O Brasil caiu sete posições no ranking dos países mais bem sucedidos na utilização e no desenvolvimento de tecnologia de comunicação e informação (TIC), de acordo com os dados do Relatório sobre Tecnologia da Informação divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
Segundo o estudo, o Brasil passou do 39º para a 46ª posição no ranking para o período 2004-2005, ficando atrás de países como o Chile, país latino-americano mais bem posicionado, em 35º. Outros países que estão à frente do Brasil são Malta (28º), Tunísia (31º), Eslovênia (32º), Bahrein (33º), Chipre (37º), Hungria (38º) e Jordânia (44º).
Segundo o relatório, “com exceção do Chile, a região da América Latina, como um todo, sofre com um arcabouço legal pobre para o desenvolvimento do setor de TIC, pesados fardos administrativos, baixo nível de priorização governamental para o desenvolvimento do setor, baixas taxas de penetração da internet e fuga de especialistas, o que mina o potencial para um crescimento mais rápido do setor”.
O diretor do programa de competitividade global do Fórum e co-editor do estudo, Augusto Lopez – Claros ressalta que as tecnologias de informação e comunicação vão continuar a desempenhar um papel crescente no ganho de eficiência e numa economia global cada vez mais integrada, capacitando países a melhorar sua alocação de recursos e aumentar suas perspectivas de crescimento.
A Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, acredita que a tecnologia da informação inclui todos os assuntos ligados ao avanço da ciência e tecnologia de computadores e ao desenvolvimento, instalação e implementação de sistemas.
Assim, soluções trabalham para levantar, arquivar, proteger e relaciona dados, que podem ajudar empresas e outros tipos de organizações no desenvolvimento de seus negócios.
O que agrava a situação é que o Brasil convive hoje com a incômoda constatação de protelar a aprovação de uma ampla, complexa e necessária reformas estruturais que poderão fazer a diferença no futuro da economia brasileira.
Para piorar, o nível de corrupção no Brasil não melhorou. O Índice, que inclui 146 países, coloca o Brasil na 59ª posição, com 3,9 pontos numa escala que vai de 1 a 10 pontos. Os países com a melhor avaliação entre os latino-americanos são o Chile (20º), com 7,4, o Uruguai (28º), com 6,2, a Costa Rica (41º), com 4,9, El Salvador (51º), com 4,2, seguido pelo Brasil. O Paraguai (140º) com 1,9, tem a pior avaliação da região. A Finlândia está como o país menos corrupto entre os pesquisados, registrou uma pontuação de 9,7. O Haiti e Bangladesh dividem a última colocação, com 1,5 ponto.