O que será o amanhã?

A eleição de Jair Bolsonaro (PSL) a presidente da República aumenta a expectativa sobre o futuro do Brasil. Ele respeitará a Constituição e a democracia, conforme prometeu ontem? Conseguirá governar para todos, particularmente para os mais necessitados? Seu governo respeitará a oposição, as minorias e os direitos humanos? São inúmeras as dúvidas, quase todas alimentadas pelas destemperadas afirmações feitas pelo próprio Bolsonaro e seus seguidores durante a campanha eleitoral. Eleito democraticamente por mais de 57 milhões de brasileiros, o futuro presidente precisa descer o quanto antes do palanque e montar uma equipe competente para tentar tirar o país do atoleiro em que se encontra. Não será uma tarefa fácil e, por isso mesmo, não há como responder, tão cedo, a pergunta que o Brasil inteiro está fazendo: O que será o amanhã? Por enquanto, nem a cigana tem resposta para essa dúvida. Ó Céus!

Perdeu feio

A soma dos votos brancos, nulos e abstenções (527.208) representa quase o dobro da votação do candidato derrotado ao governo de Sergipe, Valadares Filho (370.161 votos). O governador Belivaldo Chagas (PSD) obteve 679.051 votos, também quase o dobro dos sufrágios de Vavazinho (PSB) e bem acima do previsto pelas pesquisas.

A luta continua

Diante da vitória do presidenciável Jair Bolsonaro, a deputada estadual Ana Lúcia (PT) disse ter certeza “que fizemos a luta justa. Temos muita força juntos para continuar resistindo em defesa da democracia e da justiça”. Segundo a petista, “o fascismo pode ter vencido nas urnas, mas nas ruas a democracia prevalecerá”. Marminino!

Na muda

O senador eleito Alessandro Vieira (Rede) deve trocar de partido. É o que informa o jornal Estadão: “O delegado Alessandro Vieira já avisou ao partido que está de malas prontas para o PPS. A sigla de Marina Silva não atingiu a cláusula de barreira”. Ouvido pelo portal Nenotícias, Vieira não confirmou a mudança, porem disse que a Rede analisa uma fusão com o PPS e PV. Então, tá!

Feliz da vida

E quem comemorou muito a reeleição do governador Belivaldo Chagas foi o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB). Segundo ele, a expressiva votação do “Galeguinho” na capital é o reconhecimento da população ao trabalho de sua administração. “Essa parceria é fundamental para tornarmos Aracaju a capital da qualidade de vida, novamente”. Ah, bom!

Com a bancada

E o governador Belivaldo Chagas tem encontro marcado com a bancada federal. Será amanhã, em Brasília, para discutir as emendas de Sergipe ao Orçamento da União. O encontro ocorrerá no gabinete da senadora Maria do Carmo Alves (DEM). Chagas vai propor aos deputados e senadores que coloquem emendas para a educação, setor que ele pretende priorizar no seu segundo governo. Muito bem!

Vitórias reconhecidas

O senador Eduardo Amorim (PSDB) parabenizou o governador Belivaldo Chagas e o presidente eleito Jair Bolsonaro. O tucano desejou que ambos façam bons governos. “Continuarei diligente, pronto para colaborar com meu estado e o país, fazendo cobranças justas para que sejam governos sérios e voltados para a população”. Amorim também se congratulou com João Dórea (PSDB), eleito governador de São Paulo.

Cara, crachá!

Como perguntar não ofende: por que, na hora do voto, a Justiça Eleitoral exige do eleitor a apresentação de um documento com foto? Será que não acredita em seu moderníssimo sistema biométrico, desenvolvido justamente para identificar com fotografia atualizada quem teve as impressões digitais previamente cadastradas pelos próprios cartórios eleitorais? Coisas do Brasil!

Vida mansa

Qualquer cidadão precisa trabalhar décadas a fio para se aposentar. Os políticos, porém, asseguram pensão especial com muito menos tempo. No Congresso, cerca de 250 ex-deputados e ex-senadores (de Sergipe são 12) conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos de contribuição. A conta dessa mordomia é paga pelo contribuinte. Pode?

Mãos dadas

Fernando Haddad e o PT saíram gigantes da eleição de ontem. Quem pensa assim é a vice-prefeita de Aracaju e vice-governadora eleita Eliane Aquino (PT).  Ela garante que o presidenciável e o PT lutaram com bravura “em favor dos direitos das mulheres, dos negros, LGBTQI+, da juventude e das pessoas com deficiência”. Segundo Eliane, os brasileiros que disseram não a Jair Bolsonaro “vão continuar juntos, sendo a resistência do nosso país”. Homem, vôte!

Direita, volver!

De um bebinho, após as urnas confirmarem a eleição do capitão reformado Jair Bolsonaro para a Presidência da República: O Brasil está respirando naftalina. São os militares de pijama tirando as fardas dos armários para a festa de posse do colega da caserna”. Crendeuspai!

Recorte de jornal

Resumo dos jornais

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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