João perde mais uma

A Justiça proibiu a Prefeitura de Aracaju de contratar Organizações Sociais (OS) para gerir a saúde municipal. No entendimento da juíza Simone Fraga, é impossível controlar as qualidade e quantidade de serviços prestados pelas tais OSs, sem contar o grande volume de recursos que seria envolvido nessa terceirização da saúde pública. Esta nova derrota judicial sofrida pelo prefeito João Alves Filho (DEM) enfraquece o projeto concebido por ele com vistas às eleições estaduais de 2014. As Organizações Sociais funcionariam como um esparadrapo na ferida, passando a falsa sensação que em poucos meses de gestão João Alves tinha conseguido melhorar a qualidade da saúde oferecida aos aracajuanos.

Mudança

A Assembléia aprovou ontem por unanimidade projeto denominando José do Prado Franco o Hospital Regional de Socorro. Este era o nome daquela unidade de saúde, mas foi retirado há cerca de dois meses pelo governo estadual. A medida desagradou o deputado José Franco (PDT), que apresentou o projeto para manter o nome do tio já falecido no hospital. Resta saber se o governador Jackson Barreto (PMDB) vai sancionar o projeto.

Superstição

Hoje é sexta-feira 13. Como diz o jornalista sergipano Ancelmo Gois, “não é nada, não é nada… Não é nada!”.

Quer mais

E o governador Jackson Barreto se reuniu ontem com os assessores de comunicação das secretarias e órgãos públicos. Pediu a todos mais empenho na divulgação das ações governamentais. O peemedebista acha que muitas iniciativas não estão sendo divulgadas como deviam, prejudicando a imagem do governo junto à população.

13º salário

A Caixa Econômica Federal reabriu a linha de crédito para as empresas financiarem o pagamento da folha do 13º salário de seus funcionários. A linha de crédito possui taxas de juros a partir de 0,94% ao mês, mais TR. Os prazos para pagamento podem chegar até 24 meses.

Segurança

O senador Eduardo Amorim e os deputados André Moura (federal) e Samuel Barreto (estadual) vão participar de uma plenária pública com os trabalhadores em segurança. Na pauta, a luta pela implantação do adicional de periculosidade em 30% para a categoria que se expõe a roubos e outras violências físicas. O evento vai acontecer na Escola do Legislativo da Assembléia.

Banese

É grande a reação contra a decisão da Prefeitura de Aracaju de retirar do Banese a folha de pagamento dos servidores. O governador Jackson Barreto (PMDB) postou o seguinte no twitter: “Dr. João, tirar a folha de pagamento da Prefeitura de Aracaju do Banese enfraquece o banco. O senhor foi governador e sabe da importância do Banese para Sergipe”. Por sua vez, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) disse que João Alves Filho sonha em voltar a ser governador para privatizar o Banese. Cruz, credo, Ave Maria!

Já tem vice

O dublê de empresário e político Edvan Amorim (PTB) ganhou a simpatia do empresário Ricardo Franco. Ontem os dois se reuniram e, segundo publica o jornalista André Barros, acertaram a candidatura de Ricardo a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Eduardo Amorim. Também ficou definido que Franco assinará, no próximo dia 27, ficha de filiação a um dos mais de 10 partidos liderados em Sergipe por Edvan. Aguardemos, portanto!

Eleições limpas

Engajada na luta por eleições limpas, a loja maçônica ‘Grande Oriente do Brasil’ coletou três mil assinaturas favoráveis ao projeto de lei de iniciativa popular propondo uma ampla reforma política. As assinaturas foram entregues ao presidente da seccional sergipana da OAB, Carlos Augusto Monteiro, que coordena no estado a coalizão democrática pela reforma política e eleições limpas. Joia!

Do baú político

Em maio de 2011, o time do Estanciano deixou o governador Marcelo Déda (PT) e os torcedores na maior saia justa. Foi durante a festa de reinauguração do Estádio Augusto Franco, o “Francão”. O jogo festivo entre o Estanciano e o River Plate era válido pelo Campeonato Sergipano, e o time da casa precisava vencer, sob pena de ser rebaixado para a 2ª divisão. Tudo pronto, o governador foi ao centro do gramado e deu o pontapé inicial. A partir de então, o River Plate começou a fazer gols um atrás do outro. No final do 1º tempo, já vencia por quatro a zero. Insatisfeita com a terrível atuação da equipe, a torcida começou a vaiar. Percebendo o clima ruim, Déda e sua comitiva decidiram ir embora antes do fim da goleada de seis a zero. Pior foi para os jogadores do Estanciano, que, ao retornarem à pousada, encontraram suas coisas na calçada da rua, pois há três meses que o dono da estalagem não recebia um centavo. Este foi, talvez, o pior vexame vivido por um time de futebol sergipano.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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