O ônibus superlotado

A história de hoje narra a aventura de Consuminho para ser indenizado pela empresa de ônibus, pelos transtornos sofridos, bem como pelo perigo o qual fica sujeito quando utiliza o transporte coletivo, devido à superlotação dos ônibus nos trajetos.

Consuminho faz uso do transporte coletivo durante a semana para trabalhar e aos finais de semana para sair em busca de lazer. Como o ponto onde pega o ônibus fica no meio do trajeto, geralmente pega o carro superlotado e nesse caso, enfrenta o empurra-empurra, a vulnerabilidade de cair caso o motorista necessite frear o ônibus abruptamente, além dos transtornos de chegar ao trabalho com a roupa amassada e, lavado de suor. Além disso, ainda tem que suportar o trocador do ônibus ficar mandando todo mundo ir para a parte traseira do ônibus, alegando que está folgada, uma tremenda humilhação.

Certo dia, Consuminho indignado com aquela situação, resolveu consultar o Código de Defesa do Consumidor e viu que a lei determina a prestação de serviço de forma adequada, o que não estava sendo feito naquele caso.

Diante de tanta indignação, Consuminho tirou fotos da superlotação e filmou com o seu celular os transtornos enfrentados por ele e pelos outros passageiros durante o trajeto percorrido. Não teve dúvidas, enviou uma carta para a empresa registrando a sua indignação pela falta de qualidade do serviço prestado e anexou na carta fotos e um CD contendo a filmagem. Nunca recebeu resposta.

Consuminho também denunciou o fato ao Procon e ao Ministério Público, ele tem a consciência de que todos nós temos responsabilidades com a coletividade. Na justiça, Consuminho ajuizou uma ação de indenização por danos morais.

A empresa alegou na defesa que poderia transportar em pé o mesmo número de passageiros sentados, uma vez que aquela linha era considerada suburbana. Na sentença, o juiz condenou a empresa a indenizar Consuminho no valor de R$7.000,00(sete mil reais). A sentença foi reformada para diminuir o valor, mas o juiz fez questão de registrar o descaso da empresa com os consumidores, ao submetê-los a situações de perigo, bem como degradantes durante o trajeto percorrido.

Faça você como Consuminho e exerça o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.