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Quase metade da verba destinada a ONGs é desviada. O montante que o Governo Federal destina a Organizações não Governamentais (ONGs)  e organizações da sociedade civil de interesse público corresponde, em trono, de 13% do Produto Interno Bruto (PIB). O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral calcula que, em torno, da metade desses recursos são desviados da finalidade original dos convênios assinados.

 

Em 2007, o número de ONGs alcançou a casa dos 300 mil. Desse total, somente 4,5 mil estão legalmente registradas no Ministério da Justiça. Toda essa enormidade de ONGs e OSCIPs é fiscalizada por apenas 12 funcionários da Justiça.

 

Outro problema com que o Brasil convive é a educação pública.

 

Ainda falta ao sistema de educação brasileiro se adaptar à nossa cultura e aos nossos costumes. O papel da família é fundamental porque são elas que começam a criar hábitos, valores e noções de ética nas crianças.

 

Quando a família participa, o desempenho da criança melhora. São coisas que parecem pequenas, como comparecer à escola, estimular a leitura, acompanhar o dever de casa e o rendimento.

 

Outro problema que impede uma melhora na qualidade devida para grande parte da população brasileira é que somente 14% dos impostos retorna em forma de serviço público.

 

0 Brasil destinou em 2008 apenas 14,85% dos impostos recolhidos no 800 para serviços públicos, como saúde, educação e segurança, e para a viabilização de bens, como estradas, aeroportos e prisões.

 

De acordo com a entidade, isso equivale a dizer que, de cada R$ 2,40 que fazem parte da carga tributária bruta arcada pela sociedade brasileira, apenas R$ 1 é efetivamente destinado a bens e serviços em prol da população. Dos 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB) que atingiu a carga tributária em 2008, 5,61% são para pagar juros, 14,85% chegam à sociedade e 15,34% vão para transferências públicas.

 

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que pessoas com renda de até dois salários mínimos gastam 91 dias a mais do que aquelas que ganham mais de 30 salários mínimos para quitar suas obrigações tributárias. Segundo o levantamento, divulgado a carga tributária bruta para a primeira faixa de renda em 2008 foi estimada em 53,9%, enquanto que para a segunda foi de 29%.

 

De acordo com o estudo, as pessoas com renda até dois salários mínimos gastaram, em média no ano passado, 197dias do ano para pagar impostos. Já as com renda superior a 30 salários mínimos tiveram que trabalhar 106 dias na mesma base de comparação, ou seja, três meses a menos.

 

A carga tributária para quem recebe até dois salários mínimos é 85,8% maior do que para quem recebe acima de 30 salários mínimos mensais. Ser proprietário no Brasil é ser beneficiado pelo sistema tributário brasileiro ao passo que ser rico também é ser beneficiado pelo sistema tributário brasileiro – comenta o presidente do Ipea, Mårcio Pochmann.

 

Agregando os segmentos de renda o estudo aponta que os 10% mais pobres da população brasileira destinam 32,8% de seus rendimentos para o pagamento de tributos, enquanto que os 10% mais ricos consomem 22,7% de seus ganhos para pagar impostos.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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