Já próximo a ingressar no segundo semestre do ano letivo de 2020, ainda não se tem a menor ideia do que vai acontecer neste período. Não há uma definição sobre o retorno às aulas nem se realizam estudos para o retorno às aulas. Está tudo parado a espera de como o corona-vírus vai agir a parir de agora. Tá todo mundo acomodado por detrás de uma certa aula remota que, evidentemente, não é a solução do problema. Deveria haver por parte dos Governos, tanto estadual quanto federal ações mais produtivas para devolver ao povo iniciativa de ações que signifiquem melhoras de vida para todos. Imobilizado no Palácio Federal, o Presidente Jair Bolsonaro também não demonstra ter planos para retomar as atividades comerciais. Como isso é uma ação dos governos estaduais, ficamos à espera de ações do Governador de São Paulo que tem se mostrado mais porra-louca do que um governador competente. Não se pode confiar nas ações do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel nem de Goiás ou de Minas Gerais. Em suma, o País está parado, à espera de alguém que o lidere. O que não podemos é ser derrotado por um vírus, por pior ou mais letal que ele seja.
Uma rua vazia…
Dá uma dor no coração cruzar a rua João Pessoa, em toda sua extensão, e vê-la vazia daquele jeito, com o comércio fechado e pouca gente se cruzando nas ruas ou se cumprimentando rapidamente. Até as agências bancárias estão com pouco movimento. O coração da cidade parece ter parado de bater, à espera de alguém que promova uma marcha em prol do desenvolvimento. A coisa tá feia mesmo, e nunca nos pareceu tão pior. Dá uma tristeza homérica ver a Praia de Atalaia entregue ao abandono, como está agora. Ninguém a procura de um delicioso banho de oceano. Não, Sergipe nunca esteve tão depressivo como está neste momento. Senhor Governador Belivaldo Chagas, senhor Prefeito Edvaldo Nogueira, exerçam a liderança que souberam conquistar nas urnas. É preciso dar uma sacudida neste Estado para injetar-lhe doses maciças de otimismo.
Que o público leitor que acompanha esta coluna, expresse com sua voz a vontade de ultrapassar esse momento de tristeza…
Um tédio só
Desde os primeiros dias de março, as salas de cinema da cidade estão fechadas, como forma de prevenção no combate ao corona-vírus. São quase 4 meses paralisados sem que telona nos emocione por meio de aventuras, filmes de ação, de romance, etc. Nunca antes na história, desde que as primeiras salas exibidoras apareceram por aqui em 1904 as férias de um ramo foram tão prolongadas. Mas já está na hora de fazer voltar a funcionar as salas de cinema, o mais barato ramo de negócios na área de entretenimento. Só a insensibilidade dos senhores governantes deixa as salas de cinema fechadas, assim como os bares, restaurantes, livrarias, entre tantas e tantas outras coisas. Pois é, Aracaju virou um tédio só…