JOVENS X MERCADO DE TRABALHO: AS PERSPECTIVAS DE TRABALHO
Bem Preparados e sem emprego?
Algumas pistas apontam para as dificuldades que os jovens da atualidade estão tendo para ingressar no mercado de trabalho: 1 – As empresas buscam por profissionais experientes, 2º – O sistema educacional não prepara o jovem para o mercado de trabalho; 3º – As empresas ainda possuem uma visão antiquada no que seja a relação ao papel do trabalho na vida das pessoas e 4º – Os jovens – em sua maioria – não possuem um plano de carreira, não sabem quais são os seus talentos, não sabem em quais empresas gostariam de trabalhar.
O que as pesquisas apontam como uma realidade da América Latina e Caribe?
27 milhões de jovens trabalham em situações irregulares;
60% dos postos de trabalho disponíveis têm condições de informalidade;
56 milhões de jovens possuem emprego ou procuram emprego de forma ativa;
13,3% ´é a taxa desemprego entre jovens latinos americanos e caribenhos;
7 milhões de jovens não conseguem emprego o que equivale a 40% dos jovens envolvidos;
32% dos jovens de trabalham em empresas formais sofrem de alguma irregularidade;
20 milhões de jovens da região não trabalham nem estudam.
Fonte: Revista Isto é! Ed. 2370 30/04/2015
As empresas de um modo geral buscam por profissionais experientes para cobrir as suas vagas de trabalho, pois afirmam que as pessoas experientes possuem mais habilidades para resolver problemas, mais bagagem técnica e são mais fáceis de lidar ou seja, são menos rebeldes do que os jovens. E mesmo nos dias atuais continuam buscando por profissionais que estejam dispostos a aceitar todas as imposições da empresa no que se refere ao trabalho.
Por sua vez, o sistema educacional não prepara o jovem para o mercado de trabalho e na verdade apenas o prepara para atender as necessidades curriculares de uma determinada profissão. De uma maneira geral os sistemas educacionais funcionam segundo princípios de linearidade e espera-se que cada estágio evolua de maneira lógica com relação à etapa anterior. Daí o que se espera como resultado final é que se o estudante evoluir em cada estágio, tirar boas notas e seguir o caminho traçado pelo sistema ao concluir o ensino superior irá sair educado e preparado para ter sucesso em tudo que o mercado colocar a sua frente.
Em suma, de uma maneira lógica e preditiva e bem similar aqueles gráficos ascendentes apresentados pelas empresas no passado: “Hoje estamos aqui, daqui a dez anos estaremos no topo do gráfico”. Portanto, ainda acredita-se que o jovem irá sair preparado para algo que vai acontecer depois, todavia, nem o jovem, nem o mercado sabem exatamente para que tendência o mercado vai evoluir. Vem, portanto, dessas incertezas que os jovens se dedicam a uma determinada carreira da “moda”, mas, para sua surpresa quando vão para o mercado o mesmo já está saturado ou aquela oportunidade já não é a nova tendência do momento.
Isso gera uma dúvida cruel e vem uma pergunta: Qual será então o melhor caminho?
Posso dizer por experiência própria que que buscar a felicidade profissional é aprender a trabalhar com paixão. Quando vivemos dessa forma acrescentamos significado, satisfação, paz e objetivo às nossas vidas.
O problema é que, na maioria das vezes, não sabemos qual é essa felicidade, e também qual é o melhor caminho para atingirmos o objetivo mais elevado da nossa vida.
Muitas vezes acreditamos que é preciso ingressar numa faculdade, assistir aulas durante quatro ou cinco anos, receber um diploma e a vida e um mundo de possibilidades estarão disponíveis para nós.
Mas, lamentavelmente, não é isso o que acontece. Cada um de nós precisa descobrir os quatro principais eixos das nossas vidas:
1º – a minha paixão;
2º – a minha missão;
3º – a minha vocação; e,
4º a minha profissão.
Quando vivemos as nossas vidas focados nesses quatro eixos, nos sentimos completos, felizes, realizados e com a vida em plena expansão.
Todavia, não é isso o que acontece com a maioria dos jovens; muitos buscam uma profissão orientados pelos desejos dos seus pais, ou porque acreditam que irão ganhar muito dinheiro pois trata-se da profissão do “futuro”, e, muitas vezes, cedo ou tarde descobrem que esse não é o caminho certo.
Ao longo desses quinze anos na FBC ouvimos centenas de pessoas nos dizer que não sabiam o significado das suas vidas, apenas viviam sem pensar no futuro, um dia de cada vez, como eles diziam; todavia, à medida que aprenderam a utilizar o pensamento criativo perceberam que era possível dar um sentido às suas vidas, ter um objetivo de vida que realmente os estimulasse e, principalmente, ter o prazer de viver, conviver com pessoas e trabalhar.
Esta é a proposta do projeto Jovens Líderes:” Ajudar na busca do verdadeiro significado da vida: sua vocação, sua profissão, sua paixão e sua missão.” Participe, temos a certeza de que serão momentos inesquecíveis.
Visite: www.jovenslideres.com
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