Integridade é uma virtude que incomoda…
Em verdade, qualquer virtude aborrece.
Coisa do humano, oscilando entre empatia e simpatia.
Alguém sempre diz: “Fulano é simpático, mas é incapaz de ser empático, colocar-se no lugar do outro, reagir aos seus sentimentos, perante a dor e o prazer que eventualmente estes sintam”.
Coisa de pele. Os humanos são iguais, mas alguns não se combinam.
E até matam, e guerreiam por isso!
Se a simpatia nada tem com a empatia, muito pior é a antipatia, aceitá-la como defeito, como fraqueza e imperfeição.
Todos somos imperfeitos, fedidos como chulés.
Alguns, porém, adoram o próprio cheiro do que falam, do que dizem, e até do que escrevem…
Como devem ser fedorentos alguns que ousam expor seus textos, quais excrementos!
Agora, por exemplo, em reflexos da prisão do Ex-Presidente Bolsonaro, nunca tantos se exibem em falsa valentia querendo cobrar o que é impossível, desafiar a bravura da claque bolsonarista perante tanta perseguição explicita e exaltada, e difusamente espalhada!
Nunca um homem foi tão culpado de tantos variados crimes, por ele não tão cometidos, mas que já está caminhando para restar julgado e prolatado, fodido e mal pago, valendo até tal suja imprecação, porque a República assim o está exigindo, como reparo a tanto desamparo acontecido no mais-que-fatídico despautério do “Oito-de-janeiro”.
Bolsonaro, que já foi escarrado sobremodo como “Capitão-de-pijama”, enquanto brioso Guerreiro Reformado das Nossas Forças Armadas.
Para tais canídeos, portar um pijama, trata-se de uma depreciação que busca denegrir todos os Oficiais Militares, que com zelo cumpriram a sua missão e se aposentaram…
Tudo isso, perante tantos civis que deviam melhor vê-los, despidos da farda, mas permanecendo dignos e viris, e não lhes tentando desvirtuar a luta, como se fora um reproche e um fantoche, um mote tolo por chacota, suprema exaltação de covardia e soberbia, de quem não ousou por um dia sequer: servir a pátria!
Tais figuras, em tantos latidos, parecem o cão que gane, range dentes e morde, mas também engole o vomito, sem gracejo e sem orgulho, agora se refestelando em ver o Capitão Bolsonaro preso, não como punguista, ladrão, corrupto ou corruptor, mas “golpista”, o que reza pior no seu vocabulário desflorador, justo à pátria tão abusada.
O pior é o misterioso golpe jamais intentado, sem arma, nem tiro, mas como muita bagunça, um relógio quebrado e uma estátua grafitada com o batom por uma manicure…
Golpe com muita vidraçaria quebrada, mas sem vingar um corte, um entrecorte qualquer para exibir.
Se tivesse pelo menos alguma sangria que fosse, umazinha para erguer uma estátua sem pé nem cabeça, para fixar testificante tal selvageria soberbamente exaltada!
Um corte de fita ou de filme, que confirmasse uma morte, ou tentativa, algo que testificasse, pelo menos, um desforço ingente das forças da ordem, com tanta câmera de vídeo bem-posta, mas convenientemente desligada…
Só para não exibir ao vivo e em cores, tantos horrores escandidos e apurados, justo na mais alta corte pátria, onde não devia, jamais, falam os juristas não convolados, mas que findou tudo assim mal apreciado por julgadores, da mais alta inidoneidade prévia, por promiscuidade conhecida?
E como assim deve ser toda vez que a vingança entrar na ordem do dia de qualquer democracia, para restar maior lição a coibir definitiva e exemplarmente?
Não foi tudo assim, restando matéria excelente para o refestelo da valentia e da covardia, palavras que rimam e não combinam, mas estão comuns no descrito do noticiário?
Não é assim que garganteia o covarde deformador de opinião, reingerindo, todo e sempre, o vomitado, clamando os Bolsonaristas a um desafio impossível, quando a regra e a justiça, tudo entortam, como a banana brandida ao desafio da valentia?
Não é assim, com vilania, que tantos gozam e glosam, sem contemplar sua própria insolvência moral, perante a grandeza impoluta, estadeada ainda, esta sim, pelo Ex-Presidente Bolsonaro, privado de tudo; preso, algemado e sufocado? O que querem mais, ó canalhas!?
Até quando, ó tanta gente suja, imunda e sem grandeza! instilarão ódio, exibindo sua torpeza!
Seria por valentia, ou simples ordem do dia, para exibir sua fecal serventia?
Eu os vejo assim, muito banais e fecais em sua vilania.
Externando mais covardia que valentia!
Não lhes valendo, nem mesmo, nominá-los.
Por flatulência!
Valeria tanto?
Claro que não?
Nem a aquele sibilino, que mira nos pés e fulmina as ventas!
“Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? diria talvez Cícero, perdendo até quem o sabe as próprias mãos, pregadas no comum paredro, que avilta, se visse tantos Mersalinas e Vaselinas, agora muito valentes tripudiando o “capitão-de-pijama” que os incomoda ainda, afinal o têm contra si por sua integridade que persiste.
E nada como a integridade para aqueles que não a possuem!
Integridade igual a de um Vercingetórix, gaulês que restou herói enjaulado, por excelência, como melhor ironia a tantos miúdos no apupo, do seu cortejo.
Integridade como a de Alfred Dreyfus, suportando a fraude que revoltou uma França, em erro judiciário insanável, sofrendo a desonra de lhe ser quebrado o sabre, e retirado as dragonas oficiais, publicamente, sob o pátio viril de Les Invalides, e sendo matéria hostil de tanto apodo jornalista, assaz denunciado por Emile Zola, no seu famoso e inesquecível artigo, “J’Acuse”, nas páginas do L’Aurore!
Integridade a alvorecer em Jair Messias Bolsonaro, num cenário semelhante com tanto beletrista imundo, renegando a verticalidade do Mito, que retilíneo continua sem tergiversar.
Integridade de um homem que não abjura a nada do que pregou, nem enclausurado.
Mesmo a ferros torturado, em novos tempos de democracia, a invejar Torquemada e seus corifeus do Santo Ofício, tempos aos quais ninguém jamais se rendeu e condenou.
Pelo contrário! Tudo foi aprovado e sem anistia!
Mesmo porque muita gente quer ver mais!
Só para ver a quantas resiste a fibra do Mito!
Porque o “Capitão de pijama”, incomodava e continuará a aborrecer a tantos, mesmo privado de tudo: preso, algemado, manietado, sufocado, faltando-lhe quase o respiro e o fôlego, assemelhado ao Cristo pendido no madeiro, tendo que ver os seus trapos serem disputados por despojo, e ouvir os impropérios dos seus acusadores e torturadores, entre tantos torcedores da plateia.
Plateia que rima com alcateia, coletivo de lobo, em ganido, alarido e covardia.
Todos sem grandeza, porque a Integridade do Mito continua, por mais um dia, na sua própria agonia, dele sofrendo e consumindo o pão que o diabo amassou, e continuando a dizer como 1 Samuel 7:12, vencendo a tantos Filisteus: “Até aqui, nos ajudou o Senhor!”
Que Deus nos conserve o Mito e a sua Integridade!