A quinta geração da tecnologia de rede sem fio tem um potencial enorme e muitos falam que ela seria capaz de potencializar uma quarta revolução industrial.

Mas como isso funciona? Para uma resposta, é útil observar primeiro como as redes celulares evoluíram ao longo dos anos e como o 5G não apenas se baseia nessa base, mas também estabelece novos caminhos.

Para não falar somente de forma técnica vou trazer um exemplo de comparação da velocidade de transmissão entre dois pontos distintos onde nós seremos os “dados”. Saindo de Aracaju, digamos que precisamos chegar em São Paulo, o meio de transporte escolhido reflete na tecnologia de internet que usaremos conforme imagem abaixo. Deu para entender, né?

Em uma palavra, velocidade.

O que isso significa para os consumidores? A baixa latência de uma rede 5G, ou seja, o tempo necessário para um pacote de dados viajar entre dois pontos pode alterar drasticamente a maneira como as pessoas interagem com os dados. E isso é cada vez mais necessário em um mundo em que bilhões de dispositivos estarão online nos próximos anos.

Combinada, baixa latência e alta largura de banda permitem velocidades de upload e downloads mais rápidos, abrindo uma ampla gama de benefícios em potencial: pessoas que transmitem vídeo em alta resolução em segundos, experiências de Realidade Virtual e Realidade Aumentada essencialmente perfeitas, avanços na medicina remota, a perspectiva de ajustar o fluxo de tráfego em tempo real , e muito mais.

O potencial do 5G é limitado apenas pela imaginação de um inovador.

O futuro será definido pelo movimento dos dados. Estima-se que mais de 20 bilhões de dispositivos (sejam eles smartphones, óculos de realidade virtual, sistemas de jogos em nuvem, sensores de IoT ou veículos com aplicações web) devem estar on-line nesse ano que vivenciamos, e todos farão grandes demandas de dados na rede. O 5G pode não apenas viabilizar esses aplicativos com uso intensivo de dados, mas também tem o potencial de alterar a maneira como os dados moldam nosso mundo.