As aventuras de um consumidor no Brasil O notebook que engana A história de hoje conta a aventura de Consuminho ao experimentar a frustração de descobrir que o notebook o qual comprou veio com defeito de fábrica na placa mãe. Essa frustração aumentou quando a loja e o fabricante se recusaram a realizar a trocar o produto por um outro semelhante e novo. Consuminho sempre foi uma pessoa criteriosa e antes de comprar um produto costuma pesquisar bem e colher informações de pessoas da área ligada ao produto. Assim também fez quando comprou o notebook. Pesquisou em várias lojas, ouviu amigos ligados à área de informática e confiando nas indicações dos amigos comprou o notebook X, fabricado por um dos maiores fabricantes do Brasil. Para a escolha do fornecedor, levou em consideração o fato de ser uma das maiores lojas virtuais no Brasil. Por cautela, optou por uma loja a qual tivesse filial na sua cidade e pelo pagamento através de cartão de crédito no modo parcelado. Fez a compra vinte e cinco dias antes do vencimento da fatura. Ao receber o notebook, Consuminho ficou feliz da vida, era realmente muito bonito e parecia ser funcional, até perceber que não funcionava ligado apenas na bateria, pois a mesma não conseguia armazenar carga. Consuminho ficou triste, mas como tinha tomado todos os cuidados na hora da compra, imaginava que não teria problemas, afinal de contas os fornecedores do produto eram classificados entre os melhores e maiores do Brasil. Por orientação do fabricante, levou o notebook na assistência técnica e lá foi diagnosticado defeito de fábrica da placa mãe e das duas baterias. Consuminho não teve dúvida, pegou o laudo da assistência técnica e solicitou imediatamente a troca do produto por um outro novo, vez que a troca da placa mãe diminui o valor do computador, só que para a sua decepção, tanto a loja quanto o fabricante se recusaram a fazer a troca. O fabricante disse apenas que realizaria a troca das peças, vez que estava na garantia. Diante da situação Consuminho percebeu o quanto tinha sido enganado, tanto pela loja quanto pelo fabricante. Os dois tinham pleno conhecimento do Código de Defesa do Consumidor, mas a questão era não respeitar os direitos de Consuminho. Inconformado, Consuminho comunicou à loja que o notebook encontrava-se na assistência técnica à sua disposição e solicitou a administradora de cartão de crédito o cancelamento da compra, comprovando os motivos que o levaram àquela decisão. Agora aguarda a confirmação do cancelamento da compra. Caso a administradora se recuse a cancelar, irá à Justiça buscar os seus direitos. Aos amigos os quais lhe indicaram aquele modelo, Consuminho enviou carta contando o fato para que eles parem de fazer tal indicação, sob pena de contribuírem para que mais pessoas sejam enganadas. Por fim, Consuminho aprendeu mais uma lição: excluiu do seu rol de opções esses dois fornecedores e nunca mais irá comprar nenhum produto deles. Faça como Consuminho, seja cauteloso na escolha do fornecedor, nunca deixe de lutar pelo seu direito e exclua do seu rol de opções os fornecedores os quais não respeitam os seus direitos.
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