Minha cabeça é frágil!

Desde que eu me entendo o Brasil vem querendo brigar com os Estados Unidos.

No meu tempo de menino, o maior vilão desse país era o povo Yankee, as multinacionais sendo culpadas de nosso atraso econômico.

Depois, quando a agitação cresceu, os militares ousaram interferir, derrubando o governo João Goulart, embora muitos dissessem que tudo foi uma grande covardia, com a notícia que a frota americana fundeada no Caribe, estava ameaçando a Praia Vermelha, por detrás do Pão de Açúcar.

Até hoje impera tal noticia. O Golpe de 1964 foi dado pelos marines americanos, lá na Flórida!

Curioso é que próximo desta data, os Estados Unidos conseguiram realizar famoso boicote a Cuba, botando para correr os navios Russos de Nikita Khrushchov, que estavam na surdina abastecendo o barbudo Fidel Castro, no período mais tenso da Guerra Fria, culminando com a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962.

No ano anterior, 1961, houve o famoso ataque à Baía dos Porcos, na chamada “Operação Mangusto”, que tinha como objetivo derrubar o recém-formado governo comunista e assassinar o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, que resultou em redondo fracasso com os invasores sendo vencidos, e Castro declarando “vitória sobre o imperialismo americano”, se perpetuando, enquanto dinastia, até hoje no poder.

Por esse tempo, todavia, Cuba se refez inconquistável. Conquistar para que? Deixe ela lá apodrecer.

já o Brasil, tão imenso, varonil, em vasta costa Atlântica tão extensa, baniu seu Presidente no distante Planalto Central, só com a notícia dos motores da Frota Americana sendo esquentados no Caribe, e os seus rugidos sendo ouvidos e imaginados, no além distante do Forte de Copacabana, sem retirar o sossego dos seus banhistas, naquele 31 de Março de 1964, tão exaltado por revolucionário.

De lá para cá, nunca foi tão execrado o “Golpe de 1º de Abril”, apelidado assim, só para dizer que a mentira prevaleceu e nada de fato aconteceu.

A parte tudo isso, muito sofrimento foi cantado e exaltado, sem um mártir maior a merecer louvação, e a requerer comissões sem-fins de apuração de verdades, a gritar sem fim como parafuso que não avança, até por filme premiado; “Eu estou aqui, eu estou aqui, eu estou aqui!!!”

E nesse se esgoelar sem acabar, o Brasil sempre quis comprar uma briga com os Estados Unidos, afinal somos um país farto de muita gente corajosa nas amígdalas, e porque no sonho dessa gente deveríamos enveredar por tais descaminhos onde grassam Cuba, Venezuela, et all.,.

Agora chega-nos um tratamento cruel de cobrança indevida de nossos produtos, e os encrenqueiros de sempre falam de novo em bravatas e patriotismos, justo estes que vinham menosprezando as nossas Forças Armadas, como valhacouto de ampla covardia.

Querem agora cobrar de Trump uma moderação para com o Brasil, justo porque ninguém gosta de pagar a conta, quando vem a represália.

O tema me vem agora, porque nos idos de 1993, por ocasião do Ataque às Torres Gêmeas, eu vi um desses encrenqueiros elogiar o feito de Osama bin Laden e seus celerados, justo no Brasil, uma pátria pacífica, norteada na concórdia e na boa convivência dos desiguais.

Há porém, os iguais e os desiguais…

E porque os há em demasia, do mesmo modo como Bin Laden no seu tempo, eis o Presidente Lula cutucando o cão com vara curta estribado em Alexandre de Morais, ambos capazes de tudo e dos canudos, para perseguir o que lhes estão em desagrado.

E Trump, que já tomou um balaço no pé do ouvido e sem olvido, vê que o alvo insinuado pelo Lula falastrão e pelo Alexandre, Ministro que tudo pode, não é outro senão, a sua cabeleira laranja, que tanto os incomoda.

Por enquanto, esse povo não vê, enquanto desafio, o bombardeio do Irã, acabando com a verve e valentia daquele povo aiatolá.

Não foi com muita valentia que os fanáticos do Irã cometeram a ousadia de invadir a Embaixada Americana em Teerã em 4 de novembro de 1979, numa das manifestações organizadas pelos sindicatos estudantis iranianos leais a Khomeini, tornando seus habitantes reféns, numa crise que durou 444 dias, com o Presidente Carter, um fraco, apanhando mundo a fora com sua política tola de “Direitos Humanos”, justo depois da queda de Richard Nixon e Henry Kissinger e sua détente vitoriosa, com a Russia e a China, até que um filme aconteceu libertando os reféns dos Aiatolás; Argo, salvo engano?

Não estão a ver ainda que foi um ataque cirurgicamente preciso e definitivo, realizado agora por Trump, quando não mais valiam qualquer suasória medida econômica com os fanáticos Aiatolás, porque quem tem bala na agulha aplica a tese de Theodore Roosevelt; “Fale macio e use um porrete”, e que hoje estão estendendo a nós, enquanto inimigos se ensaiando perigosos a admoestar, antes de nos abater?

Porque se Osama Bin Laden pôde se esconder, o seu fim foi cassado no leito, numa “Hora mais escura”, só para vingar novo filme.

Quanto a nós, preparemo-nos para pagar a sobretaxa, por soberba idiotia de Lula e suas esquerdas descabeçadas, querendo atacar o Dólar, que só por isso já estaria a atrair mais que um reles 50% de sobrepeso, quiçá um bombardeio sobre as nossas cabeças escudadas em casquetes de papel.

O choro porém é livre! Sobretudo dos encrenqueiros de sempre!

Dos Aiatolás do Irã que receberam agora a lição muito adiada, e dos fanáticos daqui em seu eterno desafio. – “É preciso que os Estados Unidos nos respeitem como República!

Respeitar como, cara pálida?

Quando a cabeça não pensa, não é o corpo que paga?

E quem restar alvo útil, que coloque o seu capacete de papel crepom em valentia de fantasia.

Quem sabe não sobrará um filme de “Beto Carneiro, o Vampiro Brasileiro”, com sua responsa mais que maligna!

Tratemos, por hora em previas amanhecidas de agonia, tratemos de pagar a conta mais cara, se queremos vender aos americanos.

Quanto ao mais, minha cabeça é frágil

Juízo, minha gente!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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