O plano de saúde e a marcação de cirurgia

A história de hoje narra a aventura de Consuminho para fazer o plano de saúde  disponibilizar a cirurgia de urgência prescrita pelo médico.
Consuminho sofria de dores no ombro direito e apesar de todas as tentativas feitas pelo médico, teve que se submeter a uma cirurgia.
O tratamento desenvolvido já não era suficiente para impedir ou até mesmo diminuir as dores no ombro e, para não ter que prescrever morfina, o médico prescreveu a cirurgia. Na prescrição fez constar a necessidade de realização da cirurgia o mais rápido possível em razão do agravamento do quadro clínico do paciente.
Consuminho foi até a sede da operadora e ao entregar a prescrição médica foi orientado a ir para casa e aguardar que em “breve” a operadora entraria em contato para emitir uma resposta sobre a cirurgia solicitada. Consuminho perguntou quando e ouviu como resposta que não havia data nem dia para a operadora entrar em contato, mas que aguardasse até alguém do plano de saúde entrar em contato.
Indignado Consuminho solicitou um protocolo de recebimento da prescrição médica que acabara de entregar, porém ouviu como resposta que o plano não entregava protocolo. O procedimento era aguardar um contato de alguém da operadora de plano de saúde. Consuminho insistiu, disse que estava sentindo muitas dores, que nem o gelo aliviava mais e perguntou se havia alguma previsão para a data da cirurgia. Ouviu como resposta que o procedimento daquela operadora era que ele aguardasse um contato, sem qualquer previsão de dia ou hora.
Sem compreender o que havia acontecido, Consuminho consultou o Código de Defesa do Consumidor e descobriu que a negativa de acesso a dado cadastral configura crime contra as relações de consumo. Assim, enviou uma carta para a operadora de plano de saúde, com aviso de recebimento, solicitando uma posição sobre a data da cirurgia prescrita pelo médico, uma vez que a operadora não deu qualquer posição e se recusou a entregar protocolo ao receber a prescrição de cirurgia, mesmo diante da advertência de que a cirurgia deveria ser realizada o mais rápido possível em razão da gravidade do quadro do paciente. Como a operadora não deu resposta, registrou um boletim de ocorrência na delegacia de defesa do consumidor.
Na delegacia, a operadora reconheceu a falha e marcou a cirurgia de Consuminho. Faça você também como Consuminho e exerça o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

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