LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE

LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE

Como participante do maior movimento pertinente ao assunto CANGAÇO que há no Brasil, o CARIRI CANGAÇO, evento que reúne anualmente as maiores autoridades nacionais e internacionais sobre o tema, escritores, pesquisadores, historiadores e estudiosos, cujo evento é realizado na cidade do Crato e região do Cariri cearense adjacente, pessoas que buscam e visam a preservação da verdadeira história, não poderia em hipótese alguma ficar calado vendo a história de Lampião e Maria Bonita sendo desvirtuada e mascarada pelo livro intitulado Lampião o Mata Sete. Assim, resolvi escrever a sua contestação: LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE.

Quando ingressei no estudo do cangaço, fruto do meu interesse pelo tema quando ainda criança, mas somente agora sendo possível essa realização, devido principalmente à minha grande dedicação pela vida policial em quase três décadas de atuação no Estado de Sergipe, pretendia eu, com o aprofundar do estudo e das pesquisas também escrever um livro, um livro que seguisse e respeitasse o rumo da história já escrita, mas que acrescentasse algo a mais, como de fato já possuo alguns capítulos já escritos dessa futura obra, entretanto, chegou do nada o indigesto livro “Lampião, o Mata Sete” e, lendo as constantes aberrações contidas no seu bojo, resolvi então interferir para mostrar ao público leitor o quanto o seu autor está confundido e atrapalhado nos seus conceitos.

Trata-se do meu primeiro livro e também do primeiro livro oposição dentro do assunto cangaço. LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, procura refutar tudo que está errado no seu livro opositor, pois essa obra é eivada de vícios em quase todos os seus conceitos, além do autor trocar datas, lugares, nomes de pessoas. Ademais todas as alegações contidas no livro “Lampião, o Mata Sete” referentes aos conceitos sexuais de Lampião e Maria Bonita são levianas e sem provas algumas por menor que sejam e até mesmo desprovidas sequer de indícios de veracidades, como se a história fosse feita de insinuações vindas do nada, caídas de paraquedas, provindas de uma mente criativa sem apresentar fatos alguns que pelo menos deixem dúvidas quanto ao alegado.

Hoje posso afirmar que já estou passando do estágio de estudante para  estudioso no assunto, pois já li cerca de 130 livros além de ter ido pessoalmente a vários locais que fazem parte da história do cangaço. Dentro do assunto há mais de 700 livros escritos e nenhum deles diz tamanhas aberrações quanto alega o livro “Lampião o Mata Sete”. Ressalte-se que a grande maioria desses livros foram escritos baseados em depoimentos de ex-cangaceiros, ex-volantes, ex-coiteiros e sertanejos que vivenciaram a própria época do cangaço, enquanto que o livro “Lampião o Mata Sete”, somente escrito agora, nada disso apresenta, até porque quase todas essas pessoas já estão mortas. Os poucos entrevistados pelo autor disseram a outros autores fatos totalmente adversos. Até o próprio escritor Oleone Coelho Fontes que fez a introdução do livro “Lampião o Mata Sete”, em quase toda a trajetória do livro confronta-se com as suas próprias opiniões contidas no seu livro “Lampião na Bahia”, ou seja, são opiniões de atos e fatos ocorridos e que se tornam adversos em cada capítulo desses dois livros. Daí, dentre muitos outros, o reforço de se afirmar que as alegações contidas no livro “Lampião o Mata Sete” serem levianas e desprovidas de provas substancias, testemunhais, ou mesmo de quaisquer tipos de provas, senão alegações vazias e despropositadas no intuito de desmistificar Lampião e Maria Bonita a qualquer custo em patente  visão de parcialidade com a verdadeira história.

Do meu livro as pessoas podem esperar por uma contestação justa, limpa, verdadeira, baseada em livros diversos de conceituados escritores, artigos, matérias pertinentes e outros tipos de pesquisas de campo, além das conversas com pessoas remanescentes do cangaço e com estudiosos do tema, por sinal todos eles, bastante revoltados com o livro “Lampião o Mata Sete”.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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