Padrões web para quê? (por Hugo Doria) Finalmente o Firefox 3.5 foi lançado, e esta é uma boa notícia por si só. Essa versão teve uma melhora significativa no desempenho (principalmente no javascript) e suporta muitos dos recursos do HTML5, como tags de vídeo e audio embutidas no próprio browser. Sim, você não precisa mais de flash – ou qualquer plug-in – para publicar vídeos no seu site, por exemplo. Entretanto, eu não vim falar do Firefox (foi só um jabá), mas de uma coisa que ele costuma respeitar: os padrões web.
Pessoas diferentes usam browsers diferentes na hora de navegar na Internet. Por isso, na hora de desenvolver uma página é preciso ter certeza que ela poderá ser vista em navegadores diferentes. Seguir os padrões web é meio caminho para garantir isso.
O crescimento da web também tem gerado diversos desafios como, por exemplo, permitir que deficientes visuais possam navegar e interagir com ela. Além disso, é preciso garantir que sua página será indexada corretamente pelos buscadores. Tudo isso só é possível se os padrões forem seguidos corretamente, o que traz traz benefícios para todo mundo, incluindo os usuários e os próprios desenvolvedores.
Infelizmente ainda existem muitos que ignoram os padrões existentes e criam páginas pobres, que funcionam apenas em browsers antigos e ultrapassados (Internet Explorer 6 é um exemplo disso). Inclusive, há vários portais daqui de Aracaju que se encontram nesta situação. Este pessoal precisa lembrar que o Firefox, por exemplo, já possui cerca de 30% do mercado, e que deixar seu site inacessível para esta parcela de usuários não vale a pena. Mas eu aposto que estes desenvolvedores, geralmente inexperientes, devem pensar: “Padrões web, para quê? Deixa isso para lá”.
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Caro Andrés,
Gostaria de expressar a minha concordância coma vossa coluna no tocante a essa questão de profissional, regulação e mercado. Gostei também do que a Cristina Castro escreveu e no fundo tudo isso depende da óptica ou melhor do ângulo que se observa esta discussão. Aí vai uma opinião de como pensa o empresariado, tenha certeza disso:
Existe uma máxima a ser observada neste contexto e para qualquer profissão: DINHEIRO É INVERSAMENTE PROPORCIONAL A SEGURANÇA”, com isso fica claro que quem se arrisca mais tende a ganhar mais e quem quer por o burrinho na sombra vai estar seguro e com dinheiro limitado. Para quem gosta de empreender, dinheiro limitado nunca será suficiente. As empresas têm que escolher bem quem contrata, se contratar mal não dá pra consertar no meio do caminho. Na Iniciativa Privada existem muitos profissionais competentes regulados ou não que estão com o corpo, mas não com a alma na empresa. Ele não está comprometido em usar a sua competência focada em correr riscos em buscas dos sonhos da empresa. Ele está passando uma chuva e quer um cargo estável em alguma empresa ou órgão público. Nada contra, é questão de perfil, este concentrará a sua capacidade em uma prova de concurso para ser funcionário de carreira no segmento governamental.
Então cada vez mais o RH tem que selecionar perfis profissionais que se enquadrem a nova onda, optando pela competência técnica aliada a networking, comportamento, etc. Contratar um profissional que largou tudo e foi dar a volta ao mundo com uma mochila nas costas com certeza trará mais bagagem a empresa de que escolher um estudioso que ficou entre 4 paredes a sua vida inteira. Esse assunto rende. André Nou
NOTA: Como vocês puderam notar, meu amigo Andrés está de férias. Espero que ele esteja aproveitando bem seus dias no Havaí. 🙂
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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