Kércio: boa vontade e boicote

  No fórum realizado pelo Sindicato dos Bancários sobre segurança, na semana passada, ficou clara a boa vontade do secretário da SSP, Kércio Pinto, em colocar um policiamento preventivo em áreas como, por exemplo, a Avenida Nova Saneamento, onde estão localizadas várias agências bancárias e um comércio com grande circulação de dinheiro. No fórum, Kércio determinou a um oficial da PM que plotagem uma viatura para ficar na área. Um detalhe: este espaço defende um melhor policiamento na área não para defender os banqueiros, mas os bancários e os clientes.

 

Este espaço não tem mais dúvidas. Tem gente na PM apostando no cansaço para derrubar o secretário Kércio Pinto. Não é a primeira vez que ele toma algumas decisões para que a PM realize e ninguém cumpre. Ontem, 03, este espaço publicou uma que a SSP tinha disponibilizado para o batalhão de choque uma viatura plotada para prevenção de assalto a bancos e recebeu uma enxurrada de e-mails de leitores que trabalham na área, principalmente bancários. Ninguém viu essa viatura nas imediações da Nova Saneamento ou na 13 de Julho. Pela vontade do secretário Kércio Pinto a viatura estaria no local, porém é mais fácil encontrar um disco voador do que a viatura de prevenção de assaltos a bancos.

 

Essa não é a primeira vez que Kércio Pinto determina e a PM não cumpre. No caso da identificação individual dos veículos é a mesma coisa. A ordem, dele e do próprio governador, é que todos os veículos (com exceção os poucos do serviço reservado), sejam identificados. Não se justifica que a PM tenham dezenas de veículos sem placas. E o pior: diariamente os veículos são vistos nas ruas fazendo serviço pessoal e nada é feito.

 

Não adianta um secretário com experiência e boa vontade se não tiver o apoio de todos os segmentos que fazem a segurança pública. Por conta da autonomia que tem, está claro que a cúpula da PM não acata as determinações do secretário. Os vícios são maiores do que a ética e a moralidade com a aplicação dos recursos públicos. Esses vícios estão em toda parte, corroendo vários servidores públicos. Na área da segurança é ainda pior: muitos que fazem a segurança pública torcem para que nada dê certo, até porque, vários deles, vivem dos chamados “bicos” na segurança privada. E se a segurança pública estiver bem, muitos perderão suas “benesses”…

 

Três veículos roubados em frente ao Coqueiral

No último domingo, 02, à tarde, três veículos foram roubados em frente ao bar Coqueiral na orla de Atalaia. Detalhe: o dono de um dos veículos (um gol bastante usado) foi a pé até a delegacia de turismo. Lá não tinha nem mesmo uma viatura para que pudesse sair com a vitima nas imediações em busca do veículo. De lá a vitima deu queixa na delegacia plantonista. Será que é difícil perceber que estes veículos usados estão sendo levados para desmanches?

 

Lobby para Guilherme Jullius em Pirambu

Setores da imprensa, que também estão envolvidos nas denúncias e irregularidades praticadas na Prefeitura de Pirambu, desde a semana passada fazem um lobby no sentido de tentar passar para a sociedade, principalmente os poderes constituídos, que o vice-prefeito afastado, Guilherme Jullius, deve assumir a prefeitura local. O MP e a Justiça têm conhecimento que Guilherme tem denúncias graves contra ele e, seria o mesmo que deixar Juarez Batista no cargo. Aliás, tem gente que preferiu o silêncio, mas não teve a coragem de explicar a denúncia de certidão do INSS falsificada da empresa enviada para receber dinheiro da Prefeitura. Mas a PF deve chamar o meliante para depor. Arrepare!

 

Carro da PM  da CPFAZ transportando estudantes

Ontem, 03, mas precisamente às 6h40, o veiculo gol cinza (para variar sem placa), da PM, com o número 267 e a inscrição CPFAZ, transitava pela Avenida Beira e entrou na rua  de Estância. Nada demais se não estivesse transportando atrás dois estudantes. E mais: na frente ao lado do motorista um PM de camiseta. E viva a impunidade. Parece brincadeira, mas diariamente a utilização de veículos da PM indevidamente é flagrada por esta coluna. E o pior: o comando da PM nada faz.

 

Fiat com logomarca do governo

Na última sexta-feira, 29, a noite, o Fiat uno, com placa HZV-1667, com a logomarca do governo (sem identificação da secretaria), estava parado em torno da UNIT, no bairro Farolândia. O motorista estava dentro do veículo esperando alguém sair da universidade.

 

De olho Pelella

Os leitores estão enviando e-mails denunciado diversas propagandas eleitorais antecipadas em Sergipe. Um dos e-mails: “Tem um apresentador que já declarou que é candidato a vereador na capital do cajueiros e dos papagaios. Estou observando  o cidadão que no Pré-Caju fez o lançamento da sua candidatura em um trio colocando o nome do seu programa e nesse final de semana colocou no  conjunto Augusto Franco o mesmo trio elétrico usando o nome do programa”. Com certeza, Pelella, está de olho.

 

Não é investigador

“Nem fui ouvido, nem vou ser e não sou investigador para prestar informações a delegado nenhum”. Esta frase foi dita pelo deputado Augusto Bezerra, ontem, 03, na Assembléia ao conversar em “off” com um repórter de televisão. O “off” foi quebrado porque ao lado tinha vários profissionais da comunicação. A coluna acha estranho, porque pelos discursos na AL, Augusto parecia o principal interessado em desvendar a denúncia da fita, de uma possível propina.

 

CUT: esclarecimentos sobre desfiliação I

Do presidente da CUT, Antônio Góis: “Conforme nota publicada nesta Coluna sobre uma possível desfiliação do Sindicato dos Bancários da CUT, encaminhado por um bancário, gostaria de esclarecer que diferentemente do que afirmou na nota não tive qualquer envolvimento nas eleições daquela categoria, até porque se tratava no momento de uma disputa entre duas chapas Cutistas. A única participação que tive foi no sentido de buscar o entendimento entre os dois grupos que ao longo e 16 anos caminharam juntos na condução do sindicato. Quanto a assistir calado o processo de desfiliação, esclarecemos que lamentamos o que esta ocorrendo, mas não podemos obrigar ninguém a permanecer filiado se essa não for à compreensão da categoria. Vejo o processo de criação de novas Centrais Sindicais como um processo de fragmentação e partidarização da organização sindical que não contribui para o seu fortalecimento. O processo de reconhecimento das Centrais na estrutura sindical brasileira e a participação delas na distribuição do imposto sindical, foi sem dúvida fator de estimulo para esse cenário”. 

 

CUT: esclarecimentos sobre desfiliação II

Finaliza Antônio Góis: “Continuamos defendendo o fim das contribuições compulsórias, e o fortalecimento do movimento sindical em bases sólidas de representação real dos trabalhadores. Já em relação a afirmação que vale tudo, desde que não seja para fortalecer as pessoas ligadas a Déda e Cia, até enfraquecer a CUT, esclarecemos que, não sei se é o caso do bancário que enviou a nota, parece mais ressentimento de pessoas do grupo da articulação de Déda, que perdeu uma eleição para os sindicalistas ligados ao PCdoB e não mostra capacidade reativa, talvez para não contrariar o chefe, queira apontar culpados.Espero dos bancários Cutista a compreensão necessária para fazer a disputa entre os dois modelos sindicais em debate”.

 

Perguntar não ofende

Alguém pode informar por qual motivo as balanças de pesagem dos caminhões de fiscalização da Secretaria da Fazenda não estão funcionando?

 

Da coordenação nacional do MST

E-mail recebido de Gislene Reis, da coordenação nacional do MST: “Lamentamos profundamente que esta coluna não consulte o MST e tem nos tratado com maior desprezo e preconceito. Nossa história está sendo construída com muita luta e dignidade. Lamentamos ainda a desinformação ou má fé dessa coluna para com o MST”.

 

Da desinformação ou má fé com o MST I

Os fatos: Diretores de entidade ligada ao MST são denunciados pelo MPF/SE –

Dois diretores do Centro de Capacitação Canudos (Cecac), uma espécie de entidade ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foram denunciados pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) por extorsão e fraude num projeto financiado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A denúncia é assinada pela procuradora da República Eunice Dantas Carvalho. Manoel Alves Farias, conhecido como “Messias”, e Valmir Batista da Silva, dois dirigentes do Cecac, teriam obrigado a empregados contratados pela entidade a devolver parte de pagamentos recebidos por prestação de serviço de capacitação aos colonos assentados.

 

Da desinformação ou má fé com o MST II

Segundo a denúncia do MPF/SE e com base nos depoimentos, Manoel e Valmir alegavam que a “contribuição” que os contratados teriam que fazer era em prol do MST, “sob pena de não mais integrarem o quadro do projeto ou mesmo perderem seus empregos”. No processo há vários depoimentos de técnicos vítimas da extorsão.   projeto Lumiar – Em 1997, foi dado início a execução do Projeto Lumiar, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, através do Incra. O objetivo era oferecer aos colonos assentados condições técnicas de manter a boa produção de suas terras. O Incra selecionou o Cecac para prestar, por intermédio de seus empregados, assistência técnica aos colonos, de acordo com o Projeto Lumiar. (Ascom/MPF em 08 de fevereiro deste ano).

 

Acesso ao CIC

Texto enviado pelo jornalista Abrahão Crispim Filho: “A equipe de Planejamento da S.M.T.T. precisa urgentemente avaliar a possibilidade da transferência do Terminal de Integração de Ônibus do D.I.A. para a rótula do Conjunto Orlando Dantas. Enquanto não houver a mudança do referido terminal, a região precisa de uma melhor sinalização e fazer uma avaliação sobre o acesso ao C.I.C., após os carros descerem da alça que vem do sentido DETRAN / Teatro Tobias Barreto.

Domingo, vários pais de alunos do Colégio Ideal, ao levar seus filhos pra revisão e que precisaram descer pela alça sentido DETRAN / C.I.C., não tiveram como ter acesso ao local, porque a sua direita tem uma faixa de carros que vem do sentido São Conrado / C.I.C. Samarone ou alguém da sua equipe precisa fazer uma avaliação da situação e para isso precisa fazer o referido percurso. Talvez a solução seja mudar a entrada de acesso ao C.I.C. para evitar possíveis acidentes.

 

Sobre “Veículo do Banese parado com o ar condicionado ligado”

De um baneseano: “Perguntar realmente não ofende. Caluniar sim. Decerto o professor não só tem problema de saúde, certamente tem problemas de comunicação com a sua esposa. Uma vez que, se assim não fosse, saberia através da mesma que a prática de veículos estacionados com ar condicionado ligado, por mais de uma hora, esperando Diretor em frente as suas residências ou no próprio pátio do Centro Administrativo não é característica desta gestão. Saberia também do trabalho árduo que os gestores atuais e a maioria dos funcionários vêm desenvolvendo para tornar o Banese uma empresa sólida e de excelência, de modo que o emprego de todos os seus colaboradores, inclusive o da sua esposa seja mantido e consequentemente a sua caminhada matinal sustentada; até porque, convenhamos: caminhada às 9hs não é, com certeza, caminhada para tratamento de saúde, mas caminhada de desocupado”. Nota deste jornalista: as denúncias são publicadas depois que os e-mails são devidamente identificados.

 

Indecisão política em São Cristovão I

De um leitor: “Em São Cristóvão 4º cidade mais antiga do Brasil, berço da cultura sergipana e que atualmente está na expectativa de ser reconhecida como Patrimônio da Humanidade, está vivendo nos últimos 6 meses uma turbulência política tanto pela instabilidade dos seus administradores no comando da cidade, quanto nos prováveis pré candidatos a Prefeito nas eleições do corrente ano. O pleito de outubro próximo terá suas previas agora no inicio de abril já que com essa indefinição no caso do prefeito afastado Zezinho da Everest (PMDB) ficará difícil uma candidatura a prefeito do seu irmão Dep. Professor Wanderlê (PMDB) que para concorrer ao cargo majoritário o seu irmão deverá renunciar ao mandato de prefeito 6 meses antes das eleições, ou seja, até 5 de abril. O mesmo ocorre com o prefeito em exercício Alex Rocha (PDT) que se chegar 5 de abril exercendo o cargo não poderá lançar-se candidato a vereador, nem seu pai o ex- prefeito Lauro Rocha (DEM) poderá concorrer a nenhum cargo neste pleito, caso o prefeito Zezinho consiga liminar e retornar ao cargo ou por ventura São Cristóvão venha sofrer uma intervenção. Já o ex- prefeito e Dep. Armando Batalha (PSB) que continua gozando das prerrogativas da impunidade no nosso país, anda desafiando a justiça do nosso estado e espalhando nos quatro cantos da cidade que processado ou não, será candidato a prefeito no município e que só Deus vos impedirá pois processo ele responde a vários”.

 

Indecisão política em São Cristovão I

Continua o leitor: “Nesse emaranhado todo o qual  a velha cap se encontra, o governador Marcelo Deda (PT) será o responsável para decidi qual seu candidato a prefeito naquele município já que com impossibilidade do professor Wanderlê concorrer ao cargo caso Zezinho não renuncie. Não irá subir no palanque do pré-candidato a prefeito Alex Rocha (PDT) já que sua administração está composta de pessoas ligadas ao ex-governador João Alves (DEM) como Valdione Sá e membros da executiva do diretório estadual do DEM.

Como o Dep. Armando Batalha a luz do ordenamento jurídico não poderá ser candidato devido às decisões que a justiça proferiu na ultima semana para que ele devolva ao erário publico quase 1.500.000,00 por desvio de dinheiro,viagens ao exterior pagas pelo município e enriquecimento ilícito quando exercia o cargo de prefeito . Enquanto isso o povo de são Cristóvão vai assistindo e sofrendo as conseqüências com essa turbulência política administrativa que perdura quase 6 meses e virando manchetes dos meios de comunicação não pelo seu potencial turístico e cultural e sim por questões policiais e políticas. É só aguardar pra vê!!!”.

 

Liberdade de imprensa é tema de debate I

A liberdade de imprensa e a parcialidade nas coberturas jornalísticas foram temas discutidos ontem em debate promovido por alunos da Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, em São Paulo, com a participação dos jornalistas Boris Casoy, da TV Bandeirantes, e Marcio Aith, editor-executivo da revista “Veja”.Casoy afirmou que o governo Lula já “demonstrou formalmente não ter apreço” pela liberdade de imprensa. Citou como exemplo, entre outros, a tentativa de criação do Conselho Federal de Jornalismo. Casoy afirmou ver ameaças reais à liberdade de imprensa no país. Ele citou a multiplicidade de processos movidos em nome de fiéis da Igreja Universal contra a Folha. “Acho legítimo entrar com uma ação, mas há visivelmente uma orquestração para calar a Folha ou quem venha, por acaso, tentar criar obstáculos à ação da igreja”, disse.

 

Liberdade de imprensa é tema de debate II

O próprio jornalista lembrou que trabalhou como âncora na TV Record, que pertence ao bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. Para Marcio Aith, causa preocupação a reação de Lula, que considerou legítima a ação dos fiéis. “Mais grave foi a reação do presidente Lula, que deu um inequívoco apoio às chicanas da igreja”, disse.Questionado sobre os limites da “liberdade e da libertinagem”, Aith disse que a imprensa existe para incomodar. “Numa sociedade democrática, se a imprensa não incomoda, aí sim você fica com medo da libertinagem. Mas não é aquela libertinagem que você olha e vê, é aquela que ninguém conhece, é aquela que envolve injeção de recursos públicos para sustentá-la.”Convidado para o debate, o jornalista José Arbex Jr., editor da revista “Caros Amigos”, não compareceu ao evento. (FSP de hoje, 04).

 

Intromissão e omissão dos poderes I

Parte de artigo do senador Valadares, postado no blog dele: “O Discurso do Presidente Lula pronunciado em Aracaju na inauguração do Viaduto “Carvalho Déda” ainda está dando o que falar. O Presidente deu uma porrada no Judiciário que, segundo ele, invade as suas atribuições ao considerar que os seus programas sociais, inclusive o último deles, “Territórios da Cidadania”, são simplesmente eleitoreiros. Não é de agora que os políticos em Brasília vêm mostrando que em muitos casos o Poder Judiciário ocupou o lugar do Legislativo ao produzir leis com base em interpretações à Carta Magna. Vejamos os dois casos mais emblemáticos: a) A verticalização dos partidos políticos, uma “lei” criada pelo TSE, depois ratificada pelo STF, pela qual tornou obrigatórias as alianças unificadas ou de cima para baixo. Determinou o TSE que as coligações partidárias que acontecessem a nível nacional, deveriam ser copiadas nos Estados. Expicando melhor: se por exemplo, dois partidos se coligam para presidente, nos Estados, esses dois partidos deveriam acompanhar essa regra, coligando-se para governador, senador, deputados federais e estaduais, ficando assim restrito o arco de alianças. Tentando reagir a essa “lei” editada pelo TSE para as eleições de 2002, o Congresso promulgou uma PEC que não valeu, porque o STF considerou-a casuística (feita para o ano das eleições). Mas, espere, o TSE não baixou a sua “lei” no ano das eleições?

 

Intromissão e omissão dos poderes II

Continua o senador Valadares:b) O TSE, interpretando a Constituição, criou uma “lei” estabelecendo a obrigatoriedade da fidelidade partidária, sob pena de cassação de mandatos legislativos e executivos que incidissem nessa falta. De novo, o STF apoiou a nova “lei” baixada pelo TSE, reconhecendo que o mandato pelo qual o político foi eleito pertence ao partido.Temos que reconhecer que em ambos os casos o Poder Judiciário agiu em benefício da moralidade e do fortalecimento das agremiações partidárias – apesar de não existir previsão expressa em nossa Constituição de proibição de coligação nos Estados diferente da Nacional, nem tampouco a pena de cassação de mandato eletivo por infidelidade partidária. No entanto, todo o mundo sabia que os políticos aqui e ali, praticavam abusos a esse respeito que precisavam ser coibidos… Tais decisões, embora polêmicas, são meritórias, porque fortalecem sem nenhuma dúvida a vida interna dos partidos, tornando-os mais estáveis e as suas posições transparentes perante os eleitores. Com isso,os políticos passam, de fato, a obedecer às diretrizes ou às normas legitimamente aprovadas pelas agremiações a que pertencem (através de Estatutos e Resoluções). Todavia, duas coisas afinal precisam ser ditas: o Legislativo se omitiu ao não promover a reforma política. Acontece que mesmo diante dessa inação, parece que não há justificativa numa verdadeira democracia para que o Judiciário, aproveitando-se dessa circunstância, venha ocupar o lugar de quem deveria legislar e não legislou”.

 

Almeida Lima: Aracaju levada a sério I

Parte de artigo do senador Almeida Lima: “Disse em artigo anterior que Aracaju parou no tempo. Sim, ela estagnou em alguns aspectos e, em outros, retrocedeu. Os últimos doze anos de gestão municipal tem sido um desastre para a capital dos aracajuanos e de todos os sergipanos. Neste momento imponho-me a uma análise distante da conveniência político-eleitoral e partidária, pois quero me prender a uma visão urbanística dos graves problemas que enfrentamos, para os quais, os últimos doze anos de gestão (Gama, Déda e Edvaldo) representaram um agravamento. Primária a afirmativa de que nada deve ser feito sem o mínimo de planejamento, mais elementar, ainda, é afirmar que a administração pública não pode prescindir, não, apenas, de um simples planejamento, mas de um Planejamento Estratégico no qual a cidade seja pensada e diagnostica em todos os seus aspectos, negativos e positivos, e planejada dentro de uma perspectiva de momento presente com projeção para médio e longo prazos”.

 

Almeida Lima: Aracaju levada a sério II

Outra parte do artigo: “Prendendo-me, tão somente, a esta área de saneamento e meio ambiente, quão grave é notar que, em tanto tempo, doze anos, sequer se fez um estudo sério acerca da limpeza da cidade e da destinação do lixo. Falo, apenas, de estudo. Não estou a falar de um projeto executivo ou mesmo do início de obras para a solução da questão que se nos afigura como muito grave, o que já deveria ter sido feito. Falo de uma discussão conseqüente, com resultados concretos, com aplicação prática, efetiva e que já estivesse provocando os resultados positivos. Concluo, falando, agora, de política eleitoral e partidária: não teremos em Aracaju nenhuma mudança efetiva com a continuidade no poder desses que administram a cidade há doze anos. Está provado que a eles falta sabedoria e capacidade, sensibilidade e vontade política para a resolução dos problemas da capital de todos os sergipanos. Aracaju precisa ser levada a sério”.

 

Frase do Dia

“O problema com o mundo é que os estúpidos são excessivamente confiantes, e os inteligentes são cheios de dúvidas”. Bertrand Russell.

  

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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