Mexe muito O presidente estadual do PT, Silvio Santos, acredita que o governador Marcelo Déda vai promover uma forte mudança em seu secretariado, “senão nas pessoas, mas na filosofia”. Segundo o dirigente petista, a proposta do governador é avançar muito neste segundo mandato em relação ao primeiro. Aguardemos, portanto! Quer ação O vice-governador eleito Jackson Barreto (PMDB) não deseja ficar de braços cruzados à espera do momento de substituir interinamente Marcelo Déda. Seu sonho é atuar na área de ação social do governo, mesmo que não seja como secretário. Resta saber se a atuação de Jackson não vai chocar com os interesses de quem for escolhido para responder pela Secretaria de Ação Social. A não ser que o titular da pasta seja indicado pelo próprio Barreto, como fazia a senadora Maria do Carmo (DEM) nos governos do marido João Alves Filho. Só o Jorge Com o título acima, o colega Ivan Valença publicou no Jornal da Cidade a seguinte nota: “Comentário do um experiente político: “Se o deputado Francisco Gualberto (PT) não topar mesmo continuar na liderança do governo, o governador Marcelo Déda bem que pode alçar o veterano Jorge Araújo (PSL) à categoria de deputado. É só encontrar um bom lugar para o deputado eleito Mundinho da Comase (PSL) e tudo se resolve. Quer um líder de governo melhor do que Jorge Araújo?” Não mexeria Embora afirme que não pretende dar sugestões na escolha do novo secretariado de Déda, o deputado federal eleito Rogério Carvalho (PT) não vacila quando questionado sobre quem deve ser o titular da Saúde: “Defendo a permanência da secretária Mônica Sampaio, que conhece o projeto de saúde em implantação e vem realizando um excelente trabalho”. Há quem garanta, contudo, que o sonho do governador é trazer de Brasília a médica sergipana Rosa Sampaio, que foi secretária de Saúde de Aracaju na administração do prefeito João Gama (PMDB). Luto Foi sepultado ontem em Tobias Barreto, o corpo do ex-deputado estadual Carlos Alberto Oliveira. Ele foi encontrado morto no quintal de sua residência, na manhã do último sábado. Irmão do líder político Luiz Alves, falecido no início da década de 80, Carlos Alberto elegeu-se duas vezes para a Assembléia Legislativa, tendo sido suplemente da senadora Maria do Carmo Alves (DEM). Pente fino A pedido da Justiça Eleitoral, a Receita Federal vai começar 2011 fazendo o cruzamento de dados entre prestações de contas de candidatos e comitês financeiros referentes às últimas eleições. Após o pente fino realizado pela Receita, as informações serão enviadas ao Ministério Público Eleitoral, a quem caberá denunciar as possíveis irregularidades. Crime ecológico Moradores de São Cristóvão estão denunciando o aterramento de uma lagoa por empresas de construção civil. Segundo eles, caminhões estão lançando entulhos no local sem que se adote qualquer providência para coibir o abuso. A Administração Estadual do Meio Ambiente prometeu fiscalizar a área para descobrir os responsáveis pelo crime ecológico. Tomara que identifique os criminosos e os puna com os rigores da lei. Vez do auditor Embora não participe mais das sessões do Pleno, pois o Tribunal de Contas está em recesso, o conselheiro Heráclito Rollemberg se aposentará em fevereiro próximo ao completar 70 anos de idade. A sua vaga deve ser ocupada por um auditor. No início de 2012 haverá nova mudança no TCE com a aposentadoria da conselheira Izabel Nabuco. Ela vai ser substituída por alguém indicado pela Assembléia Legislativa. Do baú político O ex-diretor do antigo Horto Florestal do Ibura, engenheiro agrônomo Roberto da Costa Barros, dedicou parte de sua vida à produção de sementes e distribuição de mudas de árvores frutíferas e arbóreas. Boa parte das árvores existentes hoje nas praças, ruas e avenidas de Aracaju são resultado da dedicação deste engenheiro agrônomo, homem sério, profissional dedicado e pessoa de trato fácil. Roberto mandava, inclusive, catar sementes nas feiras livres do interior para ampliar a variedade de mudas. Seu amigo e também engenheiro agrônomo Matias Paulino conta que, certa feita, estava com ele quando chegou um cidadão para pedir algumas mudas de jaqueira. Brincalhão, o diretor do Horto apontou para o canteiro: “O senhor quer mudas de jaca dura, mole ou mel?”. Claro, que o moço escolheu a terceira opção. “Mas Roberto, como é que você sabe o tipo de jaca, se as sementes são apanhadas aleatoriamente nas feiras?”, perguntou Paulino, para ouvir do colega: “Rapaz, uma muda dessa leva mais de 20 anos para frutificar. Daqui pra lá, nem eu, nem você nem o nosso amigo aqui estaremos vivos para provar da jaca e saber se é dura, mole ou mel”.
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários