Atualmente nas capitais e nas grandes cidades brasileiras as favelas proliferam-se. A condição sub-humana é uma realidade. A educação, a higiene e as condições de vida são precárias, quase inexistentes. Aí, a família cresce sem planejamento e a conseqüência inevitável são crianças crescendo sozinhas, famintas, maltrapilhas e, muitas vezes, doentes. E o futuro da maioria dessas crianças? Grande número delas, por nada ter recebido da vida e nem ter em vista um mundo melhor para elas entrega-se ao vício, à prostituição, à droga, ao roubo, à violência e à marginalidade. Este é, sem dúvida, um dos maiores problemas sociais que o país enfrenta. Diante deste quadro o que deve ser feito? Aguardar que o governo faça alguma coisa? Esta não parece ser a atitude mais sábia. Este é um problemas que atinge toda sociedade brasileira e se o governo, por falta de condições ou de vontade política, nada faz, nós devemos fazer. Eu, tu, cada um de nós individualmente pouco pode fazer, mas se nos unirmos veremos o quanto podemos fazer. Desde 1993, de acordo com notícia publicada no Jornal do Brasil de 17/09/93, empresários paulistas, convocados pela Fundação ABRINQ (Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos) estão contribuindo para manter durante todo o dia em instituições assistenciais, as crianças retiradas das ruas. Nessas instituições elas recebem moradia, alimentação, educação e cursos profissionalizantes. Em Sergipe, algo semelhante não poderia ser feito por alguma entidade para tirar os jovens das ruas e colocá-las nas salas de aula?
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