Pronto, chegamos. Como passageiros do trem do tempo estamos numa nova estação. Ao que parece tudo vai começar agora: as expectativas são as melhores, estamos imbuídos dos melhores propósitos… Prometemos para nós mesmos que “este ano não vai ser igual àquele que passou”. Estamos começando uma nova caminhada, um tempo que se foi, uma estação que ficou para trás. Certamente foi bonita e proveitosa: gozamos e sofremos, aprendemos e erramos, ganhamos e perdemos. Foi um trecho bom dessa nossa viagem, mas, chegou ao fim… Estamos noutra estação, noutra cidade, noutro país, noutro ano. Seja um “INCONFORMADO”, se achar que merece, peça. Se pedir, peça “MUITO”, pois quem pede pouco corre o perigoso risco de ganhar “pouco”. Há os que não concordam com esta minha idéia, pois acham não ser politicamente correto fazer este tipo de sugestão, ela aparenta auto-ajuda, capitalismo, especulação, usura; imaginam que querer ser e ter mais é cupidez, atitude de egoísta e ganancioso. Coisa de “capitalista”. Entendem que, para um ganhar, o outro OBRIGATORAMENTE há de perder, e que o ”conformismo” é a pedra angular que separa o bem do mal, o bom do ruim, equivale dizer que conformado é o bom e “INCONFORMADO” é o mal… Ouso afirmar que isso não condiz com a verdade. Nem todos que querem mais têm a intenção de passar por cima do outro para conseguir. Tudo o que existe de bom foi inventado, criado e produzido pelo “INCONFORMADO”. Aquele que não se acomodando com o que existia, com muito esforço, e, sobretudo, lutando contra os ”conformados” conseguiu transformar o que havia em algo melhor para todos. Para ser vencedor não há necessidade de fazer do outro perdedor. Não. A matéria de que é feita a riqueza é informe, amorfa e não pertence a ninguém, em especial, está no etéreo, à disposição de quem a busque e dela se aproprie. Portanto, buscá-la, encontrá-la e, sobretudo, assenhorear-se dessa matéria é onde reside a virtude dos “INCONFORMADOS”, que são os “VENCEDORES”. Nada é de graça nesse jogo, é claro. Para se fazer esta busca se faz necessário alguns sacrifícios, o preço a ser pago é, além da vontade, persistência, coragem e a disposição para enfrentar. O custo é alto, mas os resultados compensadores. Por isso, neste ano que se inicia eu sugiro: peça “MUITO” à vida, se disponha também doar-se. O sacrifício, o trabalho e a parcimônia terão que fazer parte do seu dia-a-dia. Feito isso, não haverá dúvida, você vai conseguir.
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários