Volto ao tema da disputa para a Prefeitura de São Paulo capital, porque virou debate nacional.
Esperava-se que houvesse na Paulicéia um desvairado confronto entre os apaniguados de Lula, o Presidente petista, hoje representado pelo Psolista, Guilherme Boulos, e aqueles que bem ou mal seguem pelas ruas o Ex-Presidente mais-amado do Brasil: o “capitão-de-pijama”, Jair Messias Bolsonaro, que, filiado à liberal sigla, PSL, embandeirado está com o inexpressivo candidato a reeleição, o Prefeito Ricardo Nunes.
Ninguém esperava que na competição cedo amanhecida, ocorreria algo de novo na paulistana contenda, mesmo porque os outros candidatos: o apresentador de vasto Ibope, José Luis Datena, e a terna garota, Tábata Amaral, não ensejavam polarização por surpresa.
Todavia, a surpresa veio.
O candidato Pablo Marçal, um coach ou “ex-coach”, assim aviltado e desprezado, inscrito num partido nanico, o PRTB do baixinho bigodudo, Levy Fidelix, folclórico defensor do aero trem em campanhas presidenciais bisonhas, justo no menor partido entre todos concorrentes, sem tempo algum na TV e nenhum programa eleitoral, dito gratuito; candidato desprovido de um padrinho e lutando, em duelo contra tudo e todos com as próprias mãos e dedos sozinho, como ninguém o pensaria ter qualquer chance de angariar meia dezena de votos…
E contra a velha imprensa, inclusive, sempre isolado e escanteado, em abundante desarrimo, só com as armas do seu existir, somente…
Armas, com as quais no seu dizer, vencera a pobreza e conseguira acrescer vasto patrimônio, em fortuna de bilhões e não milhões, segundo o seu agir exposto ao Sol e em treva ao desabrigo, e sem negar os seus erros próprios, juvenis cometidos, enodoando-o para sempre, até por condenações exaradas e prolatadas em seu desfavor…
Condenações que lhe não restaram, por final, transitadas em julgado, porque a justiça é assim, lenta, imprecisa e pouco acreditada,,,
E o tempo lhe conferiu a prescrição da pena, por inimputabilidade do erro menor cometido, algo que em política nunca o irá, jamais, perdoar, embora a outros bem caiba a alforria, por “des-condenação”, em figura nova, do filigrano argumento processual, só por estranha troca de destino, em patranho desfecho sem nenhum desafino denunciado.
Em outras vias e em bom ou mal desatinos, a presença de Pablo Marçal tem sido amplamente denunciada porque tem colocado, completamente zonzos, todos os demais candidatos, aí incluídos os seus torcedores espalhados e desarrimados Brasil a fora, e São Paulo, dentro e fora, derrubando-os todos nos argumentos das suas ideias expostas, sendo rápido, objetivo e certeiro, despertando-lhes o umbigo real de cada um, tirando-os do sério, e os desmascarando.
Nos seus embates, Marçal vem utilizando comparações nunca ilícitas, mas jocosas e xistosas em apelidos recorrentes, como o do “bananinha”, ao Prefeito Nunes, por sua administração inócua e inoperante, o da candidata, nada angelical, Tábata Amaral, chamando-a pejorativamente de “chatábata”, e desfigurando-a como mocinha em inocente pose de açucena…
E até zurrar a cena contracenando e trocando o nome de Boulos, por “Boules”, ironizando-o enquanto “comedor de açúcar”, insinuando-lhe, dele simpatia pela liberação do consumo de drogas e o seu cultuar tribal, por linguagem neutra Woke, em vasto desprezo e menosprezo aos “filhes dessa terre” no hino pátrio varonil mal cantado; sem falar que por final, tem roubado pior a cena do volumoso Datena”, que em gestos vis e incivis, e dando pena, perdeu a força do argumento, preferindo a grosseria de partir para as vias de fato, com cadeira e tudo, no cenário se armando, ressuscitando o seu orangotango interior; por King Kong enfurecido, a quem não vale qualquer arrazoado.
E neste mal aquinhoado, eu bem poderia parar por aqui, afinal a cadeirada desferida pelo Datena foi louvada e bem advinda até nesse meu esquadrinho onde vagueiam os meus parcos leitores…
Porque é bem comum a ira do vulgo quando lhes despertamos da ignorância onde hibernam, e das pocilgas onde se refestelam…
Daí os muitos gorilas escondidos e mal despertados como Datena, cujo ato foi louvado igual à facada sem êxito no Bolsonaro e até o balaço mal apontado na orelha de Trump.
E como tem sido infeliz o desfecho até agora, alguns já temem a eleição perdida e já querem aproveitar a cadeirada para eliminar o Marçal dos próximos embates.
Quanto a mim, sem fama ou auriflama, alguns me querem cercear, só porque os meus escritos, tolos escritos!, os incomodam também.
Querem cerceá-los, é verdade!
Mas toda quinta, essa gente vem me seguir como ursos sedentos ao mel.
Teriam os meus “textos de quinta”, algum atrativo canabis, que os prende a tantos como hidromel, espécie de marijuana, enquanto droga de tanta dependência, para fruí-los toda semana?
Se é ou não, não me lancem cadeiradas!