Ontem os advogados sergipanos foram às urnas para eleger um dos três candidatos – Carlos Augusto (Chapa 01), Arnaldo Machado (Chapa 02) e Inácio Krauss (Chapa 03), o vencedor. Foi uma demonstração de democracia plena. Logo cedo simpatizantes postavam nas redes sociais quem era seu predileto e pediam para os colegas irem às urnas. Toldos montados na praça do Mine Golf e/ou Praça da Ordem tinham estrutura de open bar(sem álcool) para o eleitorado que comparecia com a vontade da mudança. Camisas,
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bandeiras, balões, “praguinhas”, gritos de ordem eselfiesda animada advocacia jovem transformava aquele campo de guerra política em um lugar harmonioso e respeitoso entre os concorrentes. Chamou-me atenção uma postagem no instagramdo advogado Paulo Sérgio, um ex-aluno, que dizia o seguinte: “ – Veja que festa é a eleição da OAB. Muita gente! Bandeiras, camisas e gritos! Não sabia que era tão bom ser presidente da Ordem”. As palavras de Paulo por si só demonstram o quanto não sabemos o que é bom ser presidente da nossa Instituição.
Mais uma vez os “Britos”, comandados por César vencem as eleições da Ordem. Hoje, todos nós devemos fazer uma saudação a CB levantando o braço para frente, com a palma da mão para baixo e por duas vezes urrar:“Ave Ordem! Ave César!” “Ave Ordem! Ave César!”.Ele merece! Merece pela falta de capacidade de
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organização de uma oposição onde as vaidades estão acima de tudo e de todos. Merece pelo narcisismo inconteste de uma oposição entender que a luta contra a máquina na Ordem só terá sucesso se estivermos unidos. Merece porque nós – esnobes – advogados não formarmos um líder capaz de vencer um grupo que se perpetua no poder por três décadas. Merecemos … merecemos… a saudação: “Ave Ordem! Ave César!” “Ave Ordem! Ave César!”.
Na quarta-feira passada, dia 14, comentei com o advogado Paulo José dos Santos Júnior, um dos sócios do escritório, que Arnaldo Machado estava em ascendência e iria surpreender e como surpreendeu. O estilo
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“Bolsonaro” que tanto critiquei no começo da campanha estava dando resultados. Pelos menos de cada cinco advogados próximas que consultei dois votavam em Arnaldo. Então, a conta que Carlos Augusto fizera não batia. O discurso de AM era convincente e o crescimento estava às claras. Disse a Paulo José que os votos que Arnaldo já tinha retirado dos “Britos”, digo Inácio Krauss, já acabara e o seu crescimento seria a derrota de CA, pois começara a impor o discurso da verdadeira oposição. Nos debates Arnaldo como seu afiado “Machado” cortava os argumentos de Krauss deixava a seiva escorrer nas colocações de
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Carlos Augusto. Era público e notório que estava mais preparado para os debates, até porque, as horas percorridas em salas de aula e boa argumentação deixavam para trás o ponto eletrônico Inácio (Henri Clay) e a solidão de Carlos Augusto. Saudemos:“Ave Ordem! Ave César!” “Ave Ordem! Ave César!”.
A cada debate AM crescia, CA ficava estático e IK perdia votos. Enquanto isso a “Britolândia” trabalhava as redes sociais. O coronel da Chapa 03, Aurélio Belém, articulava nos bastidores da Ordem o nome de IK. Criava desculpas para que Krauss não fosse aos debates. Em Itabaiana, maior colégio eleitoral, IK sequer
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não teve agenda para participar dos debates, pois ali ABES que tem escritório na cidade dominava o terreno e sem mesa-redonda melhor para IK. Uma real campanha de estratégias, onde o “caixão de areia” (local onde os militares definem as estratégia de ataques) foi melhor utilizado pela Chapa 01. Enquanto isso, o general HC e o imperador CB estavam sempre na retaguarda analisando as alianças e dando suporte, digo suportes em todos os sentidos, aos oficiais superiores, intermediários, subalternos e os praças que construíam mais uma vitória para os “eles”. Saudemos: “Ave Ordem! Ave César!” “Ave Ordem! Ave César!”.
Infelizmente a queda do “cesarimos” não aconteceu, ou seja, continuemos na Idade Média da OAB/SE. O slogan: “A Ordem não tem dono!”, vai ficar engasgada por mais três anos em nossas vidas. Mais uma vez a
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vaidosa oposição deixou escapar o passamento para a Idade Moderna, ou seja, uma ordem mais atuante, mas perto dos advogados, sem partidos políticos, sem sindicatos, sem grupos familiares, sem os “B…”. Desejamos a Inácio Krauss muita luz para nos conduzir nos próximos três anos. E por mais um triênio saudemos: “Ave Ordem! Ave César!” “Ave Ordem! Ave César!”.
AM:discurso forte. (foto facebook)
CA: coragem e solidão. (foto facebook)