O carro usado que bateu o motor com dois meses de uso

As aventuras de um consumidor no Brasil

O carro usado que bateu o motor com dois meses de uso

A história de hoje conta a aventura de Consuminho para exigir da concessionária de veículos usados a garantia para o seu carro usado que bateu o motor com dois meses de uso.

Consuminho queria trocar de carro, estava procurando um modelo mais novo, já que não tinha condições de partir para um zero km. Para tanto, fez uma pesquisa de preço nas lojas de usados da sua cidade, bem como consultou os anúncios de venda expostos nos jornais.

Após pesquisar bastante resolveu examinar o carro exposto no anúncio de vendas do jornal e quando foi verificar, o modelo encontrava-se em uma concessionária de usados.

Na loja, o vendedor lhe mostrou o carro e lhe deu boas referências. Disse ainda, tratar-se de um carro com uma quilometragem baixa e que só não tinha comprado o veículo porque não tinha dinheiro.

Diante das informações, Consuminho confiou no vendedor e comprou o veículo. Acreditou tanto na conversa do vendedor que sequer fez questão de levar um mecânico para examinar o veículo.  Para a sua ingrata surpresa, dois meses depois o carro começou a apresentar problemas na hora da partida além de emitir muita fumaça pelo cano de descarga.

Consuminho procurou a loja, mas o vendedor lhe disse que carro usado era assim mesmo, era comum apresentar problemas, afinal de contas tratava-se de um usado e não um carro zero quilômetro.

Consuminho ficou chateado, mas como se tratava de um carro usado, levou ao mecânico para examinar o veículo. Para a sua surpresa, o mecânico lhe disse que o carro estava com o motor ruim e necessitava de reparos, o famoso ‘serviço de motor’.

Inconformado, Consuminho procurou novamente a loja e ouviu do vendedor que a loja não tinha nada a ver, além do que, o veículo nem era da loja, era de um amigo do vendedor que apenas expôs o carro na loja, portanto esta não tinha nenhuma responsabilidade.

Consuminho saiu da loja decepcionado, viu cair por terra todo o sacrifício de financiar durante 25 meses o seu ‘novo’ carro.

Ao chegar à sua casa Consuminho resolveu consultar o Código de Defesa do Consumidor, queria certificar-se de que tinha ou não algum direito e lá descobriu que a loja tinha o dever de lhe dar garantia do carro usado.

Assim, fez uma reclamação no Procon e denunciou o fato na delegacia de defesa do consumidor. Como não teve acordo no Procon, ajuizou uma ação na justiça em busca dos seus direitos. Agora, aguarda os acontecimentos.

Dos fatos Consuminho aprendeu uma lição: não compra mais naquela loja e se vier a comprar mais algum carro em uma loja de usados, vai exigir no mínimo um recibo de compra e venda em nome da loja.

Faça como Consuminho e jamais deixe de lutar pelos seus direitos. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

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