O ANO DE 2006

A violência no mundo continua. Tivemos a crise entre Israel e o Líbano, que obrigou a ONU intervir. Palestinos e Israelenses radicais continuam impedindo a criação do Estado Palestino. O Irã e Coréia do Norte continuaram, apesar dos protestos dos demais países, a desenvolver pesquisas e projetos de energia nuclear e o Iraque está à beira de uma guerra civil, principalmente pela presença de tropas americanas no país. Os atentados com mortes ocorrem diariamente.

 

Os atentados à segurança estiveram presentes em todos os países, isto sem falar na criminalidade.

 

No que se refere à economia, o ano foi tranqüilo. Contrário aos anos anteriores não tivemos problemas maiores. 2006 foi bastante diferente de 2002. Com a previsão do PT, que como oposição sempre foi contrário à política econômica pelo Governo FHC e aceita pelo mercado, eleger o Presidente da República, houve uma crise na economia do país que somente foi abafada, quando Lula, eleito presidente da república, afirmou que o Brasil honraria todos os contratos e divulgou os nomes do Ministro da Fazenda e do Presidente do Banco Central. Neste ano, com as mostras de não haver descontinuidade, tivemos um ano onde a economia continuou crescendo.

 

Quanto ao meio ambiente, a emissão de gazes poluentes, apesar do Protocolo de Kioto que não foi aceito pelos Estados Unidos, continuam sendo emitidos em quantidade maiores do que o recomendado. A destruição das florestas continua e o uso da água potável está, ainda, sem controle.

 

Na América do Sul foi um ano eleitoral e a maioria daqueles que se dizem “esquerdistas”, tais como, Ivo Morales na Bolívia e Hugo Chaves na Venezuela venceram as eleições. No país tivemos eleições para presidente, governadores, deputados e senadores.

 

O Presidente Lula foi reeleito. Para o Senado, foram eleitos vinte novos senadores e sete foram reeleitos. Dos vinte novos senadores, vale destacar que o Ex-presidente Fernando Color, cassado pro corrupção, foi eleito senador por Alagoas. Para a Câmara Federal, foram reeleitos 277 deputados, o que equivale a 54% da composição da Câmara. O deputado mais votado no país, em números absolutos, foi o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, com 739.827 votos. O ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, foi o deputado federal petista que obteve a maior votação em São Paulo (177.056 votos). Nesse estado, também foi eleito o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e os ex-presidentes do PT José Genoino e do PSDB, José Aníbal. O ex-ministro do governo Lula, Ciro Gomes, com 616.979, obteve uma das maiores votações proporcionais – 16% do total dos votos válidos do Ceará.

 

No que se refere à segurança pública, tivemos como destaque negativo o que ocorreu em São Paulo, o que não quer dizer que o nível de segurança nos demais estados dê tranqüilidade à sociedade.

 

Quanto ao meio ambiente, apesar de uma maior conscientização da sociedade e do esforço da Ministra Marina Silva, ainda há muito o que fazer.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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