As aventuras de um consumidor no Brasil O polimento que não foi contratado A história de hoje conta a aventura de Consuminho ao se recusar a pagar o polimento que foi dado em seu carro, sem autorização prévia, quando colocou o carro para lavar os bancos. Consuminho viajou com o seu carro e acabou sujando o estofado dos bancos. Como é bastante cuidadoso com seus pertences, deixou o veículo em uma oficina especializada para fazer uma lavagem no estofado dos bancos. No final da tarde voltou para pegar o carro e enquanto observava que o mesmo estava limpo e brilhando muito, foi perguntado pelo gerente da loja se tinha gostado do brilho. Consuminho, sem entender a pergunta, respondeu que sim, que a pintura do carro é mais bonita quando fica limpa e brilhando. O gerente então lhe informou que tinha determinado que o funcionário aplicasse uma cera especial sobre a pintura do veículo. Era de um produto inovador, último lançamento no mercado de acessórios para veículos. Quando Consuminho dirigiu-se para pagar pelo serviço de lavagem do estofado, viu que a loja cobrava na fatura R$177,00 pela aplicação da cera importada no polimento que foi dado no carro. Consuminho imediatamente determinou ao caixa que retirasse da fatura a cobrança pelo serviço de polimento, vez que não o solicitou nem autorizou. O gerente argumentou que o carro tinha ficado mais bonito e gritando, disse que se Consuminho não pagasse iria processá-lo na justiça, pois estaria fazendo uso de um serviço sem pagar. Diante dos fatos, Consuminho foi até o seu carro e mostrou ao gerente o Código de Defesa do Consumidor onde afirma que a entrega do produto ou prestação do serviço sem prévia solicitação equivale à amostra grátis. Disse ainda que não era obrigado a contratar um serviço que não queria. Indignado com os fatos e percebendo que a loja tinha feito aquilo para induzi-lo a contratar o serviço, Consuminho saiu da loja pagando a lavagem dos estofados, não pagou pelo polimento e registrou uma reclamação no PROCON. Faça você também como Consuminho e exerça o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.
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