Basta percorrer as avenidas em volta da Russel Square para perceber um pouco do cotidiano britânico: o hábito de tomar o café da manhã fora de casa, o pontualismo e a tradição em manter o símbolo da coroa nos bens públicos, além dos famosos táxis pretos que circulam toda a cidade. Londres é assim. Une o moderno com os velhos costumes seculares britânicos, mas não se engane: por trás de tanta modernidade, os ingleses são bairristas e tenta manter distância da aculturação de milhares de mulçumanos, indianos, brasileiros, norte-ameriacanos e demais nacionalidades que aqui se encontram todos os dias, quer sejam turistas ou imigrantes. Para conhecer um pouquinho da capital dos londrinos o metrô funciona a contento, é ágil e lhe leva aos principais pontos turísticos. Para se ter ideia, quando se chega ao Aeroporto de Gatwick, linhas de ônibus, metrôs e trens cruzam a cidade até o centro. São mais de 12 linhas indicadas por cores e nomes, porém, a primeira vista parece um pouco complicado, tamanha a quantidade de baldeações e estações, mas nada que não seja logo aprendido. A dica é comprar um cartão que custa ₤ 3 com carga de mais ₤ 5 que lhe dá direito a percorrer estações até gastar as ₤5. Logo depois é só recarregar nos guichês das estações. Vale a pena, pois cada trecho de metro custa ₤ 4, sendo considerado o metrô mais caro da Europa. Há uma linha de metrô que corta toda a cidade passando pelos principais pontos turísticos à beira do Rio Tâmisa, como a Tower of Londres, a Tower Bridge; pontos bem próximos da St Paul’s Catedral e uma vista exuberante de prédios modernos à beira do rio. A cidade não possui uma avenida às margens do rio, como de praxe em outras capitais, porém quem quiser curtir o cotidiano central da cidade, basta olhar os tradicionais pubs ingleses: uma cervejinha (os ingleses são considerados bem beberrões do líquido) acompanhada de pratos a base de bacon. Mas Londres cheira a sabores do mundo, num uníssono encontro de nacionalidades: charutinhos turcos de couve, chocolate suísso, kebab árabe, paella espanhola, cuscuz marroquino, quiche, entre vários outros sabores reservando a cidade um desenho internacional. Ao descer na Estação de Westminster, depara-se com o grande Big Ben, nome dado ao sino da torre do imponente palácio do parlamento inglês, adornado por um relógio que oficialmente concede a fama de pontuais aos britânicos. O Big Ben chama a atenção, mas quem atrai a observação é o Houses of Parliament, ou Palácio de Westminster, que desde 1512 abriga as duas casas do parlamento inglês: a Casa dos Comuns e a Casa dos Lordes. Passando pela Westminster Bridge, em frente ao parlamento há um prédio imponente que abriga o County Hall e o London Aquarium, mais a frente está a London Eye, uma das mais altas rodas gigantes do mundo. Próximo do parlamento inglês não se pode deixar de visitar a Abadia de Westmisnster e a St Margareth’s Church, no mesmo bairro. Se tiver disposição, é de praxe ir caminhando para o Buckingham Palace. Aprecie o St. James Park, com seus esquilos, cisnes, corvos e pombos. Caminhar mais um pouco e se depara com as enormes grades pretas adornadas de dourado do palácio. Como é inverno não há troca da guarda, porém, pode-se apreciar a troca da guarda cotidiana que fica em frente do palácio. Turistas de todo o mundo driblam o frio e buscam um lugar perto do palácio para uma foto. Registro feito, é hora de conhecer o local onde Londres é bem cosmopolitan: a Trafalga Square e o Picadilly Circus. Gente de todas as nacionalidades, tribos, cores e ideias lotam a praça, os bares, cafés e os tradicionais pubs. Mas Londres é muito mais. Há dezenas de igrejas e museus na região central, como os museus Madame Tussad’s, British Museum, Sherlock Holmes e vários outros, porém, se o tempo for curto, concentre-se nos principais monumentos e nas regiões centrais dos distritos de St. James, Sout Bank, Soho, Covent Garden, Westminster e City. Londres é uma surpresa a cada rua, avenida ou monumento. Registros
Fotos: Silvio Oliveira