João perde valor

A demora do prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), em se definir por este ou aquele candidato ao governo de Sergipe reduzirá sua importância nas eleições deste ano. Enquanto moeda política, o demista perde o valor a cada dia, pois os eleitores, antes dispostos a votar nele, já migraram ou vão migrar para outras pré-candidaturas. Quando alimentava a hipótese de disputar o Executivo estadual, o prefeito atraiu a simpatia de oposicionistas sem um melhor nome para apoiar, e dos eleitores indecisos ou contrariados com o governo. Agora, poucos aguardarão até o final de junho para saber em qual palanque João vai subir. Portanto, engana-se quem pensa que Alves Filho ainda possui tantas cartas na manga para fazer grandes exigências em troca de seu apoio político.

Tarifa julgada

Será julgada finalmente hoje a ação impetrada ano passado pelo Movimento Não Pago contra o reajuste da tarifa dos ônibus de Aracaju. Caso a decisão judicial seja contrária ao Sindicato das empresas, a passagem que hoje custa R$ 2,35 pode ser reduzida em 10 centavos. O Movimento autor da ação argumenta que o valor da tarifa é tão elevado que existem empresas na grande Aracaju cobrando R$ 2,00.

PMN na briga

O PMN terá candidatos próprios ao governo de Sergipe e ao Senado Federal. Foi o que ficou decidido sábado passado durante o encontro estadual realizada pelo partido em Aracaju. São pré-candidatos a governador e senador, respectivamente, Evandro Maestro e João Valmir de Souza. A chapa de federal do PMN será composta por Antônio Luiz, Beto Teixeira, professor Lapada, Jô Pache e Tevinho de Propriá. O partido ainda não definiu sobre coligações.

UFS no sertão

O reitor da Universidade Federal de Sergipe, professor Angelo Antoniolli, e o governador Jackson Barreto (PMDB) visitam nesta segunda-feira em Glória a escola que abrigará provisoriamente os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia e um quarto na área de gestão agroindustrial. A comitiva também visitará naquele município áreas que poderão ser usadas para abrigar o novo campus da UFS, que iniciará as atividades já em 2015.

Encruzilhada

E o PSB sergipano está diante de uma encruzilhada por conta da candidatura a presidente de Eduardo Campos. Como precisa montar um palanque local para ele, o partido corre o risco de ficar sozinho ou mal acompanhado. Caso não encontre uma alternativa para este impasse, o PSB corre o sério risco de não reeleger o deputado federal Valadares Filho. Foi isso que aconteceu em 2002, quando Pedrinho Valadares não se reelegeu por conta de uma coligação errada feita pelo partido.

Pouco tempo

O eleitor que pretende tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro estado tem até o dia 7 de maio para fazer os pedidos à Justiça Eleitoral. O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo.

Insegurança

Caso a polícia civil sergipana entre em greve como promete, “a vigilância cuida do normal/ Eh, ôô, vida de gado/ Povo marcado,/ ê povo feliz”.

Conversa mole

O governo de Sergipe só terá uma posição sobre o reajuste salarial dos servidores lá prá 15 de maio. O secretário da Fazenda, Jeferson Passos, disse ao Jornal da Cidade que só será possível falar em aumento de salário quando fechar o levantamento das finanças estadual referentes ao último quadrimestre. O blog aposta uma mariola como o tal estudo vai acusar que os gastos com pessoal permanecem no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Picaretas

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Sergipe, Tarcísio Teixeira, foi muito infeliz ao taxar de picaretas pequenas construtoras que ganham concorrências públicas e não conseguem executar as obras contratadas. Quem pensa assim é Nelson Araújo, presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Sergipe (Fapeme). “Tarcísio deveria, pelo menos, ter citado os nomes das construtoras que considera picaretas para não generalizar”, afirma Nelson.

Visão caolha

Deputados estaduais liderados pelos irmãos Amorim dizem que não autorizam o governo a contrair empréstimo de R$ 250 milhões para investir em saúde pública, porque o dinheiro será usado eleitoralmente. Ora, não seria mais correto aprovar o empréstimo e fiscalizar a aplicação dos recursos? Portanto, ao se recusarem a aprovar o empréstimo, os liderados dos Amorim estão agindo contra quem precisa de saúde pública. Tomara que o povo se lembre disso na hora de votar.

Recorte de jornal

Publicado no jornal aracajuano A Notícia em 24 de julho de 1896

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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