A copa de 1974 é lembrada, até hoje, não pela conquista do mundial por parte da antiga República Federal da Alemanha, mas, sim, pelo futebol apresentado pela seleção da Holanda, que ficou conhecida como a “laranja mecânica” ou “carrossel holandês”. Era um time fantástico, que praticava o chamado “futebol total”, assemelhado, na melhor da acepção, àquele que se joga numa pelada de esquina: todos atacavam, todos defendiam e todos queriam fazer gol. O mentor desse experimento era, nada mais nada menos, do que Rinus Mitchels, o maior treinador da história, segundo a imprensa especializada. Dentro de campo, o time era comandado pelo gênio Johann Cruyff e pelos talentosos Rensenbrink, Neeskens, Haan e Van Hanegem. Não havia dúvida, a Holanda seria a nova campeã do mundo, principalmente depois da vitória incontestável diante da equipe então tri-campeã do mundo: o Brasil. Em verdade, foi um jogo fácil. A Holanda ganhou por 2×0, e poderia ter vencido por um placar até maior, não fosse a boa atuação do goleiro Leão. Mas, no futebol, nem sempre a equipe favorita consegue conquistar o título. Basta observar o exemplo da “laranja mecânica”, que perdeu na final para os anfitriões do mundial de 74, por 2×1. A Alemanha, por sua vez, repetiu o feito de 1954, quando, então, bateu o grande time da Hungria do fenomenal Ferenc Puskas. Tímida, hermética, mas sempre sabendo ser pragmática nas ações, a seleção alemã não perdia tempo com espetáculos. Queria, tão-somente, resultados. Na política, não é diferente. Muitos candidatos, em período pré-eleitoral, têm uma excelente performance nas pesquisas de intenção de voto. Mas, quando chegam na “grande final”, não conseguem alcançar o primeiro posto. Richard Nixon é um exemplo emblemático. Em 60, Nixon, candidato a presidente dos EUA, era mais favorito do que a seleção de futebol do Brasil, perdão, do Parreira, de 2006. Vinha de oito anos como vice de Eisenhower, que deixava tudo com ele. Eleito em 1952, três anos depois o general-presidente teve um infarto, indo descansar em Key West, tão bonita como cidade quanto a Casa Branca como sede de governo. Apesar de ser considerado invencível, Nixon perdeu. Para quem? Para John Kennedy. Nixon tinha total preferência das pesquisas, de todos os institutos. E, ainda assim, foi derrotado. Sua derrota consubstanciou-se da seguinte forma: votaram 60 milhões de americanos, recorde absoluto de comparecimento. Kennedy ganhou por uma diferença de 120 mil votos, o que significava 0,2% do eleitorado. Foi assim, também, com Lula, em 1989, e com Valadares, em 2000, para não citar outros exemplos. Aqui, em Sergipe, o ex-governador João Alves Filho aparece na liderança das pesquisas, o que tem entusiasmado exorbitantemente os seus seguidores. Porém, os números, a se fazer uma análise crítica, não lhe são tão favoráveis como se imagina, já que a diferença, pelo que se apurou na última pesquisa, é de dezessete pontos percentuais para o segundo colocado, que vem a ser o atual prefeito, Edvaldo Nogueira. Ocorre que, pelo que a imprensa tem anunciado, este ano de 2008 será de grandes realizações administrativas no município de Aracaju, o que, certamente, contribuirá para o avanço na intenção de votos do alcaide. Por outro lado, o ex-governador João Alves Filho tem o maior índice de rejeição, além de ter contra si problemas administrativos ocorridos por ocasião do seu governo, mormente o escândalo da Operação Navalha, que culminou, inclusive, com a prisão do seu filho, João Alves Neto. Resta, por conseguinte, até as eleições vindouras, saber se vencerá o candidato midiático ou o candidato pragmático. E você? Em quem aposta? Alemanha ou Holanda? Alea jacta est. Eleição da OAB: quem está apostando na falta de quorum? I É preciso ter cautela na eleição da OAB para a escolha da lista sêxtupla que será enviada ao TJ para definição do novo desembargador. Depois de um debate caloroso foi definido que a nova eleição será no dia 15 de fevereiro, uma sexta-feira. Detalhe: não é que um grupo defendeu que a eleição fosse realizada no dia 8 de fevereiro, uma sexta-feira, após a quarta-feira de cinzas, onde muitos advogados estarão retornando de suas viagens do carnaval e certamente o quorum necessário não seria atingido novamente. Eleição da OAB: quem está apostando na falta de quorum? II Na decisão sobre o dia da nova eleição os candidatos a vaga, José Alvino, Emilia Correa, Jorge Rabelo, Laerte, João Santana e Álvaro Fraga, votaram e defenderam que fosse no dia 8 de fevereiro. Já a maioria, ou seja, os advogados, Aida Campos, Maria Clarete, Geralda Cristina, Carlos Madureira, Nilton Vieira, Edson Ulisses, Eduardo Macedo, Gilmar Rosa e Ieda Déda, votaram para que a eleição seja no dia 15 de fevereiro. Dos candidatos, apenas Roberto Ubaldo faltou a reunião. Depois desta eleição a OAB de Sergipe nunca será a mesma. As picuinhas estão deixando que os advogados percam a chance de escolher democraticamente a lista sêxtupla para ser enviada ao TJ. A coluna está assistindo a tudo de camarote, por enquanto não quer jogar lenha na fogueira, mas fatos que vêm ocorrendo nos bastidores serão publicados para que a sociedade sergipana tome conhecimento. São ações nunca vistas na história da OAB de Sergipe. Rinha de pit bull no povoado Matinha em Umbaúba De um leitor: “Venho a este espaço denunciar uma pratica cruel que está acontecendo em um povoado chamado Matinha, município de Umbaúba. Ao passar o final de semana na cidade de Umbaúba visitando familiares e amigos, fui informado por uma pessoa de minha família que no povoado Matinha, há cerca de 2 km da cidade, existe uma rinha de pit bull, onde nos finais de semana se reúnem muitos adeptos do cruel esporte para assistirem seus cães brigarem até a morte. Para minha surpresa ao comentar minha indignação com tal episódio, acabei sabendo que no centro da cidade na AV. Manoel Fernandes existe uma grande rinha de galos. Vejam como alguns cidadãos umbaubenses respeitam seus animais. Espero que este e-mail chegue até alguma autoridade que tome alguma providência para acabar com essa prática criminosa não só em Umbaúba, mais em todo estado de Sergipe”. Geração de quase cinco mil empregos O secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, assinou artigo publicado na imprensa destacando os resultados alcançados pela pasta em 2007. Na promoção do desenvolvimento econômico foram 29 empreendimentos novos (industriais e turísticos nos estágios implantados ou em implantação), com estimativas de R$ 370 milhões em investimentos e geração de 4.900 empregos diretos. Em fase de análise de projeto, são mais 27 empreendimentos, com investimentos de R$ 530 milhões e perspectiva de geração de 1.750 empregos diretos. A maior parte dessas empresas está localizada fora da região metropolitana de Aracaju, seguindo a orientação do governador Marcelo Déda de interiorização do desenvolvimento. Captação de recursos na área de tecnologia Na área de ciência, tecnologia e inovação, foi captado expressivo volume de recursos não-reembolsáveis: R$ 4,9 milhões do MCT para a construção do edifício sede do Sergipe Tec; R$ 1,8 milhão da FINEP para a construção de uma biofábrica de mudas; R$ 7,3 milhões da FINEP para investimentos em laboratórios e pesquisas de energias renováveis; e R$ 1,5 milhão do CNPq para a concessão de bolsas para pesquisadores atuarem em empresas. Isso sem contar com as 30 bolsas de atração de doutores (PRODOC) e com mais de uma centena de bolsas para alunos de mestrado e doutorado em negociação com a CAPES. A contra-partida do governo do Estado, através de recursos do FUNTEC, supera R$ 6 milhões. Falta de médico no Hospital São José De um leitor, devidamente identificado, um fato ocorrido no início do ano no Hospital São José: “Caro Cláudio, ontem (06) exatamente às 18h13, precisei levar minha filha na urgência do Hospital São José, pois sou conveniado com o dito Hospital, minha filha se contorcendo de dor, surpresa minha o dito hospital, não tinha médico de plantão, a enfermeira me falou que o médico não viera, inclusive fiz questão de anotar nome da enfermeira, não porei aqui pois ela não tem culpa, pergunto eu, que urgência é essa que não tem médico de plantão? Que convênio é esse que quando se precisa não é atendido? Por favor faça essa divulgação, e se precisar que eu confirme pessoalmente é só me convocar”. Deso e a discriminação aos concursados I Através de ação do Ministério Público do Trabalho – MPT, a Deso foi condenada a pagar multa de R$ 1 milhão por assédio moral aos servidores que foram aprovados no último concurso e desempenham suas funções há cerca de três anos. Na decisão, o MPT, obriga a Deso a respeitar as condições negociadas para a jornada em turno ininterrupto de revezamento através do acordo coletivo de trabalho estendido a toda categoria, além de efetuar o pagamento de horas-extras com o respectivo adicional. O MPT decidiu que a empresa tem o prazo de 30 dias para se adaptar a decisão, a partir da notificação, sob pena de uma multa diária de R$ 1 mil, para cada item descumprido e ainda outra multa de R$ 1 milhão por conta do tratamento discriminatório em favor do Fundo de Amparo do Trabalhador. Deso e a discriminação aos concursados II Alguns servidores concursados denunciam que a empresa vem convocando os mesmos para trabalharem no interior na intenção de não suportarem o ritmo de trabalho e pedirem demissão. Denunciam também que enquanto os servidores antigos trabalham das 7h às 13h, eles têm a jornada iniciada às 8 horas, com o intervalo ao meio dia e retorno das 14h às 18h, como também a falta da progressão salarial de 55 que têm direito após dois anos de trabalho. Deso e a discriminação aos concursados III E-mail recebido de um servidor: “Não há mais jeito! Agora só nos resta esperar terminar os 2 anos e 11 meses e meio de mandato do Sr. Marcelo Déda pra ver se nós melhoraremos a nossa situação. Com a decisão do MPT, a Deso terá que pagar, caso não consiga o mandado de segurança pra suspender os efeitos da sentença, e não venha a cumprir a mesma, R$ 2.400.000,00 de multa diária, haja vista serem 6 itens não cumpridos e 403 funcionários novos! Mas tem outra: a mais nova da empresa é não assinar a carteira de trabalho dos novos funcionários na primeira semana, pra dar um tempo pra eles pensarem direitinho se querem ficar na empresa, porque segundo eles, não compensa. Estão fazendo de tudo pra que os últimos convocados desistam, renunciem ao chamado. É esse o modo de governar petista? A maioria votou em peso em Déda, chamavam a empresa de reduto de João Alves, imagine agora que ninguém nem quer ouvir falar no nome de Déda, Osvaldo e Cia Ltda. A empresa não saiu do buraco nem tem previsão. A pergunta é: a administração deles é tão incompetente e irresponsável quanto a de João? Ou a de João era melhor? No acordo coletivo tiramos muito mais no governo anterior, por incrível que pareça. Falando em acordo, outra pérola: suspenderam as negociações, enviaram pra DRT, não marcaram nada para ganhar tempo, e ainda o sindicato, através do senhor Jovaldo diz que não tem o que fazer. Mas vêm ai as eleições pra prefeito, que venha o novo, ainda que vestido de velho. E vamos à luta!”. Deso contesta discriminação de funcionários I O presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) Max Montalvão, considerou infundadas as denúncias de discriminação e assédio moral que estariam sendo promovidas a funcionários da empresa. As denúncias levadas à imprensa no último final de semana não possuem fundamentação pois a empresa vem cumprindo a legislação trabalhista e as resoluções que regulamentam o regime de trabalho dos funcionários concursados. “Foi afirmado que a Deso estaria colocando no interior os convocados aprovados em concurso público como forma de pressionar o funcionário à demissão. Isso não é verdade, até porque o edital de concurso público que convocou esses trabalhadores é bem claro no item 1.3, quando se refere à lotação. Quando foi feita a inscrição para o concurso, o candidato tinha conhecimento que estaria à disposição da empresa para prestar serviço em qualquer unidade operacional da Deso, conforme a atividade para a qual prestou o concurso. Como a necessidade maior de mão-de-obra é no interior do Estado, não teria sentido indicá-los para a capital”, explica. Deso contesta discriminação de funcionários II As demais denúncias de perseguição e de carga horária diferenciada, privilegiando funcionários há mais tempo na empresa, também não condizem com a verdade, pois inclusive das quatro ações impetradas até agora na Justiça do Trabalho apenas uma foi desfavorável, assim mesmo em primeira instância. “Os pareceres emitidos pelo Tribunal Regional do Trabalho têm ressaltado a conduta da Deso no cumprimento à legislação trabalhista. Então, considero infundadas essas denúncias”. Em uma das sentenças, o TRT-SE elogiou a postura da Deso diante destas questões: “É importante frisar que a atitude patronal é elogiável, notadamente porque vai de encontro à grande maioria das empresas, que optam pela violação dos direitos dos trabalhadores mais antigos, sempre com base na mesma justificativa: maiores salários compreendem menor percentual de lucro para o empreendimento econômico”, contém o texto. Ainda sobre o regime de trabalho, a sentença reforça: “Não obstante a irresignação dos novos contratados quanto ao tratamento diferenciado no âmbito da empresa, o que é normal face da constante busca de melhores condições de trabalho e de salário, estes devem se submeter às normas estabelecidas aos contratos de adesão que firmarem à época da admissão”. Outra questão rebatida pelo presidente da Deso foi a negociação com o sindicato da categoria. “O diálogo com o sindicato passou a ser permanente nesta gestão. Independente da pauta das reuniões, a direção do Sindisan tem um encontro mensal com a diretoria da Deso e discutido os problemas. Então, não se pode afirmar que a Deso está sendo arbitrária, discriminatória ou perseguidora”, concluiu. BNB apóia 2º Congresso da Fetase A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), realiza no período de 15 a 18 de janeiro, no Hotel Parque dos Coqueiros, o 2º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – CETTR, com o intuito de avaliar a situação dos trabalhadores rurais de Sergipe frente à conjuntura política, social e econômica atual e a partir disso, elaborar estratégias para implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais – MSTTR. O encontro é uma realização da Federação e dos Sindicatos dos Agricultores Familiares do Estado com o apoio do Banco do Nordeste. Nos quatro dias de congresso, 389 delegados de 62 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Estado estarão discutindo as propostas e deliberações dentro dos eixos e temas apresentados e a partir daí, elaborando os anais para os próximos quatro anos. A expectativa é que compareçam 450 pessoas na abertura do evento, entre delegados e entidades representativas do Estado. Sobre o 190 da polícia De um leitor: “Gostaria muito em discorrer sobre o primeiro dia do Pré-Caju e como foi maravilhosa a minha saída em bloco, mas como meus pais moram na Rua Monsenhor Silveira, a mesma rua da Infonet, resolvi voltar andando desta magnífica festa. Infelizmente, no caminho de volta quase em frente à Infonet, observei 2 policiais militares espancando um cidadão. Resolvi ligar para o 190 e sabe o que ocorreu? O sargento Siqueira e o soldado Elly me informaram que eu só poderia fazer a denúncia pessoalmente no quartel da rua Itabaiana. É quase como a ditadura, se você tem algo a reclamar venha fazer a denúncia pessoalmente e nunca mais voltarás, não existe denúncia anônima e principalmente contra policiais, porque o corporativismo não deixa. Queria deixar a minha revolta, pois moro na Barra dos Coqueiros e minha casa já foi roubada 5 vezes e na daqui em Aracaju, na rua Monsenhor Silveira onde meu pai e minha mãe moram, os policiais corriqueiramente espancam cidadão e quando há denúncia parece que o culpado é quem está denunciando, por isso que acho que Déda está correto em regulamentar os carros dos policiais”. Jovem Guarda da política rende notícias Dia desse, o colunista sergipano mais famoso no país, o competente e versátil Ancelmo Góes noticiou na sua coluna que, durante as férias de Marcelo Déda, o governador de Sergipe passeava bem à vontade no calçadão de Copacabana, no Rio, no melhor estilo “Aécio Neves”. É que Aécio bem assim como outros políticos, inclusive governadores da nova geração, preferem andar em público, sem ostentação, quebrando o ritual de dos políticos antigos. Melhor assim. Pra que tanta ostentação e ritualística oca, fora do tempo? Demora da convocação dos concursados A coluna vem recebendo pedidos de alguns leitores para questionar o Ministério Público da União – Regional Sergipe – quando serão convocados os classificados no último concurso realizado por aquela instituição, pois em quase todo o Brasil os candidatos estão sendo convocados para posse, mas em Sergipe ninguém foi convocado ainda. Em SP, PB, MG e diversos outros estados os classificados já foram chamados. Qual o motivo da demora em Sergipe? E por falar em concursados quando será homologado o concurso da Secretaria de Administração e Seed? E quando serão chamados os concursados? Ação intempestiva e violenta de seguranças no Pré Caju O ex-deputado Jorge Araújo, atual Secretário da Articulação Política demonstrou preocupação com o que assistiu no ultimo Pré-Caju através da ação intempestiva e violenta de alguns seguranças de blocos como também de policias durante os desfiles. Os seguranças que deveriam evitar os confrontos, terminaram agredindo pessoas que nada têm a ver com brigas e intranqüilizando as famílias ao passo que alguns policiais agem de forma violenta atingindo pessoas que desejam apenas brincar. No domingo, por exemplo, a certa altura o cantor Bel, mandou parar o trio para chamar a atenção destes seguranças. É preciso, diz Jorge Araújo que no próximo ano os responsáveis orientem as empresas que realizam tais serviços, chamando a atenção para o trabalho preventivo, evitando problemas neste que é o principal evento festivo de Sergipe. Sefaz: não há queima de documentos na atua gestão I Nota enviada pela assessoria de comunicação da Sefaz: “Na minha vida pessoal e também na profissional, sempre zelei pela honestidade e seriedade naquilo que faço. Hoje, estando à frente da Superintendência de Finanças Públicas da Sefaz, estamos conseguindo melhorar os procedimentos administrativos. Graças a Deus tenho contado com a valorosa parceria com os servidores que trabalham comigo, e apesar dos problemas, com os quais nos deparamos no inicio de 2007, estamos colocando, aos poucos, a casa em ordem”. Foi o que declarou Marcos Sousa Ferreira, que está à frente da SUPERFIP, órgão responsável pela contabilidade geral do Estado de Sergipe, envolvendo os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).No tocante à informação a respeito de uma “suposta” queima de documentos relativos aos anos de 2004, 2005 e 2006, Marcos Souza declara que: “Ao contrário do que foi informado ao jornalista, nós acabamos com esta prática aqui na Sefaz. O que existia era que antes, após a microfilmagem dos documentos, o funcionário encaminhava para a incineração. Quando o questionei, obtive como resposta que sempre foi assim. Então, determinei que a partir daquele momento, nenhum documento seria incinerado antes de completados cinco anos depois que o TCE julgasse, em definitivo, as contas do referido ano”. Sefaz: não há queima de documentos na atual gestão II Continua a nota: “Falando sobre os motivos que teria levado tal “servidor” a enviar informações inverídicas, o Superintendente disse que gostaria que o zeloso funcionário, no exercício do seu papel de cidadão, aponte, de forma clara, transparente e honesta o problema para que o mesmo possa dirimir as suas dúvidas, sobre qualquer procedimento adotado na Superintendência. Marcos Sousa afirmou ainda que: “Quando assumimos, encontramos uma situação que dificilmente existirá em um Órgão Público. Até mesmo os valorosos servidores eram proibidos de terem acesso aos cursos de atualizações profissionais, oferecidos pela Escola Fazendária. Hoje, ao contrário da realidade anterior, muito dos nossos colegas servidores já participaram de Congressos, Seminários e dos diversos cursos da ESAFAZ”. Uma outra preocupação que tivemos, e que representou um ganho financeiro para o Estado, foi o acompanhamento das contas bancárias do Estado, no que diz respeito a aplicações financeiras. “Ao final de 2007, tivemos a satisfação de apurarmos, junto com o Secretário da Fazenda, Nilson Lima, um ganho da ordem de R$ 2 milhões. Recursos que eram perdidos anteriormente. Isso foi possível, graças a um procedimento simples, o de ter a responsabilidade de cuidar bem dos recursos públicos”, finalizou o Superintendente. Promotor extrapola suas obrigações Um promotor de São Paulo resolveu questionar o jogador Kaká porque fez uma doação à igreja Renascer. Um absurdo! Aqui não está em jogo a conduta dos líderes da Igreja Renascer, mas a liberdade de escolher sua religião. O dinheiro não é público, é dele, fruto do suor do jogador. Não cometeu crime. O dinheiro foi ganho honestamente. O advogado de Kaká deveria ingressar com uma ação contra o promotor. Divulgação cultural de site A coluna recebeu pedido de divulgação do site, dirigido pelo escritor Fernando Kracheite (Rio de Janeiro), produtor da chamada revista eletrônica cultural. O site: Frase do dia “Cumpre amar o bem e o mal odiar / Pois o mal é o mal, o bem permanece; / Coisas, porém,há indiferentes / Que não devemos quer amar ou odiar, / Mas degustar uma e depois outra, / Ao sabor da nossa fantasia”. John Donne, poeta norte-americano.
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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