“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Constituição Federal de 1988, artigo 205. De qualquer forma o governo tem apoiado bastantes programas de inclusão digital, mas ainda não em número suficiente para atingir todos os recantos do Brasil. Vejamos alguns deles: O Ministério de Ciência e Tecnologia possui um programa de inclusão digital pelo qual é possível solicitar recursos para o governo federal, dando uma contrapartida de 10%, por meio da preparação de um projeto não tão complexo assim. Alô?!?! Prefeitos que estão assumindo seus mandatos… É hora de fazer alguma coisa em benefício real do povo. O projeto ForSoft é uma iniciativa do governo federal e tem como grande objetivo a formação de jovens de comunidades carentes para a função de programadores de computador em nível médio. A meta para 2009 é que atinja 10.000 jovens em todo o país. Desse total, partindo do pressuposto que as turmas de programação têm em média 70% de reprovação, teremos 3.000 novos programadores. É um número razoável. Entretanto, o melhor de tudo é que o projeto tem apoio de várias empresas da iniciativa privada que vê no projeto a formação de mão de obra que precisa, ou seja, esse pessoal sai direto do curso para trabalhar nas empresas. Aqui em Sergipe, o governo do Estado, através do SergipeTec, tem uma iniciativa bastante semelhante ao projeto ForSoft. Um curso de programação Java está sendo ministrado (com previsão de conclusão ainda no primeiro semestre) e vai capacitar um conjunto de jovens para alavancar mão de obra para trabalhar, não somente nos projetos do Estado, mas também da iniciativa privada. Um projeto mais ousado ainda é o Sergipe Digital (já comentado em outras colunas). Entretanto, parece um segredo guardado a sete chaves. Tentei conversar com alguns gestores de tecnologia, mas ninguém quis adiantar nada de como está o projeto. Espero que esteja andando pois ele, quando implementado, trará vários benefícios para a inclusão digital em todo o Estado. Para finalizar esta nossa “série” de colunas de inclusão digital queria fazer as seguinte colocações: 1) Afirmamos que a inclusão tem que vir por meio de incentivos do governo; 2) O governo possui vários programas para dar capilaridade e chegar aos recantos do país; 3) O que precisa agora é divulgar o máximo possível esses programas e envolver pessoas (políticos, voluntários, comunidades, etc) para conseguir (e aplicar) recursos com o objetivo de trazer os benefícios deste, cada vez mais encantador, mundo virtual. YouTube vai para a TV através dos videogames Na semana passada o Google, através do YouTube, inovou mais uma vez. A partir dos consoles do Wii e do PlayStation3, o usuário pode assistir seus vídeos preferidos do YouTube, ou seja, vai ver os vídeos na TV. A interface foi personalizada e foi feita de forma a facilitar o uso. Ainda tem a possibilidade de reprodução automática de vídeos relacionados na seqüência, o que simularia uma grade de programação. Fora de série. É mais um passo na união da internet com a TV. O lado tecnológico da posse de Obama A posse de Barack Obama foi transmitida via internet com a tecnologia Silverlight, da Microsoft.
Olhando este texto a única coisa que me vem em mente é que nem precisaria mudar nada para tornar a inclusão digital uma obrigação do Estado. Se a gente considera o mundo digital (veja a coluna da semana passada) como sendo parte fundamental do processo de ensino/aprendizagem, consequentemente, teríamos que o Estado precisaria dar a TODOS acesso ao mesmo. Infelizmente a interpretação das leis nem sempre segue as leis da lógica e justamente por isso, o texto deveria ser alterado para “A educação com inclusão digital…“. Uma pena que em 1988 não se discutia nada de inclusão digital ainda.
O produto foi escolhido pelo Comitê de Inauguração Presidencial, que cuida de todos os assuntos da posse do novo presidente americano, inclusive dos detalhes tecnológicos.
Quem se deu bem nessa história foi a Microsoft que, com certeza, fez com que muitos usuários tivessem que instalar o plugin no seu browser. Ruim para a Adobe, que viu o concorrente do Flash ganhar fôlego.
Depois disso, pipocaram centenas de reclamações de usuários anti-MS, dizendo que tudo era um jogo político e que Obama estaria querendo beneficiar a empresa de Redmond.
Ainda não conheço a fundo o Silverlight, mas pelas análises que li no final do ano passado me pareceu um produto bem acabado e que não deixa nada a desejar ao famoso Flash. Bem, tecnologias a parte, tomara que Obama consiga conduzir melhor os Estados Unidos e que essa crise (gerada na era Bush) acabe logo.
O lado tecnológico da posse de Obama, parte 2 (por Hugo Dória)
Assim como o colega Andrés eu também gostaria de me expressar a respeito da transmissão, com uso do Silverlight, da posse de Obama.
Muita gente, principalmente os anti-microsoft, reclamou do uso de uma tecnologia proprietária e não multi-plataforma para algo que deveria ser de utilidade pública. Alguns reclamavam e até davam algum motivo sensato. Outros, entretanto, mal sabiam do que se tratava a tecnologia e já estavam gritando. Teve até gente chiando porque o Flash não foi usado, mas estas mesmas pessoas esqueceram-se que o flash também é proprietário e não roda bem em todas as plataformas e/ou arquiteturas.
Um fato curioso é que enquanto as pessoas reclamavam, a Microsoft trabalhava. Ela, de certa forma, fez com que a Novell mobilizasse um time de desenvolvimento do MoonLight (versão opensource do Silverlight) para que houvesse uma melhor compatibilidade com a tecnologia que seria usada na transmissão. Obviamente ela não fez isso porque é boazinha. Na verdade, a Microsoft finalmente acordou para o mercado e percebeu que é preciso se adaptar às novas realidades. Não adianta mais negar a existência do Linux e do Mac, pois agora há uma maior troca de informações e uma concorrência mais acirrada (principalmente em tempos de crise).
A parte boa dessa história é que quem ganha com toda essa concorrência isso somos nós, usuários.
Parabéns, Mac (Por Hugo Dória)
Em 24 de Janeiro de 1984 nascia o primeiro Macintosh, hoje conhecido como Macintosh 128k. Na época do seu lançamento sua configuração nem era tão fantástica assim, mas sua interface gráfica era bem revolucionária, o que causou bastante furor no mundo de TI. Sem dúvida alguma foi um grande passo da informática.
A apresentação deste Macintosh também foi algo memorável. Durante ela Steve Jobs colocou um disco na máquina e acionou o sintetizador de voz do Mac, que começou a falar para a platéia e até tirou sarro com a IBM. Se hoje parece coisa de E.T, imagine na época (deve ter sido o máximo). Ah! E para os saudosistas de plantão há um vídeo desta apresentação disponível no YouTube.
Até a próxima semana!
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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