A próxima festa acontece no dia da criança de 2007, um evento mais recreativo, nele a comunidade tem a sua disposição, sorteio de presentes, lanches, atrações culturais, musicais e muita brincadeira.

 

“A Liberdade da Expressão” sem sair de casa

Os leitores que desejar adquirir o livro deste jornalista sem sair de casa basta ligar 9991-4502 ou enviar por e-mail o endereço em Aracaju. O livro está sendo vendido ao preço de R$ 20,00. O livro encontra-se a venda também nas bancas de revistas Amarelinha (próxima ao restaurante O Miguel); Waluvi I, na Avenida Hermes Fontes próximo ao posto de saúde Sinhazinha e Waluvi II, na Avenida Pedro Paes de Azevedo com Francisco Porto e na Banca Ponte do Imperador na Praça Fausto Cardoso. O livro está sendo vendido também nas livrarias Escariz e Nobel. 

 

 

Frase do Dia

“Em minha busca de respostas para a pergunta da vida, senti-me exatamente como um homem perdido em uma floresta”. Leon Tolstoi.

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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