Pagando o combustível com cartão de crédito

A história de hoje narra a aventura de Consuminho para exigir do posto de combustível o preço da gasolina para pagamento no cartão de crédito igual ao preço cobrado para pagamento em dinheiro.

Consuminho foi abastecer o carro e ao pagar percebeu que o preço cobrado para pagamento no cartão era maior que o preço cobrado para pagamento em dinheiro. Reclamou argumentando que o pagamento era para o vencimento do cartão, mas o bombeiro disse que não podia fazer nada, era ordem do dono do posto. Foi falar com o gerente que repetiu ser ordem do dono do posto e que o posto pagava 5% a administradora nas vendas feitas no cartão.

Inconformado, Consuminho ainda argumentou que também pagava uma taxa de administração para fazer uso do cartão e que não era correto ser obrigado a arcar com os custos do posto,pois assim estaria pagando duas vezes pelo mesmo serviço, mas não houve jeito.

Diante dos fatos, Consuminho tirou foto do anúncio constando o preço do combustível para pagamento em dinheiro e para pagamento no cartão de crédito e fez uma denúncia na Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público. Lá, ele descobriu que outras pessoas haviam feito a mesma reclamação.

Após algum tempo, Consuminho tomou conhecimento através da imprensa de que o Ministério Público havia ajuizado uma ação coletiva de consumo para obrigar o posto a não cobrar valores diferenciados para pagamento não parcelado no cartão e para pagamento com dinheiro.

O tempo passou e a ação ajuizada pelo Ministério Público foi julgada favorável ao consumidor pelo Superior Tribunal de Justiça que determinou ao posto que se abstenha de cobrar preços diferenciados para pagamento em dinheiro e cartão de crédito (não parcelado).

Assim, Consuminho ficou feliz por perceber o quanto é importante o consumidor reclamar nos órgãos de defesa do consumidor.

Faça como Consuminho e procure fazer a sua parte. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.