O serviço de instalação que queimou o display do som

As aventuras de um consumidor no Brasil

 

O serviço de instalação que queimou o display do som

 

A história de hoje conta a aventura de Consuminho para exigir da loja de acessórios de veículos o conserto no display do som do seu carro, vez que o mesmo queimou durante a instalação pelo funcionário.

 

Consuminho trocou de carro e estava feliz da vida. O segundo passo após pegar o carro novo era instalar o som. Na loja, acompanhava atentamente o trabalho realizado pelo funcionário quando percebeu que o display que se encontrava funcionando, de repente, apagou-se. Questionado, o funcionário disse que aquilo era normal e atribuiu ao tempo de vida útil do som, que tinha apenas um ano de uso.

 

Consuminho reclamou ao gerente alegando que o som foi testado pelo funcionário antes de ser instalado e mostrando o Código de Defesa do Consumidor, exigiu que a loja consertasse o display, vez que ela é responsável pelos danos causados pelos seus funcionários. O gerente alegou que a loja não fazia conserto, apenas vendia acessórios e, portanto, não tinha como fazer nada.

 

Diante da situação, Consuminho começou a filmar o som com o display quebrado, o gerente falando que não iria consertar o som e o funcionário explicando que não sabia o que tinha acontecido, já que de fato, quando testou o som o display funcionou. Funcionou também até aquele instante antes de parar de funcionar.

 

Quando o gerente percebeu que tinha sido filmado, mudou de idéia e disse que iria mandar consertar o som enviando um funcionário com Consuminho até o lugar para realização do conserto.

 

Na assistência técnica um funcionário informou que a solução era trocar a frente móvel, já que o display não tinha conserto, entretanto, a frente não era vendido separado, apenas o som completo. O gerente da loja de acessórios orientou Consuminho a procurar um lugar que fizesse o conserto, pois não iria comprar um som para lhe entregar uma frente nova, principalmente porque custava mais caro do que o valor da instalação. Consuminho alegou que o dano foi causado pelo funcionário da loja sendo responsabilidade desta entregar o som funcionando em prefeitas condições de uso, não importando se a nova frente era mais cara do que o serviço de instalação cobrado pela loja.

 

Consuminho fez uma reclamação na justiça e antes da audiência de conciliação, a loja o convidou para substituir a frente móvel por outra nova em perfeitas condições de uso, pondo um fim na controvérsia.

 

Faça você também como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

 

 

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