Alguns leitores começaram a cobrar que este colunista nunca mais escreveu sobre a imprensa de Sergipe. Na verdade todo o processo que vem ocorrendo está sendo acompanhado atentamente pela coluna. Até o presente momento o novo governador vem demonstrando que pretende mudar o relacionamento que existia entre o governo estadual e quase todos os meios de comunicação. Marcelo Déda já anunciou que vai divulgar as ações do governo quando necessário, mas sem a necessidade de ter a obrigação mensal, através de contratos como existiam até o ano passado. Existiam porque depois do decreto governamental de ontem tudo será revisado e pelas medidas iniciais de contenção de despesas só ficarão os contratos que realmente são necessários para o bom funcionamento da máquina administrativa. Não existe nenhuma mágica para ter um bom relacionamento com a imprensa. É preciso transparência e democracia. Transparência na hora de divulgar as ações governamentais sem privilegiar algum órgão de comunicação em detrimento de outros. É só tratar jornal diário como jornal diário, jornal semanal como jornal semanal e etc… É importante também que o novo governador tenha a consciência do papel da imprensa num sistema democrático. É preciso entender as criticas que são fundamentais e indispensáveis no atual sistema. É preciso lembrar que muitos colunas são hoje reflexos das reivindicações da opinião pública, através dos seus leitores. A imprensa que atua de maneira correta deve ser olhada como uma caixa de ressonância da opinião pública. Como diz Albano Franco: em Sergipe todo mundo se conhece e na imprensa do Estado principalmente. É fácil separar os profissionais e meios de comunicação que colocam em primeiro plano os interesses pessoais. Essa nova relação com a imprensa deve passar também pelo respeito dos profissionais de comunicação com seus trabalhos. E o novo governador precisa ter a consciência de que a imprensa também erra e ele tem o direito também de criticar os órgãos de comunicação e os profissionais que atuarem de maneira errada. Alguns por desconhecimento, outros por má fé mesmo. A imprensa deve aceitar as criticas e também fazer a sua autocritica. É preciso que haja uma melhor relação do governo estadual com a imprensa. Mas este relacionamento não passa pelo convencimento através de verbas governamentais. Passa pela mudança dos costumes através de uma política de comunicação sem barganha, sem aceitar chantagens onde o contraditório deve ser respeitado e exercida até o último momento a política do convencimento pelo diálogo franco e aberto. Não tenha dúvida caro leitor que chegará um momento – que não está muito longe – onde o novo governador vai enfrentar uma tentativa de ser colocado contra a parede por alguns que estão acostumados a uma política errada de comunicação. Caberá a Marcelo Déda aceitar ou enfrentar através de uma transparência com a sociedade organizada. O leitor que acompanha a coluna há algum tempo sabe que o novo governador terá alguns problemas com alguns órgãos que não aceitarão não terem contratos mensais para divulgar até mesmo o que não é necessário. Uma nova relação com a imprensa de Sergipe através de uma política de comunicação regida somente pelo interesse público também é um compromisso de campanha do então candidato Marcelo Déda. Grande parte dos empresários da comunicação de Sergipe é séria e deseja uma relação de parceria com o governo estadual. Marcelo Déda tem tudo para inaugurar uma nova era de uma relação qualificada. Os empresários que trabalham com seriedade e os profissionais de imprensa que labutam com ética e seriedade agradecem. Capoeira para despistar as pesquisas “Assim como os negros que dançavam capoeira para despistar os coronéis, o povo baiano dançou capoeira para despistar as pesquisas”. Do novo governador da Bahia, Jacques Wagner (PT) no discurso de posse na Assembléia Legislativa. Quando as pesquisas falsas queriam tirar a paz “Aos heróis anônimos que pregaram cartazes, pregaram adesivos nos carros, que quando os adversários foi mais ferozes, quando as pesquisas falsas queriam tirar a paz da nossa gente, vocês com a criatividade irônica e feliz do povo de Sergipe deixaram claro que não éramos nós que estávamos aperreados”. Do governador Marcelo Déda ao discursar da sacada do Palácio Olimpio Campos no último dia primeiro. Colunista está precisando de testemunhas Este colunista está sendo alvo de dois processos judiciais de um instituto de pesquisa que não aceitou as análises feitas neste espaço durante a campanha eleitoral. A assessoria jurídica já está com todas as informações e dados comparativos das pesquisas divulgadas. Quem tiver mais informações detalhadas ou até mesmo desejar participar do processo como testemunha é só enviar um e-mail com telefone para contato. O colunista está pensando em convidar como testemunha o novo governador. Será que tem alguém mais gabaritado para falar sobre as últimas pesquisas? Será que helicóptero custava R$ 300 mil? Este colunista está em busca de informações junto ao novo governo estadual sobre o contrato realizado com uma empresa para aluguel do famoso helicóptero que na campanha eleitoral foi alvo de várias denúncias. As primeiras informações – ainda não confirmadas oficialmente – dão conta que o objeto de desejo do ex-governador João Alves Filho custa à bagatela de R$ 300 mil mensais. Outros dizem que R$ 300 mil foi para todo contrato. O certo é que o novo governo deve avaliar com cautela o custo/beneficio deste objeto de desejo que foi contratado para atuar junto a SSP e a Secretaria da Saúde, mas na campanha eleitoral foi um “Deus nos acuda”. Esqueceram de Lula na placa do DIA O novo governador, Marcelo Déda, disse no discurso que fez da sacada do Palácio Olimpio Campos que os recursos federais que vinham para o Estado no governo anterior eram escondidos. Um leitor lembrou que nas proximidades da rótula do DIA existem placas gigantes que mostram o novo viaduto e inexiste a logomarca do Governo Federal. Como se sabe, R$ 7.800.000,00 reais foram enviados pelo Ministério das Cidades através do convênio número 492851. Chamando o feito a ordem Foi marcada pela emoção a assinatura do governador Marcelo Déda tornando sem efeito o decreto do governador anterior que mandou para a reserva os três oficiais que prestavam serviço a Prefeitura de Aracaju: tenente coronel Carlos Augusto, major Lima e major Eduardo. Os três, mais o governador, choraram, quando reassumiram seus postos. Os três oficiais vão trabalhar na Casa Militar do governo estadual. “Não estou fazendo favor, estou fazendo um ato de justiça”, disse o governador. Medidas amargas de reconstrução administrativa Foram várias as medidas administrativas de contenção de despesas tomadas ontem pelo novo governador. Serão levantamentos feitos em diversas áreas e a imediata exoneração dos cargos comissionados de natureza especial. Uma comissão vai analisar também todas as ações e contratos realizados nos últimos meses para ver se estão dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. Foram tomadas medias duras também em relação ao contingenciamento de recursos. Déda também formou uma comissão para avaliar em 90 dias o ressarcimento integral dos recursos do Funaserp ao servidor como prometeu na campanha. Foram tomadas medidas também de revisão de contratos nas áreas de patrocínio, locação de veículos e imóveis, telefonia celular, entre outros. Vacina contra a vaidade No mesmo decreto proibiu qualquer tipo de colocação do nome dele em algum prédio público, para evitar o culto à personalidade e a autopromoção. Déda não ira rever os nomes de pessoas vivas que existem em prédios públicos, porém deixou claro que não aceitará que o nome dele seja utilizado desta forma. “É uma vacina contra a vaidade”, avisou. Mais posse no Palácio dos Despachos O governador Marcelo Déda recebe hoje, às 9hs, no Palácio dos Despachos a visita do prefeito Edvaldo Nogueira. Logo após, às 10hs ocorrerá solenidade de posse do Controlador Geral, Adnielson Alves da Silva e do Defensor Público Geral do Estado, Elber Batalha. Luiz Eduardo Oliva na Degrase O advogado Luiz Eduardo Oliva deve ser anunciado nos próximos dias como novo diretor-presidente da Degrase, antiga Segrase. Oliva é um atuante advogado de esquerda e já passou pelas pró-reitorias das UFS e atuou em diversos movimentos sociais de Sergipe. Ontem ele não confirmou a informação, mas uma fonte segura do governo estadual disse que só falta a publicação no Diário Oficial. Aliás, Oliva vai cuidar do Diário Oficial, que Déda pensa em mudar completamente dando uma nova concepção de não apenas divulgar atos, mas matérias oficiais como já fazem vários diários em outros estados. Presidente da Câmara de Propriá é reeleito O vereador João Fernandes (PTB) foi reeleito por unanimidade presidente da Câmara Municipal de Propriá para o biênio 2007/2008. Com a saída de Luciano Nascimento da prefeitura a oposição não se manifestou. A nova Mesa Diretora tem como vice-presidente, Antonio Costa Filho (PSDB), 1º Secretário, Paulo Campos (PT) e 2º secretário, Alberto Chaves (Sem partido). Merenda Escolar: Síntese vai denunciar ao MPF I O Sintese vai enviar denúncia ao Ministério Público Federal e Estadual e a órgãos fiscalizadores para que apurem as irregularidades cometidas pelo governo anterior na compra e distribuição de 123 toneladas de carne dos tipos bife e músculo que custaram aproximadamente R$1 milhão. A carne simplesmente não chegou às escolas, no entanto diversos diretores ao apagar das luzes de 2006 assinaram declarações que a receberam para a alimentação escolar dos alunos. Ao assinarem tais guias, sem terem recebido efetivamente a carne, os diretores assumiram a co-responsabilidades de possíveis irregularidades que tenham sido cometidas pelos ex-gestores da Secretaria de Estado da Educação. Merenda Escolar: Síntese vai denunciar ao MPF II Na última reunião do CAE, acontecida no dia 27 de dezembro, a então Diretora do Departamento de Alimentação Escolar, órgão estadual responsável pela compra da merenda, apresentou inúmeras guias de recebimento preenchidas incorretamente. Nos documentos aparecia a assinatura da pessoa que “recebeu” o alimento, mas sem a data de entrega. Segundo os conselheiros há indícios de que o Departamento de Alimentação Escolar – DEA tenha chamado diretores às pressas para assinarem as guias de recebimento. Por isso foram apresentados documentos com preenchimento incorreto. Na pressa, “esqueceram” de assinar tudo, comenta Ivonete Alves Cruz, representante dos professores no CAE.Se as denúncias de desvio forem comprovadas a prestação de contas estará incorreta e Sergipe pode ficar sem recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar ? PNAE. No ano de 2006 a SEED recebeu R$ 6.055.476,40 e a compra da carne consumiu 1/5 do recurso. Questão de educação! O que os olhos não vêem, corta os pés!!! O Plantão do Samu na orla durante os festejos no reveillon teve uma média de 70 atendimentos este ano. No ano passado foram apenas 26. Chamou a atenção dos profissionais de plantão o grande número de pessoas que tiveram cortes nos pés. Cortes nos pés? É! As pessoas durante a festa levaram suas bebidas, jogaram suas garrafas no chão, muitas foram quebradas, as pessoas tiraram seus sapatos na areia, mas tiveram infelizes surpresas… vidros, vidros e mais vidros. 20 atendimentos por corte com vidro. Questão de educação! O que os olhos não vêem, corta os pés!!! Conselho Tutelar, SOS Criança e delegacia plantonista incomunicáveis Outro fato que chamou a atenção foi que o Conselho tutelar, SOS criança, delegacia Plantonista, estavam todos incomunicáveis no reveillon. O Samu recebeu a orientação da Promotora Ana Cristina de acionar alguém destes órgãos caso houvesse alguma ocorrência com menor. Foram atendidos 5 menores alcoolizados, em companhia de outros menores e sem nenhum adulto responsável. Depois de algum tempo os responsáveis por alguns apareceram e em um dos casos tivemos que recorrer à colaboração do Major Neto da PM para condução de uma das menores à sua residência. Durante toda a noite houve a tentativa de contato com os órgãos, sem sucesso. Numa festa com 200 mil pessoas, não ter uma base de apoio do Conselho Tutelar. É um absurdo sem tamanho!!!! Ouvidor pede direito de resposta sobre outdoors A coluna recebeu o seguinte e-mail do Ouvidor da Secretaria de Justiça, Salvador Sobrinho: “A respeito da matéria intitulada ‘E quando o Procon comete irregularidade? “ O veiculada na coluna do conceituado jornalista Cláudio Nunes em 30/12/2006, através desse não menos conceituado provedor, gostaria de esclarecer, na qualidade de Ouvidor da Secretaria de Estado da Justiça e da > Cidadania, que a mensagem de final de ano que o Procon está divulgando através de outdoors foi paga por familiares do bel. Álvaro Amazonas – diretor do órgão em Sergipe, que são proprietários de duas empresas que exploram o serviço de propaganda através dessas peças publicitárias. A assinatura foi uma forma da família registrar orgulhosamente o nome do ente querido. A Sejuc não pagou qualquer despesa com a publicidade”. É normal divulgação deste tipo? Este colunista entende que se a homenagem foi dos familiares ao diretor do Procon deveria ter utilizado apenas o nome dele e não em letras garrafais o nome do órgão. Este colunista deixa claro que não tem nada contra o diretor do Procon Álvaro Amazonas (que não conhece pessoalmente) e principalmente com a família dele proprietária da empresas que exploram o serviço outdoors, que trabalham com dignidade em Sergipe. Continua achando estranho que a publicidade foi veiculada como se fosse uma homenagem do Procon a todos os sergipanos e não da família Amazonas (como foi colocado no direito de resposta) ao diretor do órgão. Aliás, o Procon nos últimos meses mostrou uma grande eficiência com a presença de Álvaro à frente do órgão, porém a coluna tem o direito de fazer uma avaliação sobre uma publicidade que está explicita como do Procon nas ruas de Aracaju e com o nome dele abaixo. Leitor critica trabalho da Deso De um leitor: “Ao ver esta coluna publicar alguns artigos e comentários sobre a Deso, achei oportuno fazer este pequeno comentário. Sou morador do bairro América (parte baixa), onde sempre falta água, e fico revoltado em ver ao longo do percurso que faço até o local onde trabalho, próximo a rua Acre, cinco canos estourados jorrando água sem parar. Daí me pergunto, por que esses funcionários da Deso que vivem se estapeando com os colegas de trabalho (que querem trabalhar) não tomam jeito e vão providenciar sanar esses problemas, e João da Água, que falou tanto durante a campanha que se o aracajuano não votasse nele iria ficar sem água; pelo visto já começou!”. Nota sobre relacionamento entre delegado e agentes I A coluna recebeu ontem a seguinte nota do escrivão de Polícia Judiciária Antonio José Almeida de Moraes, que está sendo publicada integralmente: “Para Delegado de Polícia Civil os Agentes de Polícia Judiciária devem obedecer às ordens sem questionar a legalidade delas – Para o Delegado de Polícia Civil, Joel dos Santos Ferreira, lotado na Delegacia Especial de Homicídios, no ofício nº 180/2006/DEHOC-GAB, expedido em 16/11/2006: “(…) não cabe ao agente de polícia condicionar o cumprimento de determinações superiores aparentemente legais a um prévio juízo de valor que ele fará sobre a qualidade da ordem ou da pessoa em favor de quem servirá (no caso transportar).” Sob essa afirmação autoritária, o delegado informou ao Corregedor de Polícia Civil, Júlio Flávio Leite Prado, acerca da “insubordinação” praticada pelos Agentes de Polícia Judiciária, Adriano Sobral de Azevedo e Geverson Ferreira Ramos, que se recusaram a cumprir uma ordem manifestadamente ilegal emanada do delegado, Alexandre Sérgio Bezerra e Pires, também lotado na Delegacia Especial de Homicídios, qual seja: servir de motorista particular, conduzindo pessoas estranhas aos quadros da instituição para suas residências. Adriano Sobral de Azevedo e Geverson Ferreira Ramos estavam trabalhando juntos na Delegacia Especial de Homicídios, na ‘Equipe de Local de Crime’, estando de serviço (sobreaviso) das 07 horas, do dia 08/11/2006, até às 07 horas do dia 09/11/2006, conforme ‘Escala de Sobreaviso Operacional’. Esta escala foi entregue nessa corregedoria quando da expedição do boletim de ocorrência nº 132/2006” Nota sobre relacionamento entre delegado e agentes II Prossegue a nota: “No dia 09/10/2006, foram chamados pelo Delegado Alexandre Sergio Bezerra e Pires, por volta das 12 horas e 30 minutos. Este ordenou que ambos levassem 03 estagiários para suas respectivas residências, o que não foi obedecido. Os agentes negaram-se a cumprir aquela ordem, porque entenderem que aquilo não fazia parte de suas atribuições legais.O delegado Alexandre Sergio Bezerra e Pires relutou e disse que a referida equipe estava causando problemas para o bom andamento da delegacia e que não havia nenhum problema em levar os estagiários em suas residências. Os agentes afirmaram, mais uma vez, que não estavam de acordo com a ordem por esta não ter nenhum amparo legal, não mudando as decisões. Esse posicionamento criou uma situação de alteração de ânimo por parte do delegado, o qual mandou os agentes saírem do seu gabinete e permanecessem no comissariado da delegacia. O que foi feito. O delegado Joel Ferreira solicitou a presença dos agentes em seu gabinete e os questionou da seguinte maneira: “o que está havendo com vocês? Eu soube que vocês se recusaram a levar os estagiários em suas residências. Ambos responderam que o motivo da recusa era o fato de que aquela ordem não tinha o devido respaldo nas atribuições do agente de polícia, conforme estabelece a Lei nº 4.133/99, Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Sergipe”. Nota sobre relacionamento entre delegado e agentes III Continua a nota: “Inadvertidamente e também sem qualquer amparo legal, o delegado Joel Ferreira, tomou a seguinte atitude, mais uma vez arbitrária e autoritária: sacou os agentes de polícia, a partir daquele instante, da Equipe de Local de Crime, deixando prejudicado o serviço daquele dia, pois não havia quem os substituísse caso houvesse um homicídio; transferindo o agente Geverson Ferreira Ramos para o plantão da delegacia, dando continuidade daquele momento até às 07 h do dia 09/11/2006; mandando o agente Adriano Sobral de Azevedo ir embora, deixando o seu trabalho, dispensando-o de suas atividades policiais. Os agentes ainda solicitaram a formalização daquelas decisões do delegado, porém não foram atendidos.Por conta desse episódio, foi instaurado na Corregedoria de Polícia Civil o processo administrativo disciplinar nº 007/2006, para apurar os fatos. O estranho é que os agentes noticiaram a situação, via boletim de ocorrência nº 132/2006, expedido pela corregedoria de polícia civil, no mesmo dia do ocorrido, ou seja, 09/10/2006, porém o corregedor, delegado de polícia, somente tomou como base para a referida instauração o ofício nº 180/2006/DEHOC-GAB, expedido em 16/11/2006 pelo delegado de polícia Joel Ferreira e recebido pelo órgão correcional em 20/11/2006. Sem qualquer apreciação prévia, os agentes foram de pronto colocados como investigados no processo disciplinar. Um flagrante de prévio julgamento por parte da corregedoria de polícia civil”. Nota sobre relacionamento entre delegado e agentes IV Prossegue a nota: “Há ainda que pontuar a extrema solidariedade dos demais agentes, agentes auxiliares e escrivães aos colegas Adriano e Geverson com animadas e pacíficas manifestações públicas, notadamente em frente ao CAGV (Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis), delegacia em que está lotada a presidente da comissão 3ª comissão de disciplina, delegada Renata Abreu de Aboim, responsável pela condução do processo administrativo disciplinar.Em tempos de mudança, esse ranço autoritário e arbitrário deve ser reprimido e combativo por todos pelo bem da sociedade.Ressalte-se que os agentes estão envolvidos com o Movimento Operação Padrão, surgido em meados de 2006, para promover a valorização da base da Polícia Civil Sergipana. Respeito e remuneração justa são as bases desse movimento.Atitudes com essas dos delegados estão na contramão da busca por uma segurança pública eficiente e de qualidade, pois se configuram num desrespeito a servidores públicos especiais, técnicos, de uma típica carreira de Estado – a carreira policial civil -, exercentes de um serviço público essencial para toda a população”. Nota sobre relacionamento entre delegado e agentes V Por fim a nota esclarece: “Apesar de tudo isso, fatos fartamente documentados e de conhecimento público, o delegado Joel dos Santos Ferreira foi alçado ao cargo de Coordenador de Polícia Civil da Capital. Haverá por parte dos escrivães, agentes e agentes auxiliares lotados em delegacias da capital tranqüilidade na gestão deste delegado? Sem tranqüilidade, como prestar um bom serviço à população? Governador Marcelo Déda, onde está a mudança? Até quando esperar sinais de mudança? Antes mesmo da questão salarial, que é urgente, tem-se que primar pelo bom relacionamento entre as carreiras policiais civis. Chega de desmando na Polícia Civil”. Aracaju, 02 de janeiro de 2007.Bel. Antonio José Almeida de Moraes.Escrivão de Polícia Judiciária, bacharel em Direito pela UNIT, pós-graduando em Violência, Criminalidade e Políticas Públicas pela UFS/Ministério da Justiça – Movimento Operação Padrão – Polícia Civil Unida, Sociedade em Paz. Frase do Dia “Ter coragem não é algo que requeira qualificações excepcionais, fórmulas mágicas ou combinações especiais de hora, lugar e circunstância. É uma oportunidade que, mais cedo ou mais tarde, é apresentada para cada um de nós”. John Fitzgerald Kennedy.
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