Muito se engana quem pensa que conteúdo na internet está restrito a simples junções estratégicas de palavras. No rico universo digital, imagens, áudios e até mesmo vídeos também integram o coro na transmissão da mensagem ao internauta.

Porém, é preciso cautela e, especialmente, parcimônia. Afinal, como bem revelam os estudos de Jacob Nielsen, em sua obra Usabilidade na Web, o internauta rola uma média de apenas 1,3 tela na leitura de um determinado conteúdo – ou seja, vendo um total de 2,3 telas. Ultrapassada esta marca, as chances de não visualização se tornam exponenciais. Talvez por isso a máxima do ‘menos é mais’ case tão bem com a internet, onde o desafio de comunicar o máximo, valendo-se sempre do mínimo, parece ganhar força especial.

Mas não é só tamanho que é documento na esfera virtual. Além das cinco dicas que já publicamos há algumas semanas sobre como redigir conteúdos de alta performance para incentivar as vendas online, abaixo, seguem outras recomendações importantes para quem deseja ‘acertar a mão’ na hora de redigir conteúdo especializado para este ambiente:

1) Escreva textos curtos, em pequenos blocos e com espaçamento duplo entre parágrafos. Como parâmetro, a recomendação é de que um texto para a internet deve ter metade dos caracteres de um para veículo impresso;

2) Evite sublinhados e caixa alta. Lembre-se: LETRAS TODAS MAIÚSCULAS REDUZEM A VELOCIDADE DE LEITURA E SÃO CONSIDERADAS AGRESSIVAS;

3) Palavras em negrito ajudam no foco e leitura. Porém, não exagere no uso. Quando tudo passa a ter destaque, nada chama a atenção;

4) Trabalhe títulos impactantes e que antecipem o texto. O máximo recomendado são 60 caracteres, já considerando os espaços;

5) Escreva certo! Afinal, o mínimo que você deve fazer para transmitir a mensagem do jeito correto é redigi-la sem erros – especialmente, os gramaticais. De quebra, você ainda evita que o seu erro se torne público e visível, literalmente, para todo (o) mundo.