O filme infantil legendado

As aventuras de um consumidor no Brasil

 

O filme infantil legendado

 

A história de hoje conta a aventura de Consuminho ao levar a sua filha de seis anos de idade ao cinema. Quando o filme começou, percebeu que era legendado, o que impossibilitava a sua filha de acompanhar e entender o filme.

 

Consuminho gosta muito de ir ao cinema nos finais de semana e sempre que pode, leva a sua filha também. Ocorre que em uma dessas ocasiões enfrentou uma situação inusitada: o filme infantil destinado a crianças era legendado e o pior é que ele só descobriu isso no momento em que o filme começou.

 

Assim que Consuminho percebeu que o filme era legendado, levantou-se com a sua filha, dirigiu-se até um dos funcionários do cinema para reclamar e registrou que era um absurdo passar um filme infantil destinado a crianças, legendado. Ouviu do funcionário que o cinema estava disponibilizando duas opções do filme ao consumidor: dublado e legendado. O funcionário disse ainda que foram colocados dois cartazes no cinema, um deles informava em letras pequenas as sessões as quais eram legendadas e não tinha culpa se Consuminho não procurou se informar no momento em que comprou os bilhetes, se aquela sessão seria dublada ou legendada.

 

Consuminho, perplexo com a resposta do funcionário, argumentou que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor o fornecedor tem o dever de informar ao consumidor de forma clara e transparente sobre os detalhes do contrato e  como não foi informado que aquela sessão a qual comprou o bilhete seria legendada, exigiu a imediata devolução do valor pago pelos ingressos.

 

Consuminho também reclamou que os filmes para criança não podem ser legendados, pois, a legenda dificulta a compreensão do filme pela criança. Quanto aos cartazes, o cinema tem que fazer constar todas as informações necessárias à compreensão pelo consumidor. Disse ainda que a funcionária do cinema viu a sua filha no momento em que vendeu o ingresso e não alertou quanto à legenda, o que comprova mais uma falha no dever de informação do cinema.

 

Diante dos argumentos de Consuminho, o gerente do cinema determinou que a bilheteria fizesse a restituição do valor pago.

 

Por fim, Consuminho deu conhecimento do fato ao Procon. Ele tem consciência do quanto é importante registrar os abusos do fornecedor naquele órgão, já que tem o dever de adotar as medidas cabíveis para proteger o consumidor.

 

Faça como Consuminho e quando não for devidamente informado sobre os detalhes do negócio, exija a restituição do valor pago e denuncie o fornecedor nos órgãos de defesa do consumidor.  Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

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